A divulgação dos artigos alertou pesquisadores, inclusive da Universidade Estadual de
Maringá (UEM), sobre riscos à saúde aos quais consumidores de produtos ditos naturais, vendidos como suplementos alimentares ou dietéticos, podem estar sujeitos.
O alerta chegou também à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que solicitou os processos de todos os produtos registrado no País pela empresa Herbalife International do Brasil Ltda., para reavaliação dos mesmos quanto à segurança de uso como alimentos. Em vários países, incluindo o Brasil, o registro sanitário de suplementos alimentares ou dietéticos é feito na categoria ?alimentos?, e não ?medicamentos?, o que os livra dos rigorosos processos de aprovação e controle.
O editorial de apresentação dos estudos, “Slimming at all costs: Herbalife induced liver injury” (Emagrecendo a todo custo: Herbalife causa lesões no fígado), assinado por Felix Stickel, do Instituto de Farmacologia Clínica da Universidade de Berna, informa que muitos indivíduos que consomem suplementos alimentares se consideram “clientes” em vez de “pacientes”, pois não têm a intenção específica de tratar doenças, senão melhorar a saúde de modo geral.
O editorial prossegue e esclarece que relatórios sobre reações adversas e lesões no fígado pela utilização de suplementos alimentares ou dietéticos são ocorrências médicas, pois estes preparados naturais não são tão inofensivos quanto anunciados.
Ainda de acordo com o editorial, as lesões observadas nos pacientes são típicas de intoxicação por Plantago ovata e Emblica officinallis, ervas que atuam na sensação de saciedade e na estimulação do apetite, e não se pode negar que os produtos analisados contém uma das substâncias. A contaminação do fígado com químicas, tais como conservantes, pesticidas, realçadores de sabor e metais pesados, adicionados propositalmente à fórmula ou presentes nos produtos crus, também são descritos no editorial.
O fato dos pacientes acompanhados terem ingerido entre três e 17 diferentes produtos Herbalife, torna extremamente difícil, senão impossível, identificar o agente causador da intoxicação, até porque a empresa se recusou a fornecer as fórmulas para análise detalhada. As suspeitas recaem sobre a efedrina e o N-nitroso-fenfluramina.
Stickel também respondeu a reportagem de O Diário por e-mail. Ele acredita que a Herbalife tentará questionar a relação entre a ingestão dos produtos e as lesões no fígado, mas não está seguro sobre a utilidade da informação para os consumidores. “Talvez os pacientes se tornem mais céticos, mas tenho dúvidas que isso vá acontecer. A procura por esse tipo de produto é inacreditável e rende bem no bolso daqueles que acreditam que isso só faz bem.”
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http://calangobikers.wordpress.com/2009/01/05/estudos-associam-consumo-de-herbalife-a-lesoes-no-figado/
Tudo mentiras pura inveja.
ResponderExcluirUso os produtos de 2005 a 2018 .
Nunca tive problema com o figado.
Também acho!!!
ExcluirMas, o esquema de vendas dessa empresa, é realmente bem prejudicial ao bolso de quem se envolve nesse sistema piramidal.
https://youtu.be/Xxosm-AfJas
Cara pesquisem o shake ganhou um prêmio Nobel . Como assim não presta ?
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