31 de mar. de 2013

GRITO DA INDEPENDÊNCIA: A VERDADE QUE A ESCOLARIZAÇÃO E MÍDIA CORPORATIVISTA NÃO TE CONTAM!

MUSEU PAULISTA  E O MAIS FAMOSO QUADRO DO “GRITO DO IPIRANGA”



SERÁ QUE O MUSEU DO IPIRANGA NOS REMETE A VERACIDADE QUE APRENDEMOS PELA ÁREA EDUCACIONAL E TAMBÉM PELA MÍDIA CORPORATIVISTA? TEMOS UMA HISTÓRIA PRESERVADA OU UMA HISTÓRIA TRABALHADA?


UM ANÁLIZE EM SÍNTESE:

Diarréia ou fluxo de ventre, o fato é que foi uma torrencial dos arranjos intestinal, que levou a comitiva  de D. Pedro a parar as ‘margens plácidas’ do riacho Ipiranga.

Reparem em que ocasião se deu a "independência" da nossa pátria!

Fica aqui uma pergunta para próxima matéria: “A independência proclamada por D. Pedro, era independência nacional ou um tipo de “independência” que envolvia apenas interesses a grupos seletos ?”

Existe dentro do museu do Ipiranga umas das obras mais conhecidas e importantes, que é o quadro do artista de ‘Pedro Américo.’

Mas será mesmo uma obra que relata de fato uma história que condiz com que ilustra com a realidade ou uma obra por encomenda?


De acordo com algumas testemunhas oculares, como por exemplo: O padre Belchior que leu as cartas de Dona Leopoldina e José Bonifácio, que vieram do Rio de Janeiro, para o príncipe.

O que dizia na carta do padre Belchior Pinheiro de 1826 ?

“Ele o príncipe vinha de quebrar o corpo, a margem do riacho Ipiranga agoniado por uma disenteria que apanhara em Santos com muitas dores, foi depois que ouvira a minha leitura, tremendo de raiva arrancou o príncipe de minhas mãos os papéis e amarrotando-os e pisoteando-os, deixou-as na relva. Depois abotoando e se recompondo a fardeta, virou-se para mim e disse: “Diga a minha guarda que eu acabo de fazer a independência completa do Brasil, estamos separados de Portugal.”

Mas como fica batalha triunfal e o mais famoso “Grito da Independência?!”
Eram 4 horas da tarde do dia 7 de setembro de 1822, em que D. Pedro I deu a ordem a independência do Brasil.
O quadro de Pedro Américo foi pintado após 66 anos depois da decretada “independência” do Brasil. O próprio Pedro Américo não tinha nem nascido quando se deu a independência proclamada. E para deixar o quadro de Pedro Américo ainda mais distante da realidade, essa mesma famosa obra artística foi inspirado em um outro quadro: “A batalha de Frindland”, o quadro de Meissonier, pintado em 1875, refere-se à batalha de Friedland, vencida por Napoleão em 1807.


VERDADE ADULTERADA

Um pintor de história deve restaurar com a linguagem da arte um acontecimento que não presenciou e que "todos desejam contemplar revestido dos esplendores da imortalidade". Assim escreveu Pedro Américo em texto explicativo sobre o quadro conhecido como "O Grito do Ipiranga", completado em Florença em 1888 por encomenda da comissão de construção do monumento do Ipiranga. A tela tornou-se ícone nacional, representação maior da Independência. O texto descreve o grande cuidado do pintor em reproduzir de maneira exata o acontecimento. Leu, pesquisou, entrevistou testemunhas oculares, visitou o local. No entanto, por razões estéticas, teria sido obrigado a fazer mudanças nas personagens e no cenário a fim de produzir os esplendores de imortalidade.

Obs.: Inclusive o próprio Pedro Américo se autocolocou, a sua face como sendo um dos soldados naquele quadro, ou seja, se fazendo participante da guarda de D. Pedro.

Será aquele cavalo modelo “Napoleão” que D.Pedro I se utilizou ou foi um cavalo segundo a conveniência expressa no quadro ? 

De início, Dom Pedro não podia montar a besta gateada de que falam as testemunhas. O pedestre animal, apesar de ter arcado com o peso imperial, teve o desgosto de se ver substituído no quadro pela nobreza de um cavalo. Com maior razão, prossegue o pintor, o augusto moço não podia ser representado com os traços fisionômicos de quem sofria as incômodas cólicas de uma diarréia. Como se sabe, a diarréia fora o motivo da parada da comitiva às margens do Ipiranga (um irreverente poderia acusar Dom Pedro de ter iniciado a poluição do desditoso riacho).

Os unifomes do dia do memorável “Grito do Ipiranga” eram aquelas que são apresentadas no quadro ?

Ocasião de gala O uniforme da guarda de honra também foi alterado. A ocasião merecia traje de gala, em vez do uniforme "pequeno". Finalmente, o Ipiranga teve que ser desviado de seu curso para facilitar a composição do quadro. O carreiro com seu carro de bois, segundo o pintor, entrou em cena para dar cor local, retratar a placidez usual daquelas paragens, perturbada pelo acontecimento. Não aceitou a sugestão de obter o mesmo efeito com uma tropa de asnos, bicho que definitivamente desprezava. O que não impediu que seu carreiro fosse mais tarde objeto da mordacidade de Eduardo Prado, que nele viu o símbolo do povo brasileiro assistindo espantado à cena insólita.

Como observou Maria de Lourdes V. Lyra. Altera mais radicalmente as figuras e o cenário. D. Pedro monta um cavalo, mas ergue o chapéu em vez da espada. Não está em posição mais alta, cercado de soldados, mas no meio de gente do povo, de mulheres e de crianças descalças que ocupam a frente da cena. O clima é de alegria festiva e não de exaltação patriótica.

O quadro de Pedro Américo descreve um relato dos fatos ou de uma história de ficção ?

O artista Pedro Américo em seu quadro não representou com exatidão os fatos, como, aliás, querendo ou não o artista, sempre acontece. Mas a distorção tinha uma finalidade. Pedro Américo, atendendo à finalidade da encomenda, buscou construir a imagem de um herói guerreiro, criador de uma nação.
Uma maneira de contar a história e um feito a construir a memória nacional.

Conclusão: Existe uma história por detrás da história, em que a história que nos é apresentada é apenas com teor de forma noticiada e planejada, e não de forma embasada pelos fatos de modo autênticos.

A história que temos dada pelo sistema tem como origem de manipulação em atender os interesses obscuros das elites, e não com o objeto de preservação histórica e de compromisso com a população pela verdade, mas sim, em transmitir a mentira que disfarça, ganhando com isso uma outra forma, com efeito mantendo as massas desinteressadas e indiferentes com a história encomendada e mastigada. Se contentando apenas com as “notícias” que trazem, não em se realizar mediante aos ‘fatos’ adquiridos.


 Veja o vídeo: A verdadeira História da Independência do Brasil


Duas histórias e uma verdade.

By e adaptado por Liberte Sua Mente




3 comentários:

  1. D. Pedro I decretou o fim do domínio português no território brasileiro. Apesar da autonomia política, o Brasil, contudo, ainda era dependente economicamente de potências como a Inglaterra.

    ResponderExcluir
  2. Maria Leopoldina assinou, no dia 2 de setembro, o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Esposa de D. Pedro, ela havia assumido como princesa regente enquanto o príncipe estava apaziguando ânimos exaltados em São Paulo. Ela usou seus atributos de chefe interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em que o documento foi assinado.

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário, será muito legal...meu muito obrigado!! Volte Sempre!!!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...