Ecofascismo: em defesa do planeta, movimento prega xenofobia e 'limpeza'
O otimismo do discurso dos coaches motivacionais conquistou o mundo assim que a pandemia estourou. O tom alarmista de uma doença potencialmente mortal veio acompanhado de mensagens positivas sobre o bem danado que a pandemia está fazendo ao nosso planeta.
Nas redes sociais, uma enxurrada de compartilhamentos sobre o impacto ambiental da redução de veículos nas ruas e as baixas nos níveis de poluição notadas em rios e na atmosfera, além de notícias sobre como a quarentena deixou cristalinas as águas dos canais de Veneza e o azul no horizonte da cidade de São Paulo, ajudaram a reforçar uma hipótese repetida por vozes diversas nos últimos meses: "o vírus do planeta é o ser humano".
O ódio verde
Em 3 de agosto de 2019, 22 pessoas foram mortas após serem alvejadas em um Walmart em El Paso, no Texas (EUA). O atirador começou a descarregar as balas de um rifle e um fuzil AK-47 semi-automático, pouco antes das 10h40 de um sábado ensolarado. Ao finalizar a empreitada, Patrick Wood Crusius, um homem branco de 21 anos, dirigiu até um cruzamento e se entregou à polícia admitindo a autoria do ataque mais mortal contra latinos na história norte-americana moderna.
Pouco antes de cometer o crime, ele publicou um manifesto no site 8chan afirmando, entre outras coisas, que estava tentando impedir uma invasão hispânica no Texas e que a imigração é "prejudicial ao futuro da América". Crusius nomeou o manifesto como "Uma Verdade Inconveniente", mesmo nome do documentário sobre os riscos do aquecimento global roteirizado por Al Gore, ex vice-presidente dos Estados Unidos e ativista ambiental.
No texto, o terrorista defende o fim de relacionamentos interraciais e aponta que corporações estão liderando a destruição do ecossistema por meio da exploração irrefreada de recursos. A solução que ele sugere? "Se conseguirmos nos livrar de pessoas suficientes, nosso modo de vida poderá ser mais sustentável", dizia, na carta.
As motivações de Patrick Wood encontram eco nas manifestações de Madison Grant. Advogado e escritor norte-americano, ele foi um reconhecido ativista do meio ambiente. Criou organizações ambientais, participou de movimentos para salvar animais silvestres da extinção e da aprovação de leis contra caça, além de atuar na curadoria de museus e sociedades filantrópicas dos EUA.
A caridade dele, entretanto, era voltada à aristocracia. Grant defendia o racismo científico, crença que afirma existir evidências científicas que justificam a superioridade racial dos brancos. Grant também defendia uma restrição de movimentos migratórios e os esforços dos EUA para purificar a população por meio de eugenia. Ele é autor do livro "The Passing of the Great Race", publicado em 1916, obra pseudocientífica que defende a supremacia branca e alerta para o declínio dos povos nórdicos. Suas teses influenciaram a Lei de Imigração estadunidense de 1924, que restringia a admissão de residentes estrangeiros no país. Adolf Hitler chegou a lhe enviou uma carta, parabenizando o autor pela obra que havia escrito.
Grant morreu em 1937. A ideologia que ele ajudou a propagar, porém, continua viva. A ideia de unir supremacia branca a conservação ambiental inspirou o extremista de direita Anders Breivik, que assassinou 77 pessoas em um acampamento de jovens noruegueses em 2011. Em seu manifesto, ele alerta para a humanidade perdendo sua pureza por causa da contaminação de raças inferiores.
"O ecofascismo é definido de formas diferentes para pessoas da esquerda e da direita. Para aqueles da direita, o termo remete a ambientalistas politicamente corretos que forçam uma agenda de justiça racial para todos os outros. Para os de esquerda, significa corporações gananciosas que estão destruindo o meio ambiente e populações vulneráveis e pobres", aponta Alexandra Minna Stern, professora do Departamento de Cultura Americana da Universidade de Michigan.
O conceito mais difundido, no entanto, é o de atores da extrema-direita que promovem versões racistas de ambientalismo, como observa a professora. "São aqueles que se identificam como nacionalistas brancos, etnonacionalistas e indenitários, que acreditam que proteger o meio ambiente significa protegê-lo tanto da poluição quanto da impureza de imigrantes e refugiados",
Neste cenário, o ecofascismo se apresenta como a crença de que a única maneira de lidar com as mudanças climáticas e proteger o meio ambiente é por meio da eugenia, repressão e violência contra as populações que provocam a devastação do mundo. Os ecofascistas acreditam no conceito de "ecologia profunda": a ideia de que a única forma de preservar a vida humana é reduzir drasticamente a população.
queimadas presidente Jair bolsonaro ONU.
