O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem ouvido a opinião de assessores próximos para avaliar a possibilidade de conceder um perdão presidencial a si mesmo nos últimos dias do seu mandato, que se encerra no próximo dia 20. Segundo o jornal The New York Times, Trump considera a ação ainda que seja um movimento inédito na história americana. A atitude seria uma forma de se blindar contra futuras possíveis investigações e condenações após deixar a presidência para o recém-eleito Joe Biden. De acordo com o jornal americano, porém, não se sabe se a ideia ganhou mais ou menos força após os episódios de ontem, quando o Congresso americano foi invadido por manifestantes.
A ideia de conceder o perdão a si mesmo vem sendo comentada por Trump com seus assessores desde a eleição presidencial, realizada no início de novembro do ano passado e que teve em meados do mesmo mês a confirmação da vitória de Biden. Enquanto segue insistindo que sua derrota nas urnas se deu por conta de fraudes eleitorais, ele vem amadurecendo a ideia com conselheiros. Trump considera dar o perdão não só a si mesmo, mas também aos seus três filhos mais velhos — Donald Trump Jr., Eric Trump e Ivanka Trump. Também estariam na lista Jared Kushner, conselheiro da Casa Branca, e o seu advogado pessoal, Rudolph Giuliani.
O receio do presidente americano é que o novo eleito para a Casa Branca investigue todos eles quando assumir o cargo. Com o perdão, Trump estaria em tese imune às investidas jurídicas de Biden.
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