Durante a repetição de nossa breve existência, a beleza se torna rotina e fica invisível aos olhos cansados. Mas ela ainda está lá, disputando a nossa atenção com as demais distrações do cotidiano.
Inserido nesse marasmo, o nosso tédio clama por algo, que nos tire da inércia, que nos torne especiais, clamamos pelo fantástico. Então parte de nós, abraça os "monstro", "seres incríveis" vindo de outras galáxias, entidades de outras dimensões, Deus, anjos, salvadores ou avatares. Seres esses criados para tornar a nossa existência mais interessante, nos colocando como protagonista de uma absurda rede de acontecimentos obscuros. Um modelo que às vezes carece de lógica, mas que alimenta a sede pelo inacreditável.
Mas será que o universo é tão monótono assim, ou será que temos um pouco de preguiça e observar o que nos cerca?
Ao longo dos anos a ciência nos apresentou fósseis de um passado longínquo, novos estados da matéria e mistério sobre a nossa origem e futuro.
Um exemplo de um objeto fantástico, é o buraco negro, uma singularidade gravitacional, que desafia estudiosos em todo mundo. Um objeto tão denso que fura o tecido de espaço/tempo, engolindo tudo que se aproxima de seu horizonte de eventos. Os buracos negros é um mistério, um mistério mais real e interessante do que muitos inventados pela nossa ficção. A ficção é importante e o entretenimento, tem um valor social enorme, mas é bom olhar para a janela de vez enquanto, e se maravilhar com a paisagem. Estar vivo nesse mundo e nessa época, é uma dádiva, inseridos numa realidade tão complexa, e de possibilidade diversas, que achar isso monótono, é um grande equívoco. Mas o problema todo, é que DESAPRENDEMOS A CONTEMPLAR.
A beleza é relativa e com certeza depende dos olhos que vêem...
ResponderExcluirA beleza é relativa e realmente depende dos olhos que a vêem...
ResponderExcluirquem seria o autor desse texto? já o ví em vários lugares
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