Quem vê de relance, assim do alto, pode até confundir a sede do GCHQ com um moderno estádio de futebol. Só que a construção em forma de disco voador não abriga nenhum time inglês, mas o quartel-general do temido Government Communications HeadQuarter.
O que acontece no interior da nave-mãe do maior centro de espionagem europeu é tão cabeludo que deixaria com complexo de inferioridade até o metido James Bond, o prepotente agente 007 do serviço secreto britânico MI-6.
Nas entranhas do OVNI prateado nenhum bit se move na rede sem que esse monstro o classifique, o agrupe e cuspa o resultado. É o grande templo mundial à repressão, mais intrometido até que o centro de dados da NSA americana, denunciada pelo espião Edward Snowden.
Toda a informação da Internet é levada por 200 condutores de fibra óptica e cada um transmite em média 10 gigabits por segundo, o que disponibiliza 21,6 petabytes por dia.
Como o GCHQ processa os metadados durante 30 dias, isso equivale a outros 25,9 petabytes de armazenamento. Afinal, acabamos diante de 90,72 petabytes de bisbilhotagem das vidas alheias, o que é de arrepiar.
Por essas e outras Julian Assange, fundador do WikiLeaks, diz na introdução de seu livro Cypherpunks: Liberdade e o Futuro da Internet que “a nossa maior ferramenta de emancipação foi transformada no mais perigoso facilitador de totalitarismo que alguma vez já vimos”.
A Internet, de fato, é hoje uma séria ameaça à civilização humana, segundo se pode ler na matéria completa sobre as atividades do GCHQ. Invasivas como um alienígena do mal…
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Nunca devemos tirar conclusões precipitadas daquilo que desconhecemos principalmente...veja os links abaixo:
ResponderExcluirhttps://en.wikipedia.org/wiki/Government_Communications_Headquarters
https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://www.gchq.gov.uk/&prev=search
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