Pesquisa detalhou caso de menina que tinha 50 convulsões por mês e passou a ter três após uso medicinal da maconha
A cannabis pode ajudar no tratamento contra epilepsia, segundo estudo feito nos EUA. Apesar de o potencial medicinal de uma substância ativa na planta cannabis ser altamente controverso, um estudo comandado por Edward Maa, chefe do Programa Global de Epilepsia em Denver Health, detalhou a experiência de uma mãe ao medicar a filha com síndrome de Dravet, uma forma grave da doença. A redução do número de convulsões foi de 50 para duas a três por mês. As informações são do Daily Mail.
Substância contida da maconha poderia reduzir número de convulsões, segundo estudo
O tratamento foi conduzido combinando a substância CBD da planta e medicamentos antiepiléticos comuns. “Como profissionais da área médica, é importante promovermos o resultado da eficiência de CBD no tratamento contra epilepsia”, afirmou Maa. Atualmente, 21 estados nos EUA já legalizaram a maconha para fins medicinais. Outro estudo da série descobriu que o THC – substância psicoativa principal – e CBD – o principal ingrediente não psicoativo da cannabis – apresentam propriedades contra convulsões em animais.
O diretor do Centro de Epilepsia da New York University, Orrin Devinsky, criticou a falta de dados científicos do tratamento com THC e CBD contra a doença. Segundo ele, estudos com pacientes com as síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut estão em fase de planejamento. Algumas pesquisas, porém, sugerem que o uso medicinal da maconha em pacientes com epilepsia pode causar ansiedade, esquizofrenia e dependência química.
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