
Um estudo alargado sobre os efeitos das bebidas energéticas com alto teor de cafeína em crianças e jovens revelou que estas são responsáveis por um leque de condições preocupantes, incluindo palpitações, alta pressão arterial e até paragem cardíaca, sendo particularmente perigosas para jovens medicados ou que sofrem doenças crónicas. A investigação, publicada na revista da especialidade "Pediatrics on Monday", baseia-se em estudos científicos assim como artigos publicados e pede maior regulação para os países que ainda não a têm para este tipo de bebidas - já proibidas na Dinamarca, Turquia e Uruguai, enquanto a Noruega restringe o seu consumo a maiores de 15 anos.
A investigação chama ainda a atenção dos pediatras para a importância de discutir os malefícios das bebidas energéticas especialmente entre doentes cardíacos ou com distúrbios de personalidade como a hiperactividade. O alto teor de açúcar presente nestes produtos pode também ser perigoso para diabéticos.
Uma bebidas energética tem, em média, 70 a 80 mg de cafeína por copo de 20 cl, cerca do triplo da concentração presente nas colas, e pode ainda conter mais cafeína em ingredientes como nozes de cola, cacau e guaraná, conclui o estudo.
Especialistas da American Beverage Association, que comercializa este tipo de bebidas, garantem que estes dados não são fiéis à realidade e que as bebidas energéticas contêm em média apenas metade da cafeína presente numa chávena de café. Roni Caryn Rabin
Exclusivo i/The New York Times
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