24 de dez. de 2014

Os Mistérios da Reencarnação


“A morte é certa para os que nascem. O renascimento é certo para os que morrem. Não deveis afligir-vos pelo que é inevitável.” Bhagavad-Gita
INTRODUÇÃO
A possibilidade de sobrevivermos a nossa morte física e posteriormente reencarnarmos, certamente já ocupou nossas mentes. Cremos na existência desse fenômeno baseado na afirmação dos Mestres, dos chamados iluminados e em alguns poucos flashs, algumas memórias esparsas, sem continuidade, que eventualmente vislumbramos, a grande maioria porem, nunca teve uma vivência pessoal incontestável, que lhes desse certeza irrefutável, da existência desse fenômeno.
Hoje, além da afirmação dos iluminados, existem também uma série de estudos, levados a cabo por psicólogos, médicos e outros pesquisadores, que nos fornecem importantes testemunhos sobre a possibilidade da reencarnação realmente ocorrer.
Dentre eles, o físico francês, Dr. Patrick Drout, no livro “Nós Somos Todos Imortais” (Editora Record), afirma que, em ultima instância, somos feitos de elétrons, e um elétron tem “vida” de 15 bilhões de anos, poderíamos portanto afirmar que teríamos uma existência física de 15 bilhões de anos, cujas experiências poderiam ser acessadas, por quem fosse capaz de penetrar na “memória” de seus elétrons, que a princípio flutuariam no universo, sendo dessa forma capaz de reviver suas existências anteriores.
A Sabedoria Iniciática das Idades, afirma por sua vez que, a unidade básica de nossa consciência, o nosso átomo primordial, tem sua existência em outra dimensão mais sutil, ou “espiritual”, diferente do plano físico, que é conhecida como plano Adi, ou plano Mahaparanirvânico, esse átomo primordial, ou átomo de Adi é infinitessímalmente mais diminuto do que um elétron. Esse “átomo espiritual”, possui uma “vida” incomparavelmente mais longa, que a dos elétrons, cuja duração esta limitada as condições do plano físico.
É nesse nível, no plano Adi, que certos Adeptos estabelecem a base de sua consciência, deixando portanto de ser afetados pelas leis do plano físico-etérico e astral. Graças a isso, eles conseguem reviver ou “relembrar”, toda a cosmogênese, não de modo parcialmente, mas de forma direta, por experiência pessoal, tornando-se dessa forma imortais a nível de consciência.
Segundo essa concepção, tanto do ponto de vista científico como do ponto de vista metafísico, vida e morte não seriam mais do que vivências diferentes experimentadas por nossa consciência básica, fundamentada em nosso átomo primordial, seja ele o elétron, como quer a ciência, ou o átomo de Adi, como afirma a Sabedoria Oculta, que hora animaria uma estrutura multidimensional, focalizada no plano físico, estado que atualmente chamamos vida, hora integraria outros tipos de composições, nos estados que chamamos morte.
O HORROR DA MORTE


O medo da morte sempre esteve presente em várias culturas, tendo acompanhado o homem através dos séculos, perturbando sua mente e ameaçando sua harmonia. Sendo este medo, uma característica principalmente marcante das sociedades materialistas, formadas por indivíduos fortemente aferrados a bens materiais e cheios de superstições, que em seu conjunto chamam de religião.
Sabemos que é natural, que os seres “vivos”, busquem a vida e evitem a morte, mas o horror à morte, apresentado pelo homem da atualidade, foi artificialmente desenvolvido e vem sendo manipulado perversamente em nossa sociedade, de forma a subjugar os indivíduos aos sistemas de condicionamento religiosos, colocando-o nas mãos de sacerdotes gananciosos, ávidos de poderes seculares, que garantem a seus seguidores um lugar seguro nos céus após a morte.
Todo o ser humano, minimamente consciente, sabe que dinheiro, poder, sexo, pessoas queridas, bens materiais, etc, tudo isso será inexoravelmente deixado para trás com a morte. Portanto, os iniciados, em seu incansável esforço no combate a ignorância e ao fanatismo, sempre ocupados com os verdadeiros problemas humanos, investigam essa e outras áreas geralmente desconhecidas, procurando esclarecer os indivíduos a respeito dessas questões fundamentais, para que o equilíbrio e a harmonia possam ser alcançados.
