30 de out. de 2015

Relacione- se sem condicionamentos

Com que rapidez formamos uma opinião e chegamos a uma conclusão sobre as pessoas!
O “eu” autocentrado gosta de avaliar os outros, dar-lhes uma identidade e rotulá-los.
Todo ser humano foi condicionado a pensar e agir de determinada forma – condicionado por sua herança genética, pelas experiências da infância e pelo ambiente cultural em que vive.
Tudo isso não mostra o que a pessoa é, mas como parece ser. Quando você julga alguém, confunde os modelos condicionados produzidos pela mente com o que a pessoa é.
Nossos julgamentos também têm origem em padrões inconscientes e condicionados.
Você dá aos outros uma identidade criada por esses padrões, e essa falsa identidade se transforma numa prisão tanto para aqueles que você julga quanto para você mesmo.
Deixar de julgar não significa deixar de ver o que as pessoas fazem.
Significa que você reconhece seus comportamentos como uma forma de condicionamento que você vê e aceita tal como é.
Não é a partir desses comportamentos que você constrói uma identidade para as pessoas. Deixar de julgar liberta tanto você quanto o outro de se identificar com o condicionamento, com a forma, com a mente.
Não é mais o ego que conduz os relacionamentos.
Enquanto o ego dominar sua vida, a maioria de seus pensamentos, emoções e ações virá do desejo e do medo. Isso fará você querer ou temer alguma coisa que possa vir da outra pessoa.
O que você quer dos outros pode ser prazer, vantagem material, reconhecimento, elogio, atenção, ou fortalecimento da sua identidade, quando se compara achando que sabe ou tem mais do que os outros. Você teme que ocorra o contrário — que o outro seja, tenha ou saiba mais do que você – e que isso possa de alguma forma diminuir a ideia que você faz de si mesmo.
Quando concentra sua atenção no presente – em vez de usar o presente como um meio para atingir um fim -, você ultrapassa o ego e a compulsão inconsciente de usar as pessoas como meios para valorizar-se ao se comparar com elas.
Quando dá total atenção à pessoa com quem está interagindo, você elimina o passado e o futuro do relacionamento – exceto nas situações que exigem medidas práticas.
Ao ficar totalmente presente com qualquer pessoa, você se desapega da identidade que criou para ela. Essa identidade é fruto da sua interpretação de quem a pessoa é e do que fez no passado.
Ao agir assim, você se torna capaz de relacionar–se sem os mecanismos autocentrados de desejo e medo.
O segredo dos relacionamentos é a atenção, que nada mais é do que calma alerta.
Como é maravilhoso poder ultrapassar o querer e o medo nos seus relacionamentos.
O amor não quer nem teme nada.
Se o passado de uma pessoa fosse o seu passado, se a dor dessa pessoa fosse a sua dor, se o nível de consciência dela fosse o seu, você pensaria e agiria exatamente como ela.
Ao compreender isso, fica mais fácil perdoar, desenvolver a compaixão e alcançar a paz.
O ego não gosta de ouvir isso, porque sem poder reagir e julgar ele se enfraquece.
Quando você acolhe qualquer pessoa que entra no espaço do Agora como um convidado nobre, quando permite que ela seja como é, a pessoa começa a mudar.
Para conhecer outro ser humano em sua essência você não precisa saber nada a respeito do passado ou da história dele.
Confundimos o saber a respeito de alguém com um conhecimento mais profundo que não é baseado em conceitos.
Saber a respeito e conhecer são coisas totalmente diversas.
Uma está ligada à forma; a outra, à ausência de forma.
Uma age através do pensamento; a outra, através da calma e do silêncio.
Saber a respeito de alguém ajuda por motivos práticos. Nesse sentido, não podemos prescindir de saber a respeito da pessoa com quem nos relacionamos. Mas, quando essa é a única característica de uma relação, ela fica muito limitadora e até destrutiva.
Os pensamentos e conceitos criam uma barreira artificial, uma separação entre as pessoas.
Suas interações não ficam presas ao ser, mas à mente.
Sem as barreiras dos conceitos criados pela mente, o amor se torna naturalmente presente em todas as relações humanas.
Quando você observa uma pessoa e sente muito amor por ela, ou quando contempla a beleza da natureza e algo dentro de você reage profundamente, feche os olhos um instante e sinta a essência desse amor ou dessa beleza no seu interior, inseparável do que você é, da sua verdadeira natureza.
A forma externa é um reflexo temporário do que você é por dentro, na sua essência.
Por isso o amor e a beleza nunca nos abandonam, embora todas as formas externas um dia acabem.

Eckhart Tolle


29 de out. de 2015

Jesus NUNCA nos ensinou amor ao próximo, mas a odiar o nosso próximo.


