O Sobrino de Botin abriu suas portas em 1725, por um francês chamado Jean Botin. Em uma entrevista para um canal do Youtube, o atual gerente, Luis Javier Sanchez, afirma que o forno a lenha do local está ligado desde a abertura do restaurante. Ou seja, ele está aceso há 293 anos.
“O forno está queimando continuamente há 293 anos, repito, 293 anos. Nós nunca o desligamos. Ele precisa ficar quente durante a noite para estar pronto para assar pela manhã. Essa é a razão pela qual nunca o desligamos”, explicou o gerente.
Ainda de acordo com Sanchez, as receitas do Sobrino de Botin são bastante antigas e elas são repassadas de geração para geração de cozinheiros do restaurante. O prédio em que está, logicamente, também é bastante antigo e foi construído no mesmo local de uma adega de vinhos, que foi aberta em 1580.
O principal prato servido no Sobrino de Botin é o chamado Cochinillo Asado, um leitão de 21 dias assado que é acompanhado por batatas. E, claro, ele é feito no famoso forno do local, que foi construído pelo próprio Jean Botin.
Outra característica icônica do restaurante é que mesmo com essa fama, ele não cobra preços exorbitantes de seus clientes. Muito pelo contrário: o Sobrino de Botin é conhecido há tempos como um estabelecimento de preços considerados acessíveis. Tanto que foi citado em obras de escritores de renome, como Ernest Hemingway, Benito Pérez Galdos, Frederick Forsyth e James A. Michener.
Por fim, outra curiosidade é que o famoso pintor espanhol Goya trabalhou no restaurante aos 19 anos antes de ficar conhecido por suas pinturas.
O Sobrino de Botin possui site com versão em português (clique aqui para acessar). E o vídeo abaixo fala mais a respeito da história do local (atenção: está em espanhol com legendas em inglês).
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