O Retorno de Inanna: “Eu, Inanna, retorno para contar como faz cerca de 500 mil anos, a minha família deNibiru tomou posse da Terra e alterou o genoma humano com o fim de produzir uma raça de trabalhadores criada para extrair ouro destinado à esgotada atmosfera de Nibiru, nosso planeta e lar original.
Como somos tecnologicamente muito superiores, esta raça de trabalhadores — a espécie humana — nos adorava como a deuses. Aproveitamo-nos deles (de voces) para liberar guerras em meio de nossas disputas familiares intermináveis até que, de um modo estúpido, desatamos sobre a Terra a terrível arma Gandiva (artefatos nucleares), que enviou uma onda de radiação destrutiva por toda a galáxia”.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.com
Parte II – Capítulo IX do livro “O Retorno de Inanna (Nibiru). Os deuses ancestrais e a evolução do planeta Terra“, de V.S. Ferguson
“Isto chamou a atenção dos membros da Federação Intergaláctica. E então, por causa de nossas próprias ações irresponsáveis em seu planeta, vimo-nos restringidos pela BARREIRA DE FREQUÊNCIA, imposta pela FEDERAÇÃO, uma prisão de freqüência que congelou a nossa evolução”.
Retornem comigo à antiga Suméria, a Babilônia, ao vale do rio Indus e ao Egito. Dentro de meus Templos do Amor, dou a conhecer segredos antigos da união sexual cósmica nibiruana e de meus matrimônios sagrados. Através de meus olhos contemplem a Torre de Babel, o Grande Dilúvio, os Túneis das Serpentes e os cristais em espiral na pirâmide de Gizé.
Viajem comigo pelo tempo até a Atlântida, a Cachemira e o Pacífico Noroeste dos Estados Unidos à medida que encarno em meu Eu multidimensional para pôr a funcionar os códigos genéticos que estão latentes dentro de sua espécie e para libertar a Terra do controle por freqüências que exerce meu primo, o tirano deus Marduk (Baal, LÚCIFER, Bel)“.
Partes iniciais:
SEGUNDA PARTE: Capítulo IX – LIVROS E SAPATOS
Graciela recordou como tinha se encantado com a dança. Quando era uma menina, levava à sua cama cachecóis grandes, colocava-os debaixo de suas mantas e simulava que elas eram seu traje de dança. Imaginava que era uma bailarina famosa em um reino mágico. Sua imaginação lhe permitia fazer estes vôos de fantasia durante horas.
Durante sete anos estudou balé e sua mãe lhe comprou um par de sapatilhas vermelhas porque Graciela tinha gostado muito do filme “As Sapatilhas Vermelhas”. Graciela pensou nos sapatos que tinha perdido aquele dia em Nova Iorque. Parecia-lhe que tinha passado tanto tempo.
Ela se perguntou se a vida da Chandhroma como bailarina de algum modo tinha tido que ver com seu amor pela dança. Afetavam todas as vidas multidimensionais de algum jeito a todas as outras? Graciela tratou de imaginar-se conduzindo uma tocha, o que fez rir a Olnwynn. Este se tinha apegado à consciência da Graciela, estava muito interessado em sua família e amava muito a seus cães. Corria com eles pelo bosque e para tomar dianteira, atravessava pelas árvores.
As lembranças dos outros Eus eram tão claras. Lhe parecia que estavam mostrando filmes holográficos a toda cor das vidas de pessoas às quais, de uma forma misteriosa, sentia-se muito próxima. Pensou em muitos dos incidentes mágicos de sua vida. Sabia que de sua mãe tinha herdado suas habilidades psíquicas. A mãe sempre sabia o que Graciela estava pensando, o que constituía uma moléstia para ela, porque sua mãe nenhuma vez esteve de acordo com o que ela fazia.
Nos anos sessenta. Graciela tinha experimentado substâncias que alteravam a mente, como tantos outros de sua geração, mas uma voz lhe advertiu que desistisse daquilo. Não lhe podia atribuir seu desejo de saber a verdade a nenhuma dessas experiências. Da adolescência, estava decidida a encontrar respostas e dos quatorze anos tinha seu jornal. Tinha-o começado com estas palavras: “Isto é para provar que uma garota pode pensar por si mesma”. E era precisamente o pensar por si mesmo o que sempre a tinha metido em problemas.