Jesus disse:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
Eu digo: Primeiro aprenda sobre si mesmo, depois aprenda o que é amor, e por último aprenda quem é o teu próximo. Se você não se relaciona bem consigo mesmo, então esqueça todo o resto, pois não vai te servir pra nada.  Amar o próximo como a si mesmo é uma frase bonita para o simplista mas vazia de sentido e inútil para aquele que usa a razão e sabe que esta frase atribuída a Jesus Cristo não condiz com Suas ações e intenções.
Confúcio ensinou o que é AMOR e o que é PAZ, antes de falar sobre AMOR e PAZ. E Ele ensinou isto em cada gesto, cada palavra e cada ação 500 anos antes de Cristo. A Paz não deveria ser o fim último, mas o primeiro.
Não se pode aprender ou conhecer a si próprio sem o uso da razão. Para isto é necessário honestidade para com os próprios pensamentos, investigar e estudar ações e reações diante dos acontecimentos. Se não somos capazes de discernir entre o bem e o mal, ou entre o bom e o ruim, não aprendemos e sendo ignorantes sobre nós mesmos somos também incapazes de dirigir a nossa própria vida com eficiência, nos tornamos imaturos, medrosos, covardes, dependentes e, portanto, alvos fáceis e vítimas do sistema. Para dirigir bem a nossa própria vida temos que ter o mínimo de conhecimento do que seja virtude, verdade, justiça e principalmente respeito aos princípios básicos e fundamentais. A convivência com as nossas fraquezas e deficiências, quando são reconhecidas como tais nos fará encontrar meios para nos aprimorar e, aparando as arestas, encontramos coragem para enfrentar os nossos medos.
O amor não pode coexistir com a debilidade ou desarmonia interior. O AMOR é um sentimento pleno de bem estar consigo mesmo e determinante no relacionamento entre o eu e o outro e entre o eu e o mundo. Só saberemos o que é o amor, quando deixamos de confundir o ter com o ser. Neste momento, sentimos que as nossas necessidades são menores e passamos a ser mais livres e, sendo livres, não bajulamos ou nos encantamos com vestimentas ou o brilho do ouro ou status social.  O nosso próximo deixa de ser pra nós um degrau, uma escada, passando a existir e a ser aceito como ser humano e como pessoa.
As metas e desejos daqueles que estão envolvidos pelas trevas da noite estão sempre vinculadas ao seu entendimento deficitário do que seja luz e, neste caso, para conseguir alcançar o que eles consideram sucesso ou conquista O AMOR deve ser banido.  necessário matar o AMOR. Para os medíocres o AMOR é um sentimento que atrapalha a sua subida social, política ou a obter um lugar de destaque na sociedade. O seu entendimento sobre o que seja felicidade é tão deficiente quanto o seu entendimento do que seja luz.
Nem todos têm a coragem de olhar para si mesmos, investigar e descobrir as conexões ruins e improdutivas conectadas á sua vida.  E,  se por acaso descobrem, falta a coragem para combatê-las ou afastá-las porque para quem nasceu e viveu a maior parte da sua existência como escravo, a liberdade assusta. Principalmente porque ser livre implica responsabilidade. Nas igrejas nos ensinam a fugir do mundo, e fugindo,  odiando o mundo e tudo o que nele há, odiamos a nós mesmos, nos afastamos da nossa própria essência e aceitamos como normal viver dentro de um curral ou redil.
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. João 2:15
O mundo nos ensina, pessoas com pensamentos diferentes do nosso nos ensinam, entrar pela porta larga amplia a nossa visão do mundo e se todos tirarem os seus joelhos do chão e erguerem as suas cabeças as religiões estariam condenadas a desaparecer. Por isto e só por isto, somos incentivados a fugir do mundo. Se conhecemos o mundo, ampliamos o nosso espaço de observação, algo terrível e assustador para quem nunca se atreveu quebrar as correntes e sair da senzala . E é por isto que os religiosos são ensinados a odiar a ciência ou qualquer veículo que o faca entender que ele é capaz e pode  pensar por si mesmo. Tem pessoas que vivem sem uma crença ou deus mas eu não vejo ou ninguém vivendo sem ciência. Mas mesmo assim a ciência é combatida como algo perigoso e os cientistas ou estudiosos como inimigos. Abominam a ciência, mas eu nunca vi ninguém jogar o seu computador ou celular no lixo e ir viver em cavernas. Dependem da ciência para curar as suas dores, vão a hospitais quando estão doentes e nunca questionam se quem está salvando a sua vida é ou não um ateu ou homossexual, pessoas que eles são ensinados a odiar e discriminar.  Isto chama-se “cuspir no prato que comeu”, ignorância e hipocrisia. Enfim, são covardes demais para mudar aquilo que está estabelecido como verdade, uma verdade instituída e inculcada que os afasta do mundo e do conhecimento do mundo. Desprezando o mundo, desprezam o seu próximo e desprezam a vida.  Desprezando o seu  próximo e a vida, desprezam a si mesmos ignorando o verdadeiro significado de existir e ser.
