Me perguntaram até que ponto é possível viver sem buscar “fora”, afinal, os relacionamentos, o trabalho, lazer, tudo está “fora”, então, como é isso? Essa confusão é frequente.
Percebemos o mundo fora de nós. Você tem razão. As pessoas, os lugares, os acontecimentos que tantas vezes aparentam impor uma realidade independente de nossa vontade. Fora, é lá que o mundo existe, pelo menos aparentemente.
A ressalva é fundamental por uma simples razão: Já que o mundo acontece fora da gente, qual interpretação é a correta? Duas pessoas lidando com o mesmo acontecimento projetarão duas interpretações diferentes. Isso se multiplica conforme a quantidade de mentes, cada uma em sua perspectiva, cada olhar gerando a própria realidade.
O mundo de fora muda sempre que muda o observador.
O observador. Aquele que define para si o que de fato é realidade a partir das experiências pessoais e do quanto é capaz de vincular umas às outras, projetando significados. A “realidade” de fora se relativiza diante do significado produzido pelo observador.
Agora, acontecimentos se transformam em códigos abertos, sempre expostos a interpretação de quem vê. Olho para fora e, baseado no que sou digo “é isso”, “é aquilo”, “é por isso”, “é justo”, “é injusto”, “é bom”, “é mau” e, com isso exponho meu lado de dentro. Me revelo.
O mundo de fora só existe para mim por que há o mundo de dentro, o que sou, como vejo, como sinto os acontecimentos.
Buscar “fora” é viver na tentativa de encontrar significados inerentes aos acontecimentos, como se cada um impusesse por si só uma única leitura e coubesse a cada humano simplesmente se adequar, independentemente das próprias experiências, todos, uns diferentes dos outros, encaixando-se em uma realidade fixa, autônoma e arbitrária.
Buscar “dentro” é a habilidade de decodificar acontecimentos, interpretando-os a partir do que me habita, enxergando minha interioridade revelada nos significados que produzo. Nós não enxergamos a realidade, até porque o numero de realidades é a somatória de mentes que interpretam. Nós apenas nos enxergamos no mundo que aparenta estar fora, mas o mundo é uma construção interior.
O jeito como vê, seja para o bem ou para o mal, indica como está seu mundo. Ele modifica sempre que você se modifica, cresce, diminui, nasce ou morre conforme as mesma dinâmicas se alteram em seu olhar. O olhar do observador, de quem projeta a si mesmo nos acontecimentos e chama cada um deles pelos nomes que lhe habitam. O mundo de dentro, o mundo que é.
flaviosiqueira.com
Percebemos o mundo fora de nós. Você tem razão. As pessoas, os lugares, os acontecimentos que tantas vezes aparentam impor uma realidade independente de nossa vontade. Fora, é lá que o mundo existe, pelo menos aparentemente.
A ressalva é fundamental por uma simples razão: Já que o mundo acontece fora da gente, qual interpretação é a correta? Duas pessoas lidando com o mesmo acontecimento projetarão duas interpretações diferentes. Isso se multiplica conforme a quantidade de mentes, cada uma em sua perspectiva, cada olhar gerando a própria realidade.
O mundo de fora muda sempre que muda o observador.
O observador. Aquele que define para si o que de fato é realidade a partir das experiências pessoais e do quanto é capaz de vincular umas às outras, projetando significados. A “realidade” de fora se relativiza diante do significado produzido pelo observador.
Agora, acontecimentos se transformam em códigos abertos, sempre expostos a interpretação de quem vê. Olho para fora e, baseado no que sou digo “é isso”, “é aquilo”, “é por isso”, “é justo”, “é injusto”, “é bom”, “é mau” e, com isso exponho meu lado de dentro. Me revelo.
O mundo de fora só existe para mim por que há o mundo de dentro, o que sou, como vejo, como sinto os acontecimentos.
Buscar “fora” é viver na tentativa de encontrar significados inerentes aos acontecimentos, como se cada um impusesse por si só uma única leitura e coubesse a cada humano simplesmente se adequar, independentemente das próprias experiências, todos, uns diferentes dos outros, encaixando-se em uma realidade fixa, autônoma e arbitrária.
Buscar “dentro” é a habilidade de decodificar acontecimentos, interpretando-os a partir do que me habita, enxergando minha interioridade revelada nos significados que produzo. Nós não enxergamos a realidade, até porque o numero de realidades é a somatória de mentes que interpretam. Nós apenas nos enxergamos no mundo que aparenta estar fora, mas o mundo é uma construção interior.
O jeito como vê, seja para o bem ou para o mal, indica como está seu mundo. Ele modifica sempre que você se modifica, cresce, diminui, nasce ou morre conforme as mesma dinâmicas se alteram em seu olhar. O olhar do observador, de quem projeta a si mesmo nos acontecimentos e chama cada um deles pelos nomes que lhe habitam. O mundo de dentro, o mundo que é.
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