Greta Thunberg contra o colapso climático: 'Se podemos salvar os bancos, podemos salvar o mundo'

Greta Thunberg é uma das grandes contadoras de verdades desta ou de qualquer outra época. E Greta não é só conversa. Tudo isso começou com ação. Começou quando Greta percebeu que, se queria que políticos poderosos se colocassem em pé de emergência para combater as mudanças climáticas, ela mesma precisava refletir esse estado de emergência em sua própria vida. 

Então ela parou de fazer o que todas as crianças deveriam fazer quando tudo é normal: ir à escola para se preparar para o futuro como adultos. Em vez disso, ela se postou em frente ao parlamento da Suécia com uma placa feita à mão que dizia simplesmente: “Greve na Escola pelo clima.” Ela começou a fazê-lo toda sexta-feira, e logo atraiu uma pequena multidão. 

Outros estudantes começaram a fazê-lo em outras cidades também. Estudantes como Alexandria Villaseñor, que se posiciona fora das Nações Unidas em Nova Iorque toda sexta-feira, semana após semana, faça chuva, neve ou faça sol. Às vezes, as greves climáticas estudantis eram apenas uma criança solitária. Às vezes, dezenas de milhares apareciam. 

Então, em 15 de março, ocorreu o primeiro Greve Global de Escolas pelo Clima. Mais de 2.000 greves em 125 países, com 1,6 milhão de jovens participando em um único dia. 1,6 milhão de pessoas. Isso é uma conquista e tanto para um movimento que começou apenas oito meses antes com uma única menina de 15 anos em Estocolmo, na Suécia. 

E agora esse movimento está se preparando para o seu maior desafio até agora: pediram para que pessoas de todas as idades se unissem no dia 20 de setembro. Proteger o futuro não é um esporte para espectadores. Thunberg e muitos outros jovens organizadores deixaram bem claro que não querem que os adultos lhes deem tapinhas na cabeça e agradeçam pela infusão de esperança. Eles querem que nos juntemos a eles e lutemos pelo futuro ao seu lado. Porque é o direito deles e também o nosso dever.