 Na realidade, a maioria das pessoas não amam coisa nenhuma ou pessoa nenhuma. São infelizes e se arrastam pela vida por não conseguirem encarar os seus temores e inseguranças; se escondem atrás de uma denominação ou instituição assumindo os seus dogmas com unhas e dentes, nunca procurando em si mesmos a sua verdade própria e, fazendo isto, se auto destroem e também os seus.
Como então vamos amar o próximo como a nós mesmos? Nós não nos conhecemos, não temos uma identidade própria e passamos a vida fugindo do mundo real. Só podemos amar e escolher o AMOR quando conseguimos entender o que é o ÓDIO. A luz só existe e pode ser identificada como luz quando conhecemos as trevas.  Assumindo o imaginário e invisível como razão da nossa existência em detrimento de qualquer pensamento contrário estaremos destruindo qualquer possibilidade de contrução do bem estar e harmonia em nós mesmos e no mundo. Pessoas doutrinadas não se atrevem, não duvidam; não duvidando não investigam e não investigando, não aprendem. Vivem num círculo composto por pessoas iguais e que pensam da mesma forma e pior, julgam-se sábias e portadoras da verdade. Verdade esta,  que não foi construída a partir do conhecimento, mas aceita, baseada na fé e assumidas de forma pronta e acabada.
O religioso é irresponsável. Toda a responsabilidade é de Deus para as coisas que ele considera boa, e do diabo para as coisas que ele considera ruins. Agindo desta forma,  ou acreditando nisto, ele não assume responsabilidades. E se ele não é responsável, ele não decide e, não decidindo, não tem o poder de escolha, o que ele chama de livre-arbítrio. Toda a sua vida se baseia em hipocrisia e mentiras, que ele chama de verdade e, verdade esta, que também não vem de si mesmo, mas de Deus ou de homens que se dizem representantes deste Deus. E eles dão a estes homens o poder de decidir por eles,  tudo em suas vidas, inclusive a sua vida sexual, a quem eles devem amar e quem eles devem odiar, como vestir, como servir, a quem servir, a quem adorar, como adorar, assim como prestar homenagens e dando a outra face aos inimigos. As consequências deste comportamento, ou aceitação desta verdade nunca questionada, é desastrosa afetando as suas relações familiares e toda a sociedade.
Todos os religiosos são também, pedintes, e isto porque aprendem com seus mestres, também pedintes. É mais fácil pedir do que levantar as mangas e lutar por direitos e deveres. São esmoleiros e pedem tudo o que desejam julgando que tudo o que têm ou que possuem veio ou tem que vir de fora dele mesmo, e assim, pedem para Deus, para imagens de barro ou metal, para outras pessoas e para o governo. Não lutam por seus direitos porque julgam não ter direitos. Deus é pai, o governo é pai e tudo o que possuem vem da graça e da boa vontade do pai. Eles não ter direitos, e não tendo direitos ou conhecendo os seus direitos, não tem também deveres ou compromissos a não ser adorar, rezar, participar de cultos e esperar por milagres. Se sentem culpados, inferiores e precisam ser perdoados e salvos de si próprios e de suas fraquezas que chamam de pecados. Como eles não tem consciência de si próprios e não conhecem a si mesmos, o amor e o próximo são só uma idéia vaga, construída em sua mente e de acordo com a conveniência do sistema religioso ao qual eles pertencem. Vivem de seguir rituais que os afastam ainda mais da vida e do mundo. É muito mais importante adorar do que amar, temer e obedecer do que construir os seus próprios conceitos e definições sobre o sentido da vida. São ensinados a obedecer , mas sobre AMAR o seu próximo eles não tem a mínima noção.
Para entender o amor e o que é amar teríamos primeiro que entender que o próximo mais importante na nossa vida é o próximo mais próximo, membros da nossa família. Só a sinceridade dos pensamentos nos ajudaria a aperfeiçoar os nossos relacionamentos. Mas o que é sinceridade? Como saber sobre sinceridade quando somos treinados desde sempre a ser hipócritas?
Jesus nos ensinou realmente o que é o amor? Jesus amou? Ele foi amado? Ele nos ensinou realmente a amar a nós mesmos e ao nosso próximo?  O que realmente Jesus nos ensinou? Qual religioso seria capaz de pegar a sua bíblia, ler e interpretar os ensinamentos de Jesus com imparcialidade, usando a razão?
Vamos analisar algo do que Jesus realmente nos ensinou:
Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. João 15:6
Vemos neste texto que ele ameaça aqueles que não o seguem ou que não acredita nele. Será que poderíamos chamar isto de AMOR?
