Flávio Bolsonaro é dono da loja de chocolates em um shopping na Barra da Tijuca desde 2015. Ele comprou o estabelecimento do empresário Cristiano Correia Souza e Silva, que já tinha uma loja da mesma franquia num outro shopping no mesmo bairro.
Na investigação da rachadinha, o Ministério Público chamou Cristiano para prestar depoimento. O Jornal Nacional teve acesso ao que ele disse. O empresário contou que, no Natal de 2016, soube por clientes que a loja de Flávio Bolsonaro estaria vendendo produtos abaixo da tabela da Kopenhagen. Panetones, por exemplo, eram vendidos a R$ 80 quando deveriam custar R$ 100.
Cristiano disse que a prática significa uma infração contratual e, por isso, entrou em contato com a matriz, que, segundo ele, fez uma fiscalização e constatou que a operação ocorria com emissão de nota fiscal com o preço cheio, mas o cliente pagava um valor menor.
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