Todos queriam que luzisse formosa e que se casasse com um homem bem rico. Sua mãe lhe tinha advertido que ninguém se casaria com ela se continuasse lendo esses livros. Graciela percebeu que sua vida era vazia e que estava cheia de hipocrisia. Tratava de ser como os outros, mas não podia. Era como se o Flautista de Hamelin estivesse tocando em algum lugar de seu interior, exortando-a a outra classe de vida. Por que tinha nascido naquela família?
Agora parecia que Olnwynn tivesse as respostas. De fato sua mãe lhe devia a vida que lhe tinha arrebatado a Olnwynn, mas sua pobre mãe tampouco era feliz. Estava o passado atormentando seu pai e a sua mãe? Não era seu pai um tirano como foi Olnwynn? Quando terminaria tudo isto?
“Só terminará quando você o modificar”, disse Inanna. “A chave está dentro de ti, Graciela. Suas realizações, unidas a toda a sabedoria dos outros Eus multidimensionais, ativarão as secreções hormonais que estão adormecidas em seu corpo. Sua consciência transformará seu corpo físico e, à medida que troque sua percepção da realidade, trocará sua vida neste plano. Mas eu não o posso fazer por ti, amada, você deve fazê-lo por voce mesma. Este é um universo de livre-arbítrio e se eu te obrigar a trocar, violo a lei do livre-arbítrio”.
Graciela pensou que era uma lástima. Queria que Inanna e Melinar a tocassem com uma varinha mágica e trocassem tudo o que há no mundo. Mas evidentemente, não ia ser assim. De algum modo ela o tinha que fazer por si mesmo. Pensou em todas as histórias que tinha lido sobre os grandes professores que passavam anos disciplinando-se nas partes altas das montanhas. Na epopéia hindu, o Mahabbarata, aqueles que aspiravam a conhecer a verdade ou à ajuda dos deuses sempre executavam o que se chamava tapas (austeridades).
Graciela tinha aprendido que isto significava “gerar calor”. No corpo se podia realmente produzir algo que era como um calor divino, e ela se perguntava se esse era o segredo para pôr a funcionar o sistema endócrino. Está escrito que nos tempos antigos os que queriam obter habilidades mágicas se paravam em um dedo do pé durante 2.000 anos, uma imagem que sempre divertia a Graciela.
Ela tinha procurado muitos professores e escolas para que respondessem suas intermináveis pergunta, mas cada fonte de conhecimento tinha parado na armadilha de ser seduzida pelo poder que exercia sobre seus estudantes. À princípio era muito deplorável para Graciela, mas, à medida que via que este modelo se repetia, deu-se conta de que a tirania disfarçada era a conclusão lógica da maioria das escolas.
A verdade espontânea não se podia converter em uma lei. A melhor expressão disto a encontrou em um professor chinês, Lao Tze quem disse algo assim como que a verdade não pode ser expressa mais que por aqueles que não a entendem. Graciela sabia que tinha que encontrar a verdade dentro de si mesma.
Atilar estava começando a acostumar-se a seu novo meio ambiente. Ele tinha sido treinado para sair de seu corpo e viajar a outras dimensões, de maneira que a morte não era algo tão horrível para ele. Mas a perda de seu verdadeiro amor, a jovem sacerdotisa da Lua, temporalmente tinha prejudicado suas percepções. A paixão que eles juntos tinham produzido trocou drasticamente seu nível normal de energia, por isso necessitava de tempo para poder assimilar todas estas mudanças.
Instintivamente ele sabia quem e o que eram Inanna e Melinar. Com facilidade absorveu os dados das vidas dos outros Eus multidimensionais. Recordou que uma vez tinha visitado Olnwynn no campo de batalha. O intenso calor psíquico que Olnwynn gerava nesses momentos o tinha atraído. Olnwynn se voltava com sua tocha à medida que decapitava a seus inimigos; ninguém escapava de sua vontade fortemente focada. Nesses momentos, a freqüência de Olnwynn era igual a de Atilar quando afinava os cristais.
