28 de ago. de 2022

Lula nadou de braçada na entrevista do JN

Nas redes sociais, 15 milhões de pessoas acompanharam as postagens sobre a entrevista de Lula ao JN, mais do que a audiência de Bolsonaro, que foi de nove milhões

Quem esperava uma entrevista pesada, como a do presidente Jair Bolsonaro, na segunda-feira, certamente ficou surpreso com a sabatina do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional (TV Globo), na quinta-feira. O clima de grande expectativa em torno da entrevista, decorrente do histórico de desentendimentos entre o líder petista e a emissora, foi desanuviado logo no começo, quando o âncora do programa jornalístico de maior audiência da televisão brasileira, ao formular sua pergunta sobre a corrupção nos governos petistas, fez a ressalva de que o ex-presidente não devia nada à Justiça.

Daí para a frente, Lula ficou à vontade, ora sorridente, ora veemente, respondendo às perguntas de acordo com sua conveniência. Algumas vezes, tergiversou; outras, mandou recados aos diferentes públicos que pretende seduzir na campanha eleitoral. Foi o caso da nomeação do novo procurador-geral da República, caso seja eleito. O petista deixou no ar se aceitará a lista tríplice tradicionalmente eleita pelos procuradores, como fez durante seu governo. Sem nunca perder a elegância, foi mais atencioso com Renata Vasconcellos do que com Bonner. O Lula ressentido dos palanques eleitorais deu lugar à nova versão do Lulinha Paz e Amor, 20 anos depois. O petista estava de bem com a vida e convicto de que sua volta ao poder, em parceria com o ex-tucano Geraldo Alckmin, é a chave para resolver os problemas do país.

Não concordo com a tese de que os jornalistas refrescaram deliberadamente Lula, apenas não tiveram oportunidade de confrontá-lo como fizeram com Bolsonaro, porque Lula foi muito esperto e estava preparado para vender seu peixe com competência. Fez isso de forma menos propositiva do que Ciro Gomes, por exemplo, mas muito eficiente para resgatar seu legado como presidente da República por dois mandatos, que deixou o governo com altos índices de aprovação. O caminho crítico era a Operação Lava-Jato, mas esse tema Lula tratou como um erro judicial, da qual foi vítima, o que muda a natureza de sua prisão. Aproveitou para desqualificar o ex-juiz Sergio Moro, que o sentenciou à prisão, e só faltou bater no peito para dizer que seu governo criou condições para todas as investigações da Lava-Jato, ao fortalecer os órgãos de controle e não interferir na Polícia Federal nem no Ministério Público Federal. 

Quando questionado sobre o mensalão, derivou para a crítica ao chamado orçamento secreto, no valor de R$ 16 bilhões. Aproveitou a oportunidade para fustigar Bolsonaro, que chamou de "bobo da corte". Disse que o atual presidente da República entregou o Orçamento da União ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que libera o pagamento das emendas parlamentares diretamente com os ministros. Lula defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff, mas dela manteve distância regulamentar. Criticou os comunistas cubanos e chineses, demarcando território em relação à esquerda e encheu a bola do vice Geraldo Alckmin, para agradar aos eleitores de centro e mostrar que a polarização entre PT e PSDB era do bem, pois se tratavam como adversários, enquanto a luta do bem contra o mal preconizada por Bolsonaro seria de natureza fascista.

Caiu na rede Visto por esse ângulo, Lula aproveitou a oportunidade para consolidar seu favoritismo nas eleições, mas as coisas não acontecem tão fácil assim. O resultado da entrevista não pode ser avaliado pelo desempenho de Lula frente aos jornalistas da TV Globo, apenas. Não, existe uma guerra de versões nas redes sociais. A imagem que Lula tentou construir não será exatamente a que gostaria, será o resultado do seu desempenho e das críticas dos bolsonaristas. Hoje, isso é mensurável nas redes sociais, embora a prova dos nove seja a pesquisa de opinião feita com os eleitores, em bases estatisticamente confiáveis. 

 Nas redes sociais, 15 milhões de pessoas acompanharam as postagens sobre a entrevista de Lula ao JN, mais do que a audiência de Bolsonaro, que foi de nove milhões. Lula teve boa aprovação ao defender a presença de Alckmin na sua chapa. Também faturou quando criticou o ódio na política. Em contrapartida, as redes reagiram negativamente quando não respondeu sobre a lista tríplice e chamou Bolsonaro de "bobo da corte". Também se desgastou quando disse que a solução para o orçamento secreto era negociar com os deputados. 

