Classe média ressentida, família tradicional, cidadãos de bem e patriotas conservadores compartilham a mesma visão reacionária do mundo e, por isso, são bolsonaristas por excelência. Mas o cidadão pobre, desempregado e beneficiado por programas sociais que apoia o inominável realmente é um caso a ser estudado. Sei que a bolha bolsonarista nas redes sociais é forte a ponto de tornar até os mais vulneráveis socialmente defensores da própria desgraça. Mas isso não é suficiente para justificar tanta estupidez. Não sei se é masoquismo ou burrice, só sei que me foge à compreensão ouvir um miserável proferir que o Coiso é um bom presidente. Onde esse povo vive? No Brasil é que não é. Gasolina a quase sete paus o litro, gás de cozinha custando mais de cem pilas o botijão, a cesta básica custando mais da metade da renda familiar e sem aumento real algum no salário mínimo. Isso porque em nem mencionei os quase 600 mil mortos pela Covid-19 que tiveram influência direta da irresponsabilidade e do negacionismo desse governo genocida e corrupto.
Pior que o pobre de direita é o pobre de extrema-direita. Somente o capitalismo é capaz de produzir tamanha contradição. E pode anotar o que estou escrevendo: nas manifestações golpistas do 7 de setembro vai encher de pobres que mal têm onde cair mortos, mas que idolatram orgulhosamente o abominável como se ele fosse um deus.
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