Por outro lado as mentes religiosas, se opõem ferozmente, a esse tipo de estudo, denominando os temas sob os quais os iniciados refletem, tabu ou pecado, mantendo dessa forma, pairando sobre a humanidade o espectro do medo gerador da tanatofobia.
É importante considerarmos em nossos estudos, que o horror à morte possui duas fontes principais, uma das quais é o medo natural que sentimos do desconhecido, outra é a expectativa alimentada por fantasias negativas.
Com relação ao medo do desconhecido, o mais adequado seria, que as pessoas conscientes, se aplicassem em estudar o fenômeno da morte, sem nenhuma fixação mórbida, de forma a que pudéssemos conhecer realmente o que acontece conosco quando desencarnamos, qual o estado que nos encontraremos no mundo post-mortem, analisando com seriedade hipóteses como a da reencarnação, etc…
No que diz respeito as fantasias negativas, deveríamos parar de alimenta-las, assistindo a filmes, lendo livros, ou ouvindo historias de terror, que acabam produzindo em nós uma série de expectativas ruins, com relação a um fenômeno do qual praticamente nada se sabe.
Não é racional, todo o universo de fantasias negativas que alimentamos constantemente, através de crenças tais como, céu, inferno, purgatório, etc… esse tipo de fantasia não condiz com a postura de um verdadeiro discípulo.
Atitude mais amadurecida, foi a do filósofo grego Sócrates, que ao ser condenado a morte por envenenamento, respondeu, que não temia a morte, pois ela, a seu ver, só poderia se apresentar de duas maneiras, ou como um total aniquilamento, no qual não haveria nenhuma existência e portanto nenhum sofrimento, ou existiria vida após a morte, o que lhe possibilitaria entrar em contato com as grandes personalidades desencarnadas de sua época, aos quais ele não teve oportunidade de conhecer pessoalmente.
O próprio, fenômeno da morte, tem sido contestado por diversos Mestres, que através dos tempos, tem afirmado que, a morte não existe, numa tentativa de derrubar a ditadura do medo, mantido por algumas religiões. Afirmando também, que as mesmas leis que nos obrigam a desencarnar, nos farão inapelavelmente voltar a existência física, enquanto estivermos ainda presos a roda de nascimentos e mortes, a chamada Roda de Sansara.
Também, a observação atenta do ser humano, nos tem mostrado, que existe um desejo natural de imortalidade na maioria das pessoas, que apesar de inconsciente, se mostra presente, nas obras feitas para preservar ideias, para além do tempo de existência física daqueles que as conceberam. Consciente disso, o filósofo romano, Cícero escreveu que, “Existe na mente dos homens, e não sei como, certo pressentimento de uma existência futura; e isso está enraizado o mais profundamente nos maiores gênios e nas almas mais exaltadas”.
Esse misto de pressentimento e desejo abre a porta para que um dia, este possa ser satisfeito, pois um anseio não seria comum a praticamente toda uma espécie, a milhares de seres, através dos séculos nos quais se desenvolve a história de nossa raça, se não existisse a mais remota possibilidade deste ser realizado. Nos parece, que a Divindade, a própria Natureza, ao nos dotar de tal anseio, nos acena com a possibilidade de sua realização. Tal qual uma promessa divina gravada em nossos gens, sonhamos com essa quimera, com a idéia de um dia, como dizia o mago Eliphas Levi, “… sermos suficientemente fortes, para sermos imortais”.
MORTE E INCONSCIÊNCIA
O corpo ocupado atualmente pela humanidade, é uma herança do reino animal, e portanto obedece às suas limitações, sua inadequação a nossa real natureza, é um dos motivos que nos obriga a abandona-lo periodicamente. Nós, seres humanos, nos servimos desse corpo em nossa marcha evolutiva, enquanto construímos um veículo mental, harmonizado com nossa real natureza, que não é animal, mas sim hominal.
