5 de fev. de 2015

Sigmund Freud retoma o conceito de libido

A obra de Sigmund Freud retoma o conceito de libido e lhe confere um papel central. Em seus primeiros trabalhos, a libido é o impulso vital para a auto-preservação da espécie humana, e compreende a libido como a energia sexual no sentido estrito, como o fenômeno do "impulso" do desejo e do prazer. Mais tarde, ele volta a enfatizar essa visão mais geralista de que o impulso de auto-preservação tem origem libidinosa, e confronta a libido com o instinto de morte. Em seus escritos posteriores, especialmente em “Além do Princípio do Prazer” (1920), ele usa, em vez da palavra libido um sinônimo Eros, que descreve como sendo a energia que impulsiona a vida. Na obra “Psicologia das Massas e Análise do Eu” (1921), ele definiu a libido como sendo a "energia de tais instintos, que tem a ver com tudo o que pode ser resumido como o amor."

A libido segundo Freud, não está relacionada somente com a sexualidade, mas também está presente em outras áreas da vida, como nas atividades culturais, caracterizadas pela sublimação da energia libidinosa de Freud.
Segundo a teoria da libido em Freud, na infância a libido se desenvolve por fases e por várias etapas características do desenvolvimento: oral, anal, fálica, edipiana e, finalmente, uma fase genital (ver artigo principal: Teoria da unidade). Distúrbio do desenvolvimento da libido pode levar a transtornos mentais, de acordo com Freud.
Carl Gustav Jung quis dizer com a libido, em geral, toda a energia mental de um homem. Ao contrário de Freud, Jung considera que esse poder como semelhante ao conceito do Extremo Oriente do chi ou prana, ou seja, como um esforço geral para alguma coisa.


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