SERÁ QUE O MUSEU DO
IPIRANGA NOS REMETE A VERACIDADE QUE APRENDEMOS PELA ÁREA EDUCACIONAL E TAMBÉM
PELA MÍDIA CORPORATIVISTA? TEMOS UMA HISTÓRIA PRESERVADA OU UMA HISTÓRIA
TRABALHADA?
UM ANÁLIZE EM SÍNTESE:
Diarréia ou fluxo de ventre, o fato é que foi uma torrencial
dos arranjos intestinal, que levou a comitiva
de D. Pedro a parar as ‘margens plácidas’ do riacho Ipiranga.
Reparem em que ocasião
se deu a "independência" da nossa pátria!
Fica aqui uma pergunta para próxima matéria: “A independência proclamada por D. Pedro,
era independência nacional ou um tipo de “independência” que envolvia apenas interesses
a grupos seletos ?”
Existe dentro do museu do Ipiranga umas das obras mais
conhecidas e importantes, que é o quadro do artista de ‘Pedro Américo.’
Mas será mesmo uma
obra que relata de fato uma história que condiz com que ilustra com a realidade
ou uma obra por encomenda?
De acordo com algumas testemunhas oculares, como por
exemplo: O padre Belchior que leu as cartas de Dona Leopoldina e José Bonifácio,
que vieram do Rio de Janeiro, para o príncipe.
O que dizia na carta
do padre Belchior Pinheiro de 1826 ?
“Ele o príncipe vinha
de quebrar o corpo, a margem do riacho Ipiranga agoniado por uma disenteria que
apanhara em Santos com muitas dores, foi depois que ouvira a minha leitura,
tremendo de raiva arrancou o príncipe de minhas mãos os papéis e amarrotando-os
e pisoteando-os, deixou-as na relva. Depois abotoando e se recompondo a
fardeta, virou-se para mim e disse: “Diga a minha guarda que eu acabo de
fazer a independência completa do Brasil, estamos separados de Portugal.”
Mas como fica batalha triunfal e o mais famoso “Grito da
Independência?!”
Eram 4 horas da tarde do dia 7 de setembro de 1822, em que
D. Pedro I deu a ordem a independência do Brasil.
O quadro de Pedro Américo foi pintado após 66 anos depois da
decretada “independência” do Brasil. O próprio Pedro Américo não tinha nem
nascido quando se deu a independência proclamada. E para deixar o quadro de
Pedro Américo ainda mais distante da realidade, essa mesma famosa obra
artística foi inspirado em um outro quadro: “A batalha de Frindland”, o quadro de Meissonier, pintado em 1875,
refere-se à batalha de Friedland, vencida por
Napoleão em 1807.
VERDADE
ADULTERADA
Um pintor de história deve restaurar
com a linguagem da arte um acontecimento que não presenciou e que "todos
desejam contemplar revestido dos esplendores da imortalidade". Assim
escreveu Pedro Américo em texto explicativo sobre o quadro conhecido como
"O Grito do Ipiranga", completado em Florença em 1888 por encomenda
da comissão de construção do monumento do Ipiranga. A tela tornou-se ícone
nacional, representação maior da Independência. O texto descreve o grande cuidado
do pintor em reproduzir de maneira exata o acontecimento. Leu, pesquisou,
entrevistou testemunhas oculares, visitou o local. No entanto, por razões
estéticas, teria sido obrigado a fazer mudanças nas personagens e no cenário a
fim de produzir os esplendores de imortalidade.
Obs.:
Inclusive o próprio Pedro Américo se autocolocou, a sua face como sendo um dos
soldados naquele quadro, ou seja, se fazendo participante da guarda de D.
Pedro.
Será
aquele cavalo modelo “Napoleão” que D.Pedro I se utilizou ou foi um cavalo
segundo a conveniência expressa no quadro ?
De início, Dom Pedro não podia montar
a besta gateada de que falam as testemunhas. O pedestre animal, apesar de ter
arcado com o peso
imperial, teve o desgosto de se ver substituído no quadro pela nobreza de um
cavalo. Com maior razão, prossegue o pintor, o augusto moço não podia ser
representado com os traços fisionômicos de quem sofria as incômodas cólicas de
uma diarréia. Como se sabe, a diarréia fora o motivo da parada da comitiva às
margens do Ipiranga (um irreverente poderia acusar Dom Pedro de ter iniciado a
poluição do desditoso riacho).
Os
unifomes do dia do memorável “Grito do Ipiranga” eram aquelas que são
apresentadas no quadro ?
Ocasião de gala O uniforme da guarda
de honra também foi alterado. A ocasião merecia traje de gala, em vez do
uniforme "pequeno". Finalmente, o Ipiranga teve que ser desviado de
seu curso
para facilitar a composição do quadro. O carreiro com seu carro de bois,
segundo o pintor, entrou em cena para dar cor local, retratar a placidez usual
daquelas paragens, perturbada pelo acontecimento. Não aceitou a sugestão de
obter o mesmo efeito com uma tropa de asnos, bicho que definitivamente
desprezava. O que não impediu que seu carreiro fosse mais tarde objeto da
mordacidade de Eduardo Prado, que nele viu o símbolo do povo brasileiro
assistindo espantado à cena insólita.
Como observou Maria de Lourdes V. Lyra. Altera mais
radicalmente as figuras e o cenário. D. Pedro monta um cavalo, mas ergue o
chapéu em vez da espada. Não está em posição mais alta, cercado de soldados,
mas no meio de gente do povo, de mulheres e de crianças descalças que ocupam a
frente da cena. O clima é de alegria festiva e não de exaltação patriótica.
O
quadro de Pedro Américo descreve um relato dos fatos ou de uma história de
ficção ?
O artista Pedro Américo em seu quadro
não representou com exatidão os fatos, como, aliás, querendo ou não o artista,
sempre acontece. Mas a distorção tinha uma finalidade. Pedro Américo, atendendo
à finalidade da encomenda, buscou construir a imagem de um herói guerreiro,
criador de uma nação.
Uma maneira de contar a história e um
feito a construir a memória nacional.
Conclusão: Existe uma história por
detrás da história, em que a história que nos é apresentada é apenas com teor
de forma noticiada e planejada, e não de forma embasada pelos fatos de modo
autênticos.
A história que temos dada pelo sistema
tem como origem de manipulação em atender os interesses obscuros das elites, e
não com o objeto de preservação histórica e de compromisso com a população pela
verdade, mas sim, em transmitir a mentira que disfarça, ganhando com isso uma
outra forma, com efeito mantendo as massas desinteressadas e indiferentes com a
história encomendada e mastigada. Se contentando apenas com as “notícias” que
trazem, não em se realizar mediante aos ‘fatos’ adquiridos.
Veja o vídeo: A verdadeira História da Independência do Brasil
Duas histórias e uma verdade.
By e adaptado por Liberte Sua Mente
Fantástico ...
ResponderExcluirD. Pedro I decretou o fim do domínio português no território brasileiro. Apesar da autonomia política, o Brasil, contudo, ainda era dependente economicamente de potências como a Inglaterra.
ResponderExcluirMaria Leopoldina assinou, no dia 2 de setembro, o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Esposa de D. Pedro, ela havia assumido como princesa regente enquanto o príncipe estava apaziguando ânimos exaltados em São Paulo. Ela usou seus atributos de chefe interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em que o documento foi assinado.
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