DIRETAS-JÁ, A REPÚBLICA DOS HORRORES. Os genocidas do Congresso Nacional e da Justiça Eleitoral estão exigindo novamente que os eleitores cordeiros cristãos, do país não laico de maioria cristã de Bolsonaro, entrem no curral de votação eleitoral novamente. Esse maldito Estado sequestrador e chantagista obriga você a votar, contrariando todas as democracias do mundo. Voto obrigado não é democracia e nunca foi. AS Diretas-Já, a ditatura mais brutal, selvagem, e demoníaca de todos os tempos está obrigando o povo a se violentar novamente ao votar nesta nação do terror, da criminalidade, e da impunidade. Quem observa a arrogância, a altivez, a soberba. Esses famigerados ditadores dos Três Poderes e do Estado das Diretas-Já contemplaram o reflexo de sua imagem no lago e se apaixonaram por sua beleza. Enquanto isso, o genocídio e a impunidade dos assassinos dos cidadãos do bem continua a pleno vapor. Mas as leis não mudam. O único remédio para os pacientes assassinos dos advogados dos diabos que é a pena de morte nem por sonho é cogitada pelos Narcisos do Estado e da República. Quem assiste na TV a petulância, o espevitamento, o complexo de pavão, desses genocidas até pensa que eles são políticos da Finlândia, da Dinamarca ou da Noruega. Se formos a fundo calcular com precisão o número de cidadão assassinados em 2020 veremos que os números já passam de 50 mil. Está havendo uma diabólica subnotificação, começando pelos assassinatos no Trânsito que são contabilizados como homicídio culposo com pena máxima de cestas básicas. A corrupção, as outras criminalidades e a impunidade já ultrapassou há décadas o estado de terror e avança cada vez mais em estados tão degradantes e humilhantes para a população do bem que os dicionários não anteviram tão situação. Hoje, 22.10.2020 mais um facínora usando a genocida tornozeleira eletrônica é denunciado por estupra seu enteado. Esses monstros postos em liberdade pelo Estado cristão de Bolsonaro estupram quem eles bem entendem, ameaçam matar a família toda e os parentes das vítimas. Esses congressistas são tão canalhas, tão nazistas, que não respeitam os menores de idade inocentes de boa índole, vítimas tanto de monstros maiores de idade quanto monstros “di menor”. Mais uma aberração vivida pelo povo brasileiro há 40 anos. Grupo de motoristas de aplicativo matam menor de idade por engano. O menor que eles procuravam era o assassino de colegas. Dezenas de motoristas são assassinatos nesta anarquia de todos os terrores e horrores do povo de maioria cristã. Enquanto isso esse povo descerebrado fica extasia quando estuca uma celebridade dos Três Podres falar “Eu sou cristão”, “Eu sou evangélico”. Ninguém ousa dizer “Minha religião é de matriz africana”, mesmo porque os milicianos e as organizações criminosas que já estão dominando 60% do Rio de janeiro são terrivelmente evangélico e pertencem a uma santa Inquisição que prendem e arrebentam os “macumbeiros”. Por falar em “macumbeiro”, Collor de Mello é cometa Halley da vez da mundialmente famosa “justiça” brasileira. Como seu priminho Supremo, Marco Aurélio, está de cotação baixa, o primo, pelo menos voltou a aparecer na mídia, mas em breve vai desaparecer no espaço sideral da canalhice e da podridão dos podres poderes, como disse o Narciso Caetano. Por falar em STF, o novo ministro já deixou bem exposta sua obediência ao cristianismo seu desprezo pelo Estado Laico, conforme ordena a Constituição fajuta e utópica. O mais curioso é que o nome dele é romano, Cassio, Kássio. O terrível cristianismo de Bolsonaro também não ficas atrás. Um pai terrivelmente cristão é duro com os filhos, obriga-os a tomar a benção o dia todo, a família vai a igreja infalivelmente como os mafiosos da Cosa Nostra. Outra curiosidade é o cristianismo do presidente Fux do STF que agradeceu a todos e deixou Deus por último: “E por que não a Deus?”. Bora, cristãos cordeiros, o curral das Diretas-Já espera por vocês. Não corram da raia, caso contrário vocês perderão seus documentos, sua cidadania! LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.
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