24 de ago. de 2015

UMA BOA REFLEXÃO SOBRE O AMOR PRÓPRIO


Muito se fala sobre auto-estima, mas poucas pessoas entendem o seu verdadeiro significado. Cuidar de sua auto-estima vai muito além de visitar o cabeleireiro ou comprar aquela roupa nova. Aliás, estas nem são condições necessárias para o cultivo do amor próprio.
Todos conhecemos, em tese, a definição básica de auto-estima; é a estima que tenho por mim mesmo, ou seja, o quanto me valorizo, o quanto me quero bem e me aceito. Vamos aperfeiçoar esta definição, dizendo que a auto-estima é um ato de amor e de confiança consigo mesmo – E precisamos entender bem que são as 02 coisas juntas: o “amor próprio” e a “autoconfiança”.
Faltando um desses ingredientes, não temos uma auto-estima verdadeira. Amar a si mesmo sem confiança nos seus atos ou pensamentos não resolve. Neste grupo temos as vítimas, aquelas pessoas que desejam algum “bem” para si, mas lamentam por não terem condições de consegui-lo.
Confiança em seus projetos ou na sua capacidade de conquista sem o amor próprio também não trás felicidade. Neste ultimo grupo, vemos a maioria das pessoas mergulhadas no estresse social, preocupadas em ter e poder, mas esquecendo de ser.
Infelizmente, trazemos uma tremenda dificuldade em cultivar estes dois ingredientes da auto-estima (o amor próprio e a autoconfiança), por eventos que se manifestaram desde a nossa criação.
Quantas vezes, por medo do egoísmo, deixamos de lado nossa própria vontade para fazer tudo o que o outro queria. Só que auto-estima não tem nada a ver com o egoísmo. O egoísta é um ser vazio e solitário que precisa cada vez mais de coisas e pessoas que o preencham. Gente com boa auto-estima, apenas reconhece que, como qualquer ser humano, tem o direito de valorizar e satisfazer suas vontades.
Mas, aprendemos a cultivar uma “personalidade ideal” e, portanto, tivemos que engolir nossos sentimentos. Em nome de Deus, da moral ou da boa educação, o importante era “fazer a coisa certa”, mesmo que aquilo estivesse contrariando nossa natureza. Pior ainda quando passamos a desejar um “corpo ideal”. O ideal é apenas um sonho, uma projeção. Com isto, vivenciamos um estado profundo de angústias, pois comparamos nosso corpo com “modelos” e percebemos o quão diferente somos daqueles seres perfeitos e maravilhosos que deveríamos ter sido.
Na verdade, a cultura, a mídia e até mesmo nossos familiares contribuíram fortemente para gerar este quadro: Está na moda quem usa tal roupa – Sem estudo você não é nada – Você será aceito somente se fizer isto e não aquilo... É claro que, muitas vezes, isto aconteceu por ignorância e não por maldade. Se tivessem acesso a determinadas informações, certamente as atitudes de nossos pais seriam diferentes!
NADA A LAMENTAR: No aprendizado que a vida nos proporciona, cada dia, cada hora, cada momento, é diferente. Nada é por acaso e isso não pode nos condicionar. Vamos semeando tudo e seguindo em frente! Nas quedas é que aprendemos a ter mais cautela. E a elas devemos agradecer por nos fortalecerem. Nossa vida é uma sala com várias janelas, onde todos podem nos ver. Basta quererem! Nas derrotas devemos sair incontinentes, de cabeça erguida, porque devemos prestar mais atenção, no que erramos. São e sempre deverão ser em nosso intimo, lição compreendida!
Cicatrizes e marcas que orgulhosamente devemos colecionar como experiência! As vitórias serão méritos e troféus de belas lembranças, cujo peso e valor contido, só nós podemos avaliar, determinar e quando chegar ao fim do caminho, dessas nossas andanças, poderemos dizer:
“Obrigado pelo que sou e pela vida, pois nada tenho a lamentar!"




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