A morte aconteceu há seis meses e nada tinha mudado para você, tudo normal, a vida caminhando bem até que a informação da morte determinou que naquele momento, seis meses depois, o amigo tinha morrido. Para você ele acabou de morrer. Tudo ficou escuro de repente.
- Agora, responda com isenção: O que causou seu sofrimento, a morte ou a informação?
Tudo depende de como encaramos os acontecimentos e, sobretudo, como projetamos significados no que acontece.
Não são as pessoas, nem os acontecimentos, nem as perdas, nem mesmo a morte que nos faz mal. Não são necessariamente os maus tratos, as grosserias ou as armadilhas que colocam em nosso caminho. Sei que dói, somos humanos, não estou dizendo que é fácil, mas, repare: pessoas diferentes reagem de maneiras completamente diferentes a acontecimentos iguais; males coletivos despertam reações únicos e individuais conforme cada um vive a própria experiência.
Uns sofrem mais, outros menos, outras pessoas não sofrem; uns crescem, outros retrocedem; uns veem lições, outros apenas tragédias. Ninguém tem o poder de afetá-lo, nada pode lhe fazer mal, nenhum acontecimento lhe tocará a não ser que você conceda. Não são os fatos, é você. Pense nisso.
- Mensagens que chegam pela manhã
O que me trouxe sofrimento foi o fato de eu saber que jamais voltaremos a nos encontramos e compartilharmos momentos de alegria, impedidos pelo morte dele.
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