Segundo a Quaest Pesquisa, Lula teve 48% de menções positivas e 52% de negativas. Saiu-se melhor do que Bolsonaro, que teve 35% de aprovação, mas ficou aquém de Ciro Gomes, que somou 54%. Trocando em miúdos, a percepção de que Lula nadou de braçada na entrevista do JN é válida se examinarmos seu desempenho na tevê, mas isso não se traduz nas redes sociais, onde os bolsonaristas são muito mais organizados do que os petistas.

As próximas pesquisas de opinião nos dirão se as entrevistas provocaram alguma alteração do quadro eleitoral. Amanhã, comento o desempenho de Simone Tebet (MDB) ontem à noite, no Jornal Nacional.


BOLSONARO ENTROU PARA OS ANAIS DA HISTÓRIA. CONFIRA

Depois de Bolsonaro ser eleito e reeleito por 2x, (2020/2021) como o maior corrupto do planeta, ele agora é considerado um dos maiores negacionista do mundo. 



24 de ago. de 2022

Clara Nunes faria nesse mês de agosto 80 anos

A grande mídia e os portais convencionais de comunicação não deram a mínima em comemoração para uma das maiores cantoras de todos os tempos, que faria no dia 12 de agosto de 2022, 80 anos. 

Tributo a DEUSA Clara Nunes 

E por essa razão faço em particular uma celebração e homenagem em memória dessa grande fenomenal artista que jamais deveria ser tratada no total descaso e no esquecimento. 

Clara Nunes, nome artístico de Clara Francisca Gonçalves Pinheiro (Paraopeba, 12 de agosto de 1942 — Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983), foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. 
Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu à umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Foi uma das cantoras que mais gravaram canções dos compositores da Portela, sua escola de samba de preferência. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam discos. Durante toda a sua carreira, vendeu quatro milhões e quatrocentos mil discos. 

Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos. 

Biografia Mais jovem dos sete filhos (José, Maria, Ana Filomena, Vicentina, Branca e Joaquim) do casal Manuel Pereira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes, nasceu em uma família muito humilde do interior de Minas Gerais, no distrito de Cedro, à época pertencente ao município de Paraopeba, e que depois emancipou-se com o nome de Caetanópolis. Ali viveu até os quinze anos. 

Marceneiro na fábrica de tecidos Cedro & Cachoeira, o pai de Clara era conhecido como "Mané Serrador" e também era violeiro e participante das festas de Folia de Reis. Manuel faleceu vítima de atropelamento em 1944, e sua esposa entrou em depressão e faleceu de câncer em 1948. Aos seis anos, Clara, já órfã de pais, foi criada por sua irmã Maria, apelidada de Dindinha, e por seu irmão José, conhecido como Zé Chilau. Nessa época Clara participava de aulas de catecismo na matriz da Cruzada Eucarística, e cantava ladainhas em latim no coro da igreja.

Segundo as suas próprias palavras, cresceu ouvindo Carmem Costa, Ângela Maria e, principalmente, Elizeth Cardoso e Dalva de Oliveira, das quais sempre teve muita influência, mantendo, no entanto, estilo próprio. Em 1952, ainda menina, venceu seu primeiro concurso de canto organizado em sua cidade, interpretando "Recuerdos de Ypacaraí". Como prêmio, ganhou um vestido azul. Aos 14 anos, para ajudar no sustento do lar, Clara ingressou como tecelã na fábrica Cedro & Cachoeira, a mesma para a qual seu pai trabalhara. 

Em 1957 teve que se mudar às pressas para Belo Horizonte. Foi morar com sua irmã Vicentina e seu irmão Joaquim, que viviam na casa de uma tia paterna, por causa do assassinato de seu primeiro namorado, cometido no mesmo ano por seu irmão, Zé Chilau, que queria defender a honra da irmã, que estava sendo difamada por este rapaz, pois não aceitou o término do relacionamento, e estava sendo alvo de comentários maldosos na sua pequena cidade natal. Após o crime seu irmão ficou muitos anos foragido, reaparecendo quando Clara já era famosa, e então ela pôde ajudá-lo a não ser condenado pela justiça. Na capital mineira, trabalhava como tecelã em uma fábrica de tecidos durante o dia inteiro, e a noite estudava o curso normal de formação de professoras. Aos finais de semana, participava dos ensaios do coral da igreja, no bairro Renascença, onde vivia com os irmãos, primos e tios. Acabou se afastando do catolicismo, e junto de sua amiga de infância Lalita, começou a frequentar centros espíritas de mesa branca, e converteu-se ao kardecismo, onde conseguiu algumas cartas psicografadas dos pais. Naquela época, conheceu o violonista Jadir Ambrósio, conhecido por ter composto o hino do Cruzeiro. Admirado com a voz da adolescente, Jadir levou Clara a vários programas de rádio, como "Degraus da Fama", no qual ela se apresentou com seu nome de batismo, Clara Francisca. 

