Logo no jogo de estreia do Brasil na Copa se criou um clima de que Brasil e Fifa não se bicariam. A vitória por 3 a 1 diante da Croácia foi vista com desconfiança pelos adversários da seleção. Questionaram o pênalti que Fred havia sofrido quando o jogo se apresentava difícil para a seleção. E as críticas de que o Brasil seria favorecido pela Fifa por ser o dono da casa se intensificaram. Louis van Gaal, técnico da Holanda, jogadores e dirigentes do Chile foram enfáticos ao afirmar que os árbitros vestiam o verde e amarelo.
Irritado, Felipão rebateu os adversários e passou a temer que os árbitros, diante da pressão das outras seleções, pudessem deixar de apitar lances capitais a favor do Brasil. A cada entrevista coletiva, com observadores da Fifa, ao seu lado, Felipão cobrava imparcialidade.
A crise se agravou no jogo contra o Chile quando o árbitro inglês Howard Webb não marcou um pênalti em Hulk e anulou um gol do mesmo jogador. No intervalo da partida ainda houve o desentendimento entre integrantes da comissão técnica do Brasil e do Chile. Sobrou para o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, que acabou suspenso pela Fifa. Felipão ganhava um álibi ao acusar a Fifa de má vontade com o Brasil. Na opinião do treinador, todo mundo estava contra a seleção. Os pentacampeões não poderiam ser hexa.
Como suas críticas à Fifa não tinham ressonância na imprensa brasileira e internacional, Felipão apelou para seis jornalistas, entre eles o repórter do Estado de S. Paulo, em quem ele diz que confiava e tinham credibilidade para atender ao seu apelo. Ele, Parreira e Murtosa se reuniram com os jornalistas e, sem querer, abriram uma crise com parte da imprensa brasileira. "Vocês precisam dizer que a Fifa está com má vontade com o Brasil. Não interessa a ela, nem para o negócio futebol, o Brasil levar sua sexta Copa do Mundo", apelou Felipão. "As outras seleções aprontam, insinuam e nada acontece. O Robben disse que simulou pênalti contra o México e a Fifa fez vistas grossas. É só com a gente." Parreira também bateu pesado. Disse que havia um complô da Fifa contra o Brasil. Soou como uma desculpa antecipada para a queda na semifinal.
Como suas críticas à Fifa não tinham ressonância na imprensa brasileira e internacional, Felipão apelou para seis jornalistas, entre eles o repórter do Estado de S. Paulo, em quem ele diz que confiava e tinham credibilidade para atender ao seu apelo. Ele, Parreira e Murtosa se reuniram com os jornalistas e, sem querer, abriram uma crise com parte da imprensa brasileira. "Vocês precisam dizer que a Fifa está com má vontade com o Brasil. Não interessa a ela, nem para o negócio futebol, o Brasil levar sua sexta Copa do Mundo", apelou Felipão. "As outras seleções aprontam, insinuam e nada acontece. O Robben disse que simulou pênalti contra o México e a Fifa fez vistas grossas. É só com a gente." Parreira também bateu pesado. Disse que havia um complô da Fifa contra o Brasil. Soou como uma desculpa antecipada para a queda na semifinal.
O Estado de S. Paulo
Editado por Folha Política
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