11 de set. de 2020

PREÇO DO ARROZ SUBIU, de quem é a culpa? BOLSONARO? INFLAÇÃO? AUXÍLIO EMERGENCIAL?

Sobre Inflação 

Inflação refere-se a um aumento contínuo e generalizado dos preços em uma economia. É comum que se divida a inflação em três categorias, com base na causa: de demanda, de custos e inercial.

A inflação de demanda diz respeito ao aumento de preços que se observa em casos onde o poder aquisitivo da população sobe em disparidade com a capacidade que a economia tem de prover os bens e serviços demandados. Em outras palavras, quando a demanda supera a oferta.

A inflação de custos ocorre quando os insumos necessários para a produção de bens e serviços ficam mais caros, e os custos de produção são repassados ao consumidor final. Dois dos exemplos mais comuns são a alta no preço da energia elétrica e a dos combustíveis.

 A inflação inercial é aquela que resulta do impacto psicológico de tendências inflacionárias em períodos anteriores. Quando uma economia apresenta inflação de demanda, ou de custos, em níveis muito altos, ou por períodos muito prolongados, é comum que os agentes econômicos acostumem-se com o processo inflacionário, e passem a praticar aumentos sistemáticos de preços, na tentativa de resguardarem-se. Ao fazerem isso, no entanto, estão provocando mais inflação. O reconhecimento da inflação inercial é mais recente do que o das inflações de demanda e custos. 

A inflação pode causar sérios transtornos à economia de um país, mas não deve ser confundida com a hiperinflação, que consiste em um aumento contínuo e generalizado dos preços em uma proporção muito maior. Ao passo que um pouco de inflação é um sintoma comum de economias saudáveis em crescimento, hiperinflação é um processo completamente descontrolado, associado a severas recessões econômicas e crises de estabilidade. 

Ao longo da decadência do Império Romano, a cunhagem indiscriminada de moedas para cobrir as crescentes despesas militares foi causa de um grande processo inflacionário que agravou a situação da economia do império, já fragilizada. O imperador Diocleciano, em face do problema, promulgou, em 301, o Édito Máximo, que determinava valores máximos pelos quais os bens transacionados na economia romana poderiam ser vendidos, alegando que o problema da inflação tinha origem na ganância dos mercadores. Tal providência assemelha-se ao congelamento de preços promovido pelo governo Sarney, em fevereiro de 1986, como parte do Plano Cruzado.

O conceito de inflação pode ser contrastado com os conceitos de deflação, a redução contínua e generalizada dos preços e estagflação, a inflação acompanhada de estagnação econômica, ou baixo crescimento.

Sobre os Fiscais do Sarney 

Fiscal do Sarney é um título popular que refere-se ao controle de preços no comércio varejista brasileiro pelo cidadão consumidor. Este título foi instituído nacionalmente, com menção na mídia, por ocasião do lançamento do Plano Cruzado, em 1 de março de 1986, pelo então presidente do Brasil, José Sarney.[1][2] Segundo o presidente: Cada brasileiro e brasileira deverá ser um fiscal dos preços, um fiscal do presidente para a execução fiel desse programa em todos os cantos desse país.

O governo Sarney apostou numa medida drástica para conter a inflação descontrolada que castigava a população brasileira durante a década de 1980: o Plano Cruzado, que dentre outras medidas, "congelou" o preço das mercadorias. Dessa forma, surgiram os chamados fiscais do Sarney com uma cartela de preços do governo em mãos - muitos usando um broche verde-amarelo nas camisas com os dizeres: "Eu sou fiscal do Sarney"- denunciavam ao governo os pontos de venda que aumentassem os preços de seus produtos. Em muitos casos chamavam a polícia, que decretava ordem de prisão aos responsáveis pela remarcação dos preços e a interdição do estabelecimento comercial. 

Entretanto, o plano foi um fiasco: após um curto período de euforia de consumo e de aquecimento econômico, muitos produtos começaram a sumir das prateleiras e os fornecedores passaram a cobrar ágio; e assim, a inflação voltou a disparar.

PREÇO DO ARROZ SUBIU, de quem é a culpa? BOLSONARO? INFLAÇÃO? AUXÍLIO EMERGENCIAL?
   
&quote tv 247 brasil 247 ipca


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, será muito legal...meu muito obrigado!! Volte Sempre!!!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...