E como se caminhássemos para a nossa própria divinização através dos muitos corpos que progressivamente ocupamos, o cadáver que deixamos para trás, é como uma pegada, o vestígio de nossa marcha, na construção de um veículo verdadeiramente mental, que possa suportar nossa essência hominal.
Durante esse processo, enfrentamos períodos de mais consciência e menos consciência, análogos aos de sono e vigília, que experimentamos diariamente. Ao período de mais consciência, chamamos de vida, ao período de menos consciência, chamamos morte. Mais enfim, quanto mais mergulhamos na inconsciência, mais morremos, quer ocupemos corpos físicos ou não.
A nosso ver, a morte é um estado de inconsciência, e portanto, um vegetal é mais vivo que uma rocha, um animal, é mais vivo que um vegetal, um ser humano, é mais vivo que um animal e o próprio ser humano, de acordo com seu grau de consciência, pode ser mais vivo do que outro ser humano.
Existe um ditado popular que diz assim “esta morto, mais esqueceram de enterrar…” , o que é uma verdade trágica, em se tratando de algumas pessoas, ficando claro que esse pensamento apesar de simples, guarda alguma sabedoria e que tal situação, nada tem a ver com a idade física, pois há anciãos cheios de vida, de consciência, e jovens completamente desvitalizados e inconscientes, levando uma existência puramente mecânica.
Independente disso se ainda não reunimos condições de construir nosso veículo hominal, na presente encarnação, teremos de nos livrar, mais cedo ou mais tarde, desse veículo animal, que aos poucos vai se cristalizando, embotando nossa consciência, e impedindo que a nossa natureza humana se desenvolva e se expresse plenamente. Quando tivermos que abandonar esse corpo, em consonância com as leis cósmicas, passaremos por um estado de letargia, de menor consciência e em alguns casos, até de total inconsciência, vulgarmente chamado de morte.
REENCARNAÇÃO
Sobre tal questão, é proveitoso meditarmos nas palavras de Sri Krishna, à seu discípulo predileto, Arjuna, quando ensinou sobre o assunto que estudamos esta noite, para tal reproduzimos seus ensinamentos: “Na sua nova existência, o homem recupera novamente toda a organização espiritual que tenha adquirido nas vidas passadas, e, assim fica preparado para continuar os estudos e as tarefas que conduzem à perfeição. Depois de muitas vidas, em que acumulou sabedoria, o sábio a Mim se dirige, realizando a sua união Comigo, compreendendo que o homem é idêntico ao Universo.
Quero dar-te ainda mais esclarecimento, óh Arjuna, e ensinar-te mais verdades da Suprema Sabedoria. Esta Sabedoria é o melhor que se pode possuir, e os sábios e os santos que a possuíram, chegaram à Suprema Perfeição. Tendo alcançado o Supremo Conhecimento, vivem unidos Comigo, entrando em Meu Ser. Eles não renascerão, nem quando um novo universo for criado e a dissolução deste não os tocará. Como a gente tira do corpo as roupas e as substitui por novas e melhores, assim também o habitante do corpo, tendo abandonado a velha morada mortal entra em outra nova e recém preparada para ele. O céu de Indra (um dos deuses do panteão Hindu) é o mais alto dos céus, onde porém ainda existe a ilusão da separatividade dos seres, e, assim, por isso, não pode ser o estado perfeito e eterno. Também há mocidade e velhice, isto é, as forças espirituais exaurem-se e o espírito entra em inconsciência e torna renascer nesta terra ou em algum outro planeta. Como a alma corporificada passa continuamente neste corpo da infância à velhice, da mesma forma a alma passa a outro corpo depois da morte. (Arjuna, o discípulo, perguntou, então a Krishna) – Como deve compreender-se, ó Senhor, quando dizes que ensinaste a Vaivasvata? Ele morreu no princípio do tempo e tu nasceste há poucos decênios? (O Supremo bem aventurado, respondeu-lhe assim) – Muitos foram meus nascimentos, e muitos os teus, ó Arjuna. Eu sou consciente deles, mas tu não.” Bhagavad-Gita
Na atualidade, aqueles que se dedicam a estudar esse problema existencial, nos ensinaram que, da mesma forma que somos diariamente trazidos do sono, para a vigília, toda a manhã, seremos também trazidos de volta a vida, pelas mesmas leis que nos fizeram desencarnar.
