No dia 17 de fevereiro de 1600, Giordano Bruno era queimado vivo no Campo dei Fiori, em Roma, sob acusação de heresia e blasfêmia.
Giordano Bruno (1548–1600) foi condenado por blasfêmia e queimado vivo
"Posso ter sido qualquer coisa, menos blasfemador." Esta frase teria sido dita por Giordano Bruno no dia de sua execução. Em 17 de fevereiro de 1600, ele foi queimado vivo no Campo dei Fiori, em Roma, onde é relembrado desde 1899 com um monumento.
Ao contrário de Galileo Galilei (1564–1642), Bruno negou-se a refutar a teoria do astrônomo alemão Johannes Kepler (1571–1630) de que a Terra girava em torno do Sol. Além disso, por ser padre e teólogo, suas heresias e dúvidas, em relação à Santíssima Trindade, por exemplo, partiam de dentro da Igreja e foram interpretadas como um ato de insubordinação ao papa.
Ao ouvir sua sentença, a 8 de fevereiro de 1600, teria dito aos juízes: "Vocês pronunciam esta sentença contra mim com um medo maior do que eu sinto ao recebê-la".
Contribuição intelectual decisiva
A Congregação do Santo Ofício, presidida pelo papa Clemente 8 (1592–1605), ainda concedeu ao "herege impertinente e pertinaz" oito dias de clemência para um eventual arrependimento.
Segundo os historiadores, Giordano Bruno prestou uma contribuição intelectual decisiva para acabar de vez com a Idade Média. Morto aos 52 anos, tornou-se um mártir do livre pensamento. Ele foi vítima da intolerância religiosa típica da chamada Contrarreforma, a batalha travada pela Igreja Católica contra a Igreja Reformada.
O martírio de Giordano Bruno em 1600, seguido do julgamento de Galileo Galilei em 1616, abriu um fosso de desconfiança entre a ciência e a religião.
Norbert Ahrens
E HOJE NOS DEPARAMOS COM A SEGUINTE NOTÍCIA:
Vaticano promove busca por ETs
O interessantíssimo evento acontece na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, onde fica o Observatório Steward, que abriga o Grupo de Pesquisa do Observatório do Vaticano. A programação científica começa hoje e vai até o final da semana.
Serão mais de 200 cientistas participantes e diversos pesquisadores graúdos da astrobiologia estarão por lá, entre eles Steven Benner (que estuda a origem da vida e de quem já falamos aqui) e Sara Seager (que investiga a possibilidade de detectarmos sinais de uma biosfera alienígena em planetas fora do Sistema Solar
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