Querendo ou não...tudo se desgasta e nada é para sempre, e até mesmo porque essa ideia de "amor eterno" tem que acabar, porque isso não existe, isso é uma ilusão a mascarar ou de camuflar a dura e verdadeira realidade em que as pessoas gostariam que não fosse verdade de nada que se vê e sentem.
E o Raul Seixas, estava passando por um processo árduo e amargo por achar que uma vida de relação de amor era isso, onde se há a ideia de 1+1=2 (closed). Essa é a utopia do "amor" matemático, em que ele teve que se desfazer em meio ao deserto do desconhecido.
Mas mesmo passando essa grande dor e angustia, ele teve que cair de "joelhos" perante o que não se pode negar ou de evitar ou de combater, mas a encarar a realidade de que amor nunca foi isso que socioculturalmente criaram para apenas contaminar ou de minar totalmente a sua liberdade em nome de um tal "compromisso" de amor. Mas o que é "compromisso" se não um pacto de escravidão mútua em se perpetuar o que não se pode ser eternizado. Esse "amor/ego" apenas caracteriza-se no isolando e fechando-se para algo mais além do que "brincar de amor" embasado puramente em contos de fadas.
Em viver um perfil de "amor" assim, apenas se vê uma repetida história de "atores" e "atrizes" interpretando papéis ou funções dentro de um teatralismo, cujo o tema da novela do "vale apena ver de novo" é: ("Um pacto de amor", onde a sua liberdade é o seu preço).
Eu tenho me deparado e observado que muitas pessoas ou casais apenas vivem velando o "morto", e por muito tempo, sem se darem conta de que é hora de "enterrar" o "morto". E vejo a terrível resistência em não aceitarem a realidade nua e crua ao qual os afligem, numa tentativa frustrada de ainda na falsa esperança de negociar ou de ir contra a real natureza do processo de caráter humano.
E o Raul Seixas teve que nascer de novo, só que para o AMOR desconhecido, o amor que liberta, o amor que aprecia, o amor que ama, um amor 'estando' e nunca 'tendo' nada e ninguém, e um amor que promove a interatividade entre todas as outras multi-formas de relações afetivas em liberdade de amor entre o desejo mútuo dos envolvidos para com o genuíno AMOR transcendental.
Quando ele disse pela primeira vez para a parceira dele que autrora ele a tinha como "mulher ou esposa", que o AMOR que liberta, foi aí nesse ponto que ele passou a ser livre em si mesmo em amor e para o AMOR puro e consciencial, quando ele a devolveu a liberdade para a parceira de caminhada....porque somente nesse AMOR CÓSMICO é que há a cura pessoal onde o ego é dissipado.
Porque fora desse AMOR não se há uma relação de amor de verdade, se há apenas uma relação de pura barganha, de obrigações ou deveres, onde tudo é servir um ao outro em função das regras ou normas que um impõe ao outro....então sendo assim, ninguém faz nada por amor, apenas cumpri tarefas e agendamentos, e nessa ninguém faz nada por vontade própria ou por amor de se fazer tudo por puro prazer naquele momento e não a vida toda a fazer a mesma coisa, mas porque naquele momento se viu na vontade e prazer de fazer o que o próprio coração em liberdade "mandou" fazer para o outro na total liberdade.
Uma relação contratual nunca teve realidade em si mesma, mas as crenças do que os homens criaram para aprisionar as pessoas é tudo bem aceito cegamente, apenas por achar e seguir o que a maioria faz, pegando e acreditando apenas no fim da história de uma idiotice invenção, sem recorrer as origens do assunto em questão.
Eu não trouxe essa mensagem para polemizar ou impor nada a ninguém, mas apenas para uma reflexão maior da verdadeira natureza humana que é tão distorcida e dada como uma "verdade absoluta" pela classe religiosa em parceria com o sistama atual. Onde é apenas invertida os valores das coisas. Onde um dos grandes problemas, entre vários que observo nas pessoas, é que elas têm o hábito de confundir comum com certo e diferente com errado!.Tudo que é passado pelo crivo machista e sociorreligioso acaba cegamente sem hesitar a aceitar tudo sem processar nada do que é decretado, tendo esse lixo cultural moralista como uma "verdade da maioria" a ser a ceita.
É notório que um "amor/ego" que tira a liberdade de ambos.....só se vê mesmo escravos e senhores, e não vidas livres para o amor real e amplo. (~ Renato Brito)
"CADA HOMEM É SEU ABSOLUTO LEGISLADOR, O DISPENSADOR DE GLÓRIA OU ESCURIDÃO PARA SI MESMO, SÓ ELE DECRETA A SUA VIDA: A RECOMPENSA E PUNIÇÃO".
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Um "amor" matemático é profano, um "amor" de todos os mortais.
ResponderExcluirAnimais
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