Nossa consciência, fundamentada em nosso átomo primordial, em nosso átomo de Adi, vai construindo, novos corpos, a partir de um padrão, aprendido através múltiplas encarnações e aperfeiçoado em nossa última vida, utilizando para isso o material dos reinos mineral, vegetal e, predominantemente, animal.
Quando de nosso renascimento físico, todas as nossas atuais estruturas mais densas, como o caso do corpo físico, da nossa estrutura psíquica, etc.. serão novas, raramente teremos condições de nos lembrarmos de nossas vidas anteriores, principalmente porque a memória um atributo, que no homem comum está baseado na mente concreta, se desfez completamente com a última morte e a memória espiritual, que guarda a experiência de várias existências, mesmo das existências não humanas, na maioria dos casos encontra-se inacessível, pois como já explicamos, esta fica gravada em nosso átomo espiritual, de Adi.
Mesmo assim, enquanto nossa personalidade, ainda está em formação, enquanto ainda se está sobre forte influência da essência espiritual, que possui acesso a essas memórias, entre o período de 2 a 4 anos de vida, as crianças poderão lembrar-se de sua vida anterior, muitas vezes, podem até falar sobre essa vida, a clareza desses relatos geralmente aumenta até atingirem os 6 anos de idade, quando então sobre ação de sua personalidade, que começa a se fortalecer, e sobre influência de sua família, que na maioria das vezes é extremamente refratária a tais lembranças, aos poucos essas crianças esquecem totalmente suas outras existências. Os breves vislumbres que normalmente temos, de outras vidas são na maioria dos casos, lembranças infantis, desse período, armazenadas em nossa atual memória.
Em alguns casos, o indivíduo já mais maduro, pode acessar parcialmente os registros Akashicos, uma espécie de “inconsciente coletivo cósmico”, de onde poderá também sacar memórias, algumas delas nem mesmo suas, geralmente relacionadas a fortes personalidades, que vibraram intensamente em suas respectivas épocas e que por esse mesmo fato, são facilmente acessadas. Essa, além da loucura e auto-sugestão, seria a razão, de tantas pessoas que fizeram regressão afirmarem convictamente, que foram Cleopatra, Júlio César, Napoleão Bonaparte, e outros tantos reis e rainhas, sacerdotes e sacerdotizas, personagens famósos ou não de nossa história.
O pesquisador Dr. Ian Stevenson, diretor do Departamento de Estudos de Personalidade, da Faculdade de Medicina da Universidade de Virgínia – EUA, (9/95), foi pioneiro desses estudos há mais de 30 anos. Ele pesquisou crianças que alegavam lembrar-se de vidas passadas e procurou investigar suas histórias, tendo arquivado mais 2.500 casos dessa natureza. A antropóloga Antonia MilIs e os psicólogos Erlendur Haraldsson e Jurgen KeiI, realizando pesquisas em cinco países, observaram que num universo de 123 casos pesquisados, em 80% deles, foi possível identificar a pessoa falecida que a criança dizia ter sido e em 50%, a pessoa era desconhecida da família, em 33% dos casos, a pessoa era conhecida da família em 20% a pessoa era um parente.
Além disso algumas crianças apresentavam características muito semelhantes a pessoa que alegavam ter sido, características estas que iam desde tipo de comportamento, marcas de nascença, correspondendo a ferimentos do falecido, fobias referentes a acontecimentos traumáticos, gostos e repulsas, tais como apetites por determinado alimento, interesses específicos, havendo casos em que essas crianças se comportam de forma extremamente adulta, sendo muita das vezes condescendente com as demais crianças.
Se não houvesse tanto interesse em cultivar o medo e a superstição, se não houvesse tanta pressão de certas lideranças religiosas, esse e outros assuntos de importância capital para os seres humanos, poderia ser cada vez mais estudado de forma cientifica, seus resultados tornados públicos, afim de garantir paz de espirito, tranquilidade e uma existência mais consciente, para um maior número de pessoas. Porém, isso contraria o interesse de certos sacerdotes, que utilizam da ignorância, como cajado para guiar seu rebanho… para a tosquia de seus poucos bens, ou mesmo para o sacrifício inútil em nome de guerras santas.
