16 de mai. de 2015

EU NÃO CREIO EM DEUS, MAS SEI QUE ELE EXISTE


Acreditar em deus é uma crença, assim como não acreditar, também é uma crença.

Então me perguntaram se eu acreditava em deus: e eu respondi que não, logo, disseram que eu era ateu. Eu respondi que não era ateu na concepção humana em relação ao deus que serve de referência para o humano acreditar ou não.
Isso é confuso? Não, é muito simples: tanto aquele que acredita em deus e aquele que é considerado ateu por não acreditar no deus da humanidade, ambos, têm crenças. Ambos funcionam da mesma maneira: ignorantes de si.

O indivíduo que se diz ateu, ele apenas não tem a mesma crença daquele que crê em deus, mas o seu “não acreditar” também é uma crença: a crença de não crer no deus da humanidade. E tanto um como outro, baseiam-se em suposições.

A pergunta seguinte foi: então, depois dos seus esclarecimentos, bem pessoal, você acredita que deus existe? Em resposta, eu disse: não se trata de acreditar, e sim, de saber com veemência que ele existe, o que ele é, quem ele é e tudo que ele fez. Saber sobre ele não é o mesmo que crer nele, muito menos apenas crer que ele existe. E eu reforço que estou falando daquele que a humanidade, através de todas as religiões e meios espirituais, tem como ser supremo: criador, deus, ala, todo poderoso, etc.

Outra pergunta: e por que você não fala abertamente deste deus que diz conhecer e que é o deus da humanidade? Em resposta: porque, se você acredita num deus, só cabe a você se enquadrar nisso. Agora, aquele que se diz ateu, ele se enquadra do mesmo jeito e, cada um que se vire sozinho. Isso é respeito à condição do outro, não é indiferença, até porque, mesmo se eu fosse um louco em querer dividir o que é claro para mim, de nada adiantaria incomodar o outro que diz que crê e tem fé.

O humano funciona na base das suposições, isso é comum e ele sequer percebe (como neste momento). A fé em deus é uma crença com base em suposições, pois as evidências que possam sustentar uma crença, são instáveis a ponto de promover mais suposições com fins de acomodá-lo numa escolha: crer ou não crer.

Hoje, o deus da humanidade só existe dentro de cada humano que crê ou não crê nele. Esta sustentação por meios de crenças, hoje, só interfere individualmente naquele que crê ou não, no deus da humanidade.

Você é fruto do que você crê. Incluo nesta afirmação, aquele que não crê por suposição, ou seja, sem fundamentos.

Última pergunta: então, como você se define em crer ou não? Resposta: não sou crente ou um descrente. Eu sei quem é o deus dos humanos e não creio nele como deus, aliás, em nenhum outro deus. Eu sei o que ele fez, eu sei onde ele está e sei da sua origem. E que fique claro: saber sobre ele, não é crer nele. Então, o deus dos humanos existe e, como deus, ele os enganou perfeitamente.


Lembre-se, quando criança, muitos já brincaram de deus com os insetos.
Eu me lembro que uma vez, por um “período”, eu me senti dono de um formigueiro. Todos os dias eu fazia o que queria com as formiguinhas. Às vezes eu cuidava de umas e era malvado com outras. Algumas vezes eu simulava uma tempestade no formigueiro, pois, com um pouco de água, eu dizia que era a chuva. Em outras ocasiões, eu soprava forte para criar a impressão de ventania para as formiguinhas. E também joguei um pouco de terra na entrada do formigueiro. E para completar os quatro elementos, uma vez coloquei fogo em algumas folhinhas secas para levar a sensação do fogo nas minhas criaturinhas, pois eu me sentia o DONO delas.

Talvez algumas formiguinhas gostassem de mim, outras, talvez não. Uma vez eu destruí o formigueiro, pois me sentia o todo poderoso sobre as minhas criaturinhas. Dias depois, o formigueiro estava reconstruído pelas formiguinhas. Será que algumas me dirigiam orações para que eu fosse "benevolente" não destruindo mais o formigueiro? Outras, talvez, rezavam para eu não mais matá-las. E, como toda criança, eu adorava colocá-las para brigar, era muito divertido brincar de deus, ops, deus?

Ah, deixa pra lá, era coisa de criança.



Relembre... e creia se quiser!

Anthonio Magalhães


4 comentários:

  1. Saber que ele existe não é "crer" e nem de segui-lo para nada. Porque ele existe como tal "Deus" que é bem confundida com a Realidade desconhecida.

    Não existe "DEUS", mas teve uma criatura extra-dimensional que atual cruelmente com mão de ferro, em um período teocrático se fazendo como deus, e que esse mesmo ser com o tempo acabou recebendo diversos nomes, sendo que hoje os nomes mais usados é o famigerado "Eterno"...."Altíssimo" ou "Criador".....são apenas nomes para identificar uma mesma e única essência de um que se passou como deus e não porque era. Não adianta mudar nomes se a figura e a essência é a mesma. Isso tudo que os religiosos fazem é apenas a fazer uma transferência de identidade, e com efeito os mesmos adeptos dessa figura dita como Criador ou Eterno, continuam numa mesma e vexatória escravocracia divina por conta da predatória ignorância em massa.

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  2. Voce foi erfeito em suas palavras, expois da melhor forma uma das principais que sá a maior falacia biblica etc.. que é a transferencia de identidade.

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  3. Hoje aos poucos estou tendo a compreensão destes fatos.

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  4. Lembre se Enlil o deus biblico jeova, sempre quis nos privr de conhecimento. Desde o suposto principio no genesis.

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