Rodrigo Maia e Luis Roberto Barroso têm a faca e o queijo nas mãos para completar o golpe: derrubar a chapa Bolsonaro-Mourão via TSE.
Remover um presidente nunca é fácil. Além da necessidade de um motivo muito forte, como um crime (comum ou de responsabilidade), há também a necessidade de apoio popular. O cenário atual não é favorável a um impeachment, porque Bolsonaro fez acordo com o Centrão para garantir os votos necessários para não ser afastado.
Mas no TSE não é necessário voto de deputado.
O TSE é composto por 7 membros. Então, bastam 4 votos para cassar a chapa Bolsonaro-Mourão.
Aí o presidente do Congresso assume e tem 90 dias para convocar novas eleições (diretas, se a cassação acontecer ainda este ano, indiretas, se ocorrer depois de 1 de janeiro de 2021).
Quem venceria no caso de uma eleição indireta? Rodrigo Maia, que esse sim é a “direita dos sonhos”. Ele faria todo o desmonte dos direitos sociais que a direita quer, mas sem as sandices de Bolsonaro.
Tudo isso acontecendo num mês em que vai acabar o auxílio emergencial, Flávio Bolsonaro é denunciado, Carlos Bolsonaro vai ser denunciado, Jair Bolsonaro vai ter que depor na Polícia Federal por causa do inquérito do Sérgio Moro, inflação voltando, desemprego....
É o desfecho do grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo.
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