11 de ago. de 2014

O Ministério Público Estadual (MPE) está investigando se a terra contaminada da USP Leste foi retirada do terreno comprado pela Igreja Universal do Reino de Deus onde foi construído o Templo de Salomão.

Posted by Liberte Sua Mente on segunda-feira, 11 Agosto, 2014

O Ministério Público Estadual (MPE) está investigando se a terra contaminada da USP Leste foi retirada do terreno comprado pela Igreja Universal do Reino de Deus onde foi construído o Templo de Salomão.

A terra levada clandestinamente ao campus da Universidade de São Paulo que fica no bairro do Ermelino Matarazzo foi deixada no local entre 2010 e 2011 trazendo grandes prejuízos à universidade que
 teve as aulas suspensas.

Os professores da USP Leste afirmaram, no processo movido contra a instituição de ensino, que em 2013 mais de 6 mil caminhões com terra clandestina foram levados até a universidade.
Um funcionário de terraplenagem que foi ouvido pelo MPE garante ter feito pelo menos 100 viagens levando terras do terreno da Universal até a USP Leste.

A investigação também quer saber se o então diretor da faculdade, José Jorge Boueri Filho, teria ligação com essa operação clandestina. Acredita-se que ele autorizava a chegada de terra em troca de favores.

Os laudos da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) apontam que a terra deixada no campus da USO está contaminada por bifenilas policloradas (PCBs), substâncias que podem causar câncer. As aulas só poderão ser retomadas quando o aterro clandestino for isolado com grama e tapumes.

Próximos laudos da Cetesb irão definir se a há necessidade de remover a terra, o que custaria R$ 20 milhões aos cofres públicos. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, parte dos 5 mil professores, funcionários e alunos na instituição estão resistentes em voltar a frequentar o local.

A investigação do MPE vai tentar levantar se a Igreja Universal determinou o descarte da terra no câmpus da USP Leste, se ela não tiver participação nesse acordo, caso contrário a transportadora será responsabilizada por ter desviado o material sem o conhecimento da IURD. Além da transportadora a construtora também pode ser responsabilizada.

Em resposta à imprensa a Igreja Universal, por meio de sua assessoria, informou que “cumpre, rigorosamente, as legislações municipal e estadual”. Se for comprovado que a IURD levou a terra para a USP, a igreja terá que providenciar a reparação ambiental e a indenizar a USP pelos prejuízos causados.Com informações Estadão



MT Agora - Gospel Prime

Um comentário:

  1. Olá amigo....agradeço pelo link....! Mas vou lhe dizer, eu vi as imagens dessa matéria, é de embrulhar o estômago, é bem nauseante!
    O mundo é de fato regido pelo mal, onde a vida é sempre visto como alvo a ser eliminada!

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