IMORTALIDADE – RESSURREIÇÃO
Além dos estados de morte, de reencarnação, há o estado chamado de ressurreição, do qual se servem os Adeptos, que são capazes de promover a renovação de sua estrutura física e psíquica, periodicamente, de forma a não precisarem necessariamente abandona-las, estando sua consciência fundamentada no seu átomo primordial, como uma coluna erguida desde a base do universo.
Os iniciados que tem contato com isso sabem, que, saber não é fazer e que tal realização e um façanha digna de deuses, e que na maioria das vezes, só é possível atingirem uma certa longevidade, pois tal feito, envolve a vitoria completa sobre nossas sentimentos inferiores, ligados ao nosso veículo animal, representado simbolicamente, pela cadeia lunar ou pela lâmina do Arcâno 18 do Taro.
Apesar de poder ser concluída, em uma única vida, a construção de nosso veículo hominal mentalizado, geralmente leva, inúmeras encarnações.
A construção desse veículo fluogístico, desse corpo incorruptível, se dá concomitantemete com o despertar da terceira visão. Pois durante a construção, deste corpo, devemos interiorizar nossa consciência, para que possamos percebe-lo, só assim poderemos utiliza-lo plenamente, dada sua natureza mental. Possuímos dois olhos que voltam-se para o exterior, o terceiro olho, o olho de Shiva, ou de Hórus, volta-se para o interior, percebendo as coisas pela sua realidade interna.
CONCLUSÃO
Sintetizando o que foi abordado essa noite, podemos dizer que, vida é consciência e a morte apenas um estado de inconsciência, ou de consciência parcial, semi desperto, as Yogas e mentalizações, que praticamos, tem como objetivo, nos ajudar a desenvolver a consciência em estados em que normalmente a perdemos, geralmente chamados de morte.
Para realizar essas Yogas e mentalizações, geralmente, interrompemos, os movimentos de nosso corpo, reduzimos nossa respiração ao mínimo e internalizamos nossa consciência, de forma que penetramos aos poucos nos reinos da existência, em que a maioria, não consegue se manter consciente, e que portanto é chamado de reino da morte. Com o auxílio dessas e de outras técnicas durante nossa, vida terrena, desenvolvemos consciência em frequências extremamente sutis e criamos uma estrutura mental para suporta-la, quando nosso corpo físico não mais existir.
O Processo que descrevemos, se assemelha a homeopatia, onde afim de que o organismo desenvolva resistência contra determinado mal, introduz-se um pouco do elemento “nocivo” nele, de forma a obriga-lo a reagir e desenvolver sua características naturais de defesa, esta mesma técnica é também a base da elaboração vacinas.
No caso das escolas iniciáticas porém, os Mestres, agindo como verdadeiros médicos de almas, através das Yogas, introduzem um pouco de morte na vida de forma a despertar em nos, as energias vitais desta ultima, fazê-la reagir, acostumando nossa consciência a trabalhar em condições por ela desconhecidas. O que estamos querendo dizer é exposto, pelo profeta Maomé no Alcorão, quando lemos “Tu que faz entrar a morte na vida e a vida na morte…”, ou quando o iniciado São Francisco de Assis, Falava “…é morrendo que se nasce para a vida eterna”. Não fazendo apologia, com isso, a nenhum culto mórbido, mas sim a capacidade que certas Yogas possuem, de nos fazer desenvolver consciência em dimensões sutis, e atingir o êxtase, nos tornando unos com os deuses, ainda durante esta mesma vida.
Mesmo que esse estado seja inicialmente de pouca duração, pois esse êxtase as vezes dura somente alguns minutos, aos poucos ele vai se firmando, e com o tempo podemos penetrar nele a qualquer momento, até que esse estado de consciência, se torne uma realidade perene para além das limitações de nossa forma física, ai então, teremos conquistado o ultimo degrau da evolução humana, que é a imortalidade da consciência, e construindo um veículo adequado a nossa hierarquia.
http://verdademundial.com.br/

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