Surge Clara Nunes No início da década de 1960, conheceu também Aurino Araújo (irmão de Eduardo Araújo), que a levou para conhecer muitos artistas. Aurino também foi seu namorado durante dez anos. Por influência do produtor musical Cid Carvalho, adotou o nome artístico de Clara Nunes, usando o sobrenome da mãe. Quando solteira se chamava Clara Francisca Gonçalves, depois de casada adotou o sobrenome Pinheiro. 

Em 1960, já com o nome de Clara Nunes e ainda trabalhando como tecelã, ela venceu a etapa mineira do concurso "A Voz de Ouro ABC", com a música "Serenata do Adeus", composta por Vinicius de Moraes e gravada anteriormente por Elizeth Cardoso. Na final nacional do concurso realizado em São Paulo, obteve o terceiro lugar com a canção "Só Adeus" (de Jair Amorim e Evaldo Gouveia). 

A partir daí, começou a cantar na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte. Por conta dos compromissos profissionais na área musical e as constantes viagens, teve de deixar o emprego na fábrica de tecidos e também o colégio. Durante três anos seguidos foi considerada a melhor cantora de Minas Gerais. Ela também passou a se apresentar como crooner em clubes e boates da capital mineira e chegou a trabalhar com o então baixista Milton Nascimento — àquela altura conhecido como Bituca. 

Naquela época, fez sua primeira apresentação na televisão, no programa de Hebe Camargo em Belo Horizonte. Em 1963, ganhou um programa exclusivo na TV Itacolomi, chamado "Clara Nunes Apresenta" e exibido por um ano e meio. No programa se apresentavam artistas de reconhecimento nacional, entre os quais Altemar Dutra e Ângela Maria. 

Viveu em Belo Horizonte até 1965, quando seu namorado Aurino a orientou, informando que ela teria mais chances de ser famosa se morasse em São Paulo ou no Rio. Como ele tinha família no Rio e conhecia tudo na cidade, Clara sentiu-se mais segura, e decidiu mudar-se para o Rio de Janeiro, vindo de carro com o namorado. Ela alugou um quarto e passou a viver no bairro de Copacabana, onde viu o mar pela primeira vez, ficando encantada, o que lhe deu mais inspiração musical.

Leia mais...https://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_Nunes



18 de ago. de 2022

Bolsonaro se DESCONTROLA e AGRIDE Youtuber

Fui até o Palácio da Alvorada questionar o gado bolsonarista e o próprio Bolsonaro apareceu para falar comigo e eu o coloquei contra a parede. Esse é o Presidente da República do nosso país...


 

4 de ago. de 2022

A rotação da Terra está mais rápida e tem dia mais curto já registrado

A Terra teve seu dia mais curto, graças a uma oscilação em seu eixo, o que significa que ela completou um único giro em uma fração de segundo em menos de 24 horas. 
O dia 29 de junho foi 1,59 milissegundos menor que 86.400 segundos, ou exatamente 24 horas. Nas últimas décadas, a Terra tem sido mais propensa a desacelerar, dando dias marginalmente mais longos. Mas nos últimos anos, essa tendência se inverteu e os dias foram ficando cada vez mais curtos. 

Se a Terra continuar acelerando, isso pode levar ao primeiro requisito de subtrair um segundo dos relógios atômicos.

Não é incomum que a Terra oscile - a rotação que experimentamos como dia e noite nem sempre acontece exatamente em linha com seu eixo , a linha entre os pólos norte e sul. 

Isso porque não é uma esfera precisa.

O planeta tem uma protuberância no equador, enquanto os polos são ligeiramente achatados, o que significa que a Terra é ligeiramente elíptica. 

Outros fatores também podem atrapalhar a rotação, incluindo as marés oceânicas e a gravidade da lua. 

Leonid Zotov, professor de matemática, acredita que a Terra pode estar girando mais rápido por causa de um movimento periódico chamado "oscilação de Chandler". 

A oscilação foi detectada pela primeira vez no final da década de 1880, quando o astrônomo Seth Carlo Chandler notou que os polos oscilaram durante um período de 14 meses. 

Essa oscilação começou a desacelerar no início dos anos 2000, atingindo mínimos históricos desde 2017. 

E entre 2017 e 2020, "desapareceu" 

As oscilações da Terra não mudam muito no dia-a-dia. Mas eles são importantes para manter o controle para que o relógio atômico possa permanecer preciso para coordenar com precisão o GPS e os satélites de observação da Terra. 

Fonte: https://www.sciencealert.com/earth-ju...
 



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