22 de jul. de 2018

O amor é o mocinho e a paixão é o vilão?

“Se houver paixão no amor, o amor se tornará o inferno. 
Se existir apego no amor, o amor será uma prisão. 
Se o amor não tiver paixão ele se tornará o paraíso.
Se o amor não tiver apego então o amor, em si mesmo é divino. 
O amor tem ambas as possibilidades. Você pode ter paixão e apego no amor: então é como se tivesse amarrado uma pedra ao redor do pescoço do pássaro, logo ele não pode voar. Ou como se você tivesse colocado o pássaro do amor numa gaiola dourada. Por mais preciosa que a gaiola seja, ela pode ser enfeitada com diamantes e jóias, uma gaiola ainda é uma gaiola e ela destruirá a capacidade do pássaro de voar. 
Quando você remove a paixão e o apego do amor, quando o seu amor é puro, inocente, informal, quando você dá amor e não pede, quando o amor é somente uma doação, quando o amor é um imperador, não um mendigo; quando você fica feliz porque alguém aceitou o seu amor e você não negocia o amor, não pede nada em troca, você está liberando o pássaro do amor para o céu aberto: está fortalecendo as asas dele. E este pássaro pode seguir na jornada para o infinito. 
O amor tem feito pessoas caírem e também tem feito pessoas elevarem-se. Depende do que você tem feito com o amor. 
O amor é um fenômeno muito misterioso. É uma porta, de um lado está o sofrimento, do outro lado está o êxtase; de um lado está o inferno, do outro lado o paraíso; de um lado o sansara, a roda da vida e da morte, do outro lado está a libertação. 
O amor é uma porta.”



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