Após mais de dois anos de investigação do Ministério Público do Rio, o senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia se dá no âmbito do Caso Queiroz, como ficou conhecido o processo das "rachadinhas" supostamente praticadas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.
Queiroz está atualmente em prisão domiciliar. Ele chegou a passar menos de um mês detido em Bangu, na zona oeste do Rio, mas conseguiu ir para casa por meio de habeas corpus. O ex-assessor foi encontrado numa casa de Frederick Wassef, ex-advogado de Flávio, em Atibaia, São Paulo - o que foi considerado, junto com mensagens obtidas pelo MP, provas de que o grupo buscava se esconder das investigações.
Na denúncia apresentada à Justiça, o MP amarra uma série de informações que já haviam sido oferecidas ao longo da investigação. Tudo gira em torno de Flávio ter supostamente se apropriado do dinheiro público da remuneração de seus assessores e, depois, praticado a lavagem desses recursos por meio da organização criminosa.
Entenda abaixo o porquê dos três crimes citados na denúncia:
Peculato
É o desvio de dinheiro público. Ou seja, seria a essência da "rachadinha": ao repassarem seus salários, os assessores estariam praticando o crime, assim como seus chefes. Ao longo da investigação, o MP mostrou uma série de dados das quebras de sigilo bancário e fiscal que apontaram saques em dinheiro e transferências bancárias dos funcionários para Queiroz.
Lavagem de dinheiro
Aqui, nem todos os assessores devem ser enquadrados. Flávio e Queiroz, porém, tem na lavagem um ponto-chave. Como seriam o "autor intelectual" e o operador do esquema, respectivamente, eles teriam agido para lavar o dinheiro supostamente desviado dos cofres públicos. Isso se deu por diferentes formas, no caso do senador: transações imobiliárias com dinheiro vivo e supostas fraudes em declarações da sua franquia da rede Kopenhagen, por exemplo. Queiroz também teria colaborado para isso ao pagar contas da família de Flávio, como mensalidades da escola de suas filhas e plano de saúde.
Organização criminosa
Ao participarem todos do suposto esquema de "rachadinha", Flávio, Queiroz, os ex-assessores e demais aliados se enquadram no que o MP considera uma organização criminosa. Em casos como esse, costuma-se apontar uma pessoa (Flávio, no caso) como "autor intelectual" dos crimes praticados pelo grupo, além de um operador (Queiroz).
Ate a Dilma já fez rachadinha, quero ver quem não faz, ah sim, meu presidente maravilhoso nunca fez, tenho certeza.
ResponderExcluirCaro, amigo anônimo...se segundo você afirma que até a Dilma praticou a "rachadinha", porque então, a Dilma tomou o golpe por algo legal, mas que mudaram de algo legal e o real sentido do que alegaram dado como crime?!
ResponderExcluirAí eu te pergunto; se a Dilma estivesse praticado o crime das rachadinhas, assim como faz os filhos do seu presidente maravilhoso, pq os criminosos do golpe que golpearam a Dilma, não usaram o crime de "rachadinha" contr a Dilma??!!
Acho que vc deveria fiscalizar e acompanhar mais o que seu presidente maravilhoso vem praticando práticas de corrupção e genocídio, pq ele não é em nada do que pense q ele é?!
E tem mais....se vc não sabe, o seu presidente maravilhoso, pratica práticas de crimes das rachadinhas ao qual ele ensinou todos os seus filhos fazerem o mesmo que o pai.
Então meu caro...saia dessa hipnose de fanatismo e reveja os seus conceitos quanto ao seu ídolo político o quanto antes, blz?!