28 de abr. de 2015

O que somos na verdade? Onde começa o ser humano e onde começa a sociedade?

O que somos na verdade? Onde começa o ser humano e onde começa a sociedade? 

Sei que vivemos condicionados… somos produtos do sistema, alienados, cegos, seguindo conceitos que nem sabemos de onde saiu… O que somos na verdade? apenas produto do meio? neste caso é o que parece, não existe mais nada? Onde começa o ser humano e onde começa a sociedade? Sei que é uma questão muito antiga, mas queria ouvir de vc.”
– Nenhum de nós é absoluto. Convivemos com nossos limites (ainda que nos posicionemos muito aquém deles) e não temos plena consciência de até ond
e respondemos condicionamentos ou agimos em liberdade. As fronteiras são sutis, quase imperceptíveis na maioria das vezes.
Por mais “despertos” que estejamos, continuamos expostos à nossa própria dualidade, à contradição que nos habita, carne, espírito, mente, consciência, corpo, sangue, ossos e a natureza que anseia a transcendência, em conflito, inquietude, buscando sem saber que busca, querendo sem a consciência do que quer.
Isso faz parte da natureza humana e por alguma razão carregamos em nós, sempre, o rescaldo de um combate de mundos, espirito, corpo, consciência, mente, até que a pergunta, essa que você me fez, nos obrigue a pararmos, questionarmos e encararmos a resposta com coragem, especialmente porque ela é individual:
“Onde EU começo como ser humano e onde a sociedade começa em MIM?”. “O que SOU na verdade, apenas produto do meio?”.
Trata-se de uma questão individual porque quanto mais se enxerga, quanto mais se questiona, quanto mais percebe, mais claro que vivemos na "caverna de Platão", em um mundo de sombras, ecos, reflexos e condicionamentos.
Afinal, onde começa o ser humano e onde começa a sociedade?
A consciência é a fonteira. A sua consciência.
Nossa natureza humana reflete a sociedade e vice versa. Nos influenciamos de formas absolutamente sutis, subliminares, é difícil identificar a fronteira, mas, acredite, é possível.
A resposta mora em cada mundo, em cada sociedade, em cada universo que nos habita, que somos nós e se completa em cada escolha, em cada movimento de consciência.
Até que deixemos de ser, um a um, produtos do sistema, cegos, seguindo conceitos que nem sabem de onde vem, até que, caminhantes, pacientes, nos enxerguemos e conheçamos quem de fato somos, nossa própria verdade, a verdade que finalmente nos libertará. 


Flávio Siqueira 



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