Não é nenhuma novidade que várias empresas lucraram e continuam lucrando hoje com a guerra. Várias delas só atingiram o patamar onde estão hoje, por terem participado ativamente de um passado triste e sangrento.
E é claro que existem centenas de outras marcas, não tão famosas quanto as que citamos nessa postagem que também colaboraram com o Terceiro Reich. Então o objetivo desse texto não é execrar ninguém, até porque já se passaram mais de três gerações desde o acontecimento, e nenhum dos antigos fundadores, presidentes ou diretores da época estão em atividade hoje.
A ideia é apenas contar uma história que pouca gente tem coragem para dizer. Então vamos a lista:
Kodak
A Kodak usava escravos dos campos de concentração em sua filial na Alemanha, e fez grandes negócios com o governo nazista, fabricaram gatilhos, detonadores e outros equipamentos militares.
A empresa também demitiu todos os seus funcionários judeus a pedido de Wilhelm Keppler, um dos diretores da economia da Alemanha durante a era Hitler e que tinha forte influência na Kodak. Na época Wilhelm ficou conhecido inclusive como “O Homem Kodak”.
Hugo Boss
O negócio ficou tão prospero e ia tão bem com os ideais de Hitler que a empresa chegou a usar trabalho escravo dos campos de concentração da Polônia e França para dar conta da produção. Essa história foi admitida pela própria empresa, sem muito orgulho é claro.
Volkswagen
Esse é um verdadeiro fato desconhecido, Hitler ajudou na criação do conceito e do nome Fusca.
Ferdinand Porsche (Fundador da Volkswagen e da Porsche), era um colega íntimo de Hitler, o ditador pediu a ele que fosse criado um carro simples, como um besouro. Então quando o projeto ficou pronto Ferdinand deixou o próprio Fuhrer nomear o carro.
Além disso o criador da Volkswagen tinha uma ligação direta com Himmler, um dos líderes da SS, e solicitava escravos de Auschwitz sempre que havia a “necessidade”.
No período da Segunda Guerra acredita-se que 90% dos trabalhadores das fabricas da empresa eram escravos.
Siemens
No ano de 2001 a empresa entrou com uma solicitação de patente nos EUA para registrar uma linha de fornos a gás chamada de Zyklon, mesmo nome do gás usado para matar judeus nas câmaras que a própria empresa construiu durante a Segunda Guerra Mundial.
Obviamente o pedido gerou um problema enorme para a marca, que rapidamente abriu mão da linha de produtos.
Na época a assessoria de imprensa da empresa foi a público se desculpar e disse que a intenção era apenas traduzir a palavra “ciclone” para o alemão “zyklon”, e não lembrar o gás venenoso.
Um pequeno detalhe que dá um tom absurdo para tudo isso, é que as câmaras de gás eram construídas pelos próprios escravos judeus.
Allianz Seguros
http://www.fatosdesconhecidos.com.br/conheca-5-empresas-que-colaboraram-com-o-nazismo/
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