Atilar ofereceu sua consciência e os dados de sua vida a Graciela. Ela se abriu ao campo de energia dele e sentiu que seu corpo inteiro vibrou; sentiu-se mais ligeira e mais forte. Atilar tinha muito que oferecer e muito que ensinar. De noite, em sua cama, Graciela assimilava as experiências de seus Eus multidimensionais. Em sua mente os abraçava, e sentia um intenso amor por cada um destes seres. Ela não podia julgá-los sem importar o que tivessem feito; eles eram simplesmente o que eram e Graciela os amava. Refletiu que talvez o Primeiro Criador pensava assim sobre toda sua criação.
À medida que o tempo tinha passado na Terra, os homens se tornaram mais e mais temerosos de seus sentimentos. Isto era a conseqüência natural de participar constantemente em guerras inúteis em que freqüentemente morriam ou ficavam inválidos. Muitos homens tinham tido a experiência de jazer feridos e impotentes durante dias no campo de batalha enquanto oravam para que a morte os levasse antes de que chegassem os abutres e os destroçassem.
Foram doutrinados para que ocultassem seus sentimentos, para que não atuassem e sentissem como as mulheres. Lhes disseram que as mulheres eram inferiores. Em troca da sensação de superioridade, os homens se privaram a si mesmos da experiência de sua própria ternura e emoções. Merwin, outro dos Eus de Inanna, era um destes homens.
Merwin cresceu em um ambiente em que seu pai abusava de sua mãe. Ela era uma mulher inteligente e sensível e lhe ensinou a ler e a querer os livros. Inculcou-lhe a idéia de que o conhecimento era a única coisa de valor real na vida. Merwin tratava de defender a sua mãe, mas não era mais que um rapaz. Um dia em um estalo de ira, seu pai acidentalmente matou a sua mãe. Desesperado e desventurado, Merwin escapou.
Dizia-se que em Alexandria, no norte do Egito e no delta do rio Nilo havia uma enorme biblioteca cheia de livros e conhecimento de todas as partes do mundo. Merwin sonhou que seria muito feliz passando o resto de seus dias em um lugar assim. Sujo e faminto chegou às portas da biblioteca e rogou ao guardião que lhe permitisse trabalhar ali. Ele faria algo para permanecer na biblioteca. O guardião teve compaixão do moço e lhe permitiu entrar.
Merwin ficou nesta enorme biblioteca pelo resto de seus dias. Leu e classificou tudo o que ali havia. De vez em quando pensava em sua mãe, no quanto estaria ela feliz de vê-lo em um lugar assim. Mas pensar nela lhe causava muita dor. Ele se converteu em uma lenda em Alexandria. Todos o admiravam por seu conhecimento e sempre recorriam a ele quando necessitavam de um livro ou um papiro.
Mas também se afastavam dele e diziam que era tão seco como seus papiros antigos. Sabia-se que sua vida estava reduzida a estar com seus livros. Nunca esteve com uma mulher. Levava uma vida de recluso em meio de papiros desbotados e prateleiras poeirentas. Nunca saía de dentro do prédio que abrigava a biblioteca.
Um dia, centenas de soldados chegaram a Alexandria. Conquistaram a cidade e incendiaram a biblioteca. Dizia-se que as chamas do incêndio se podiam ver a quilômetros de distância. Todo o conhecimento armazenado da antigüidade desapareceu naquelas chamas. As histórias da Atlântida, da Lemúria e de muitas outras civilizações antigas se converteram em cinzas. Merwin permaneceu lá aquele dia e morreu queimado. Para onde iria? Sem sua biblioteca não queria viver mais.
Então Merwin se uniu a consciência de Melinar e Inanna e aos outros que estavam no ovóide. Merwin, que desde a morte de sua mãe nunca se permitiu a si mesmo sentir, derramou lágrimas de éter transparente em uma dimensão estranha.
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