A partir dos anos 90, os produtores de químicos e pesticidas, notavelmente as empresas Monsanto e Dow, começaram a comprar os produtores de sementes. A empresa Monsanto conseguiu sozinha, 8 mil milhões de dólares e o Dr. Charles M. Benbrook, antigo Director do Board of Agriculture (Conselho de Agricultura) da Academia de Ciências, disse:
“Basicamente, a indústria americana de pesticidas, comprou a indústria de sementes com todos os propósitos e intenções”.
A intenção e propósito, era controlar a produção de comida. A lei ainda foi alterada para permitir que as empresas patenteassem variedades de sementes que não tinham produzido geneticamente. O único critério era que ninguém tivesse patenteado antes. Isto levou a que as empresas levassem as sementes dos bancos de sementes, produzidas para proteger a diversidade genética e fossem posteriormente ao gabinete de patentes para registar a propriedade. Reconhece-se que a Monsanto é dona de mais de 11.000 sementes, contando também com as que já estão em crescimento.
Outro aspecto interessante deste negócio de sementes OGM relacionado com a Monsanto, empresa outrora conhecida por produzir o mortal herbicida “Agente Laranja” (utilizado na guerra biológica) e, hoje, uma das maiores agro-indústrias químicas internacionais do mundo, foi a produção da semente geneticamente modificada – a Round-Up Ready Canola. Quando o pólen dessas plantas, modificadas geneticamente, acidentalmente cai sobre as agriculturas vizinhas, que usam sementes orgânicas ou outras convencionais, irá fertilizar as plantas e introduzir os genes modificados, tornando-os, essencialmente, cópias das Round-Up Ready.
Quando isso acontece, a Monsanto processa o agricultor vizinho por ter usado os seus genes modificados sem pagar por eles.
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