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito João 15:7
Aqui também não vemos AMOR ou RESPEITO. Jesus nos ensina a ser pedintes e nossos pedidos só serão atendidos se estivermos Nele, se o aceitarmos. Ele usa de chantagem para obter o que deseja. E como somos obrigados a seguí-lo, está anulado o conceito do “Livre-arbítrio”. Se não temos escolha não crescemos, nunca entenderemos o que é o verdadeiro AMOR ou RESPEITO ao próximo. Aos pais religiosos é ensinado que devem agir da mesma forma com os filhos e que é bom ser chantagista e pedinte. Pedir esmolas ao invés de aprender e conquistar por si mesmo. Seguindo Jesus os pais devem ensinar os filhos a se tornarem dependentes e fracos, nunca confiando em sua própria capacidade para conseguir ou conquistar o que desejam. Jesus ensina os seus seguidores a ser perdedores esvaziando o sentido da frase: “Amar o próximo como a si mesmo”. As Suas ações e ensinamentos são contraditórios.
Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós bebereis o cálice que eu beber, e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado; Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; Marcos 10:39 e Romanos 6: 3-4
“Bebereis do cálice que eu beber”. O que significa isto? Imagine um pai que sofreu um acidente e perdeu uma perna e um braço. O filho deve sofrer a mesma violência? Beber do mesmo cálice ou ter a mesma experiência que o pai teve? Imagine uma mãe que foi estuprada, ou sofre violência doméstica. A filha deve beber do mesmo cálice? Será que quem AMA exige isto de um filho ou filha, ou seja, que eles bebam do mesmo cálice? Ou quem AMA quer para o filho ou filha uma vida melhor e mais feliz? Isto é AMOR ou ÓDIO? E isto é ensinado nas igrejas todos os dias. Seguir Jesus é carregar a sua cruz e, se necessário, morrer por Ele ou como ele morreu.
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. João 15:12
Amar uns aos outros como Jesus nos amou é o mesmo que seguir o exemplo de amor ensinado por Ele. Um amor tirano e que maltrata, submete o outro, deixa este dependente, escraviza, usa de chantagens e ameaças para conseguir obediência e respeito. É desta forma que se deve, não educar, mas adestrar os filhos.
Vamos analisar o comportamento das famílias muito religiosas e que frequentam templos ou igrejas com regularidade. O que podemos observar nestas famílias? Que tipo de frases são constantemente repetidas aos seus filhos? Que tipo de valores são passados a estas crianças? São famílias felizes e bem estruturadas?
Toda família religiosa cristã é aconselhada e ensinada a seguir Jesus e a amar o seu próximo como ele amou o seu próximo. Vejamos os exemplos abaixo de amor ao próximo que nos foi ensinado:
Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora. E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe. Marcos 3:31-35
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo?
[…] uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam. Lucas 11:27-28.
E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu paiJesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos. Mateus 8: 21-22
Nestas passagens acima, podemos ver que nem os irmãos e nem a mãe significavam coisa alguma para Jesus. O ventre que Ele cresceu ou os peitos que o amamentaram não são bem-aventurados. Da mesma forma os familiares do seu próximo NÃO significavam coisa alguma. E a intenção é esta mesmo. Que todos aprendam que o que realmente importa são as coisas religiosas e relacionadas a Deus. Ele se mostra insensível com a dor do seu discípulo que queria sepultar o pai.  “Deixar que os mortos sepultem seus mortos” é o mesmo que deixar os mortos apodrecerem ou serem comidos pelos bichos, não importando se este morto foi seu pai ou sua mãe.  Deus, no Velho Testamento, mandava que matassem os membros da própria família e vizinhos também, como podemos ver:
Assim diz o Senhor Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a sua coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. Os filhos de Levi fizeram conforme à palavra de Moisés; e caíram do povo aquele dia uns três mil homens. Porquanto Moisés tinha dito: Consagrai hoje as vossas mãos ao Senhor; porquanto cada um será contra o seu filho e contra o seu irmão; e isto, para que ele vos conceda hoje uma bênção. Êxodo 32: 27-29
Quando Jesus alerta para o fato de que “qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.” Ele está dizendo que não importa qual seja a vontade de Deus, é preciso obedecer. Mesmo que a vontade de Deus seja assassinar membros de sua própria família ou os seus vizinhos, é preciso obedecer. Na época da Inquisição pais entregavam filhos, filhos entregavam os pais e vizinhos entregavam vizinhos para serem torturados ou queimados vivos na fogueira. Quem conhece história não duvida de que isto pode voltar a ocorrer, mas se analisarmos os relacionamentos familiares dos “muito religiosos e fiéis” veremos que todos os atritos familiares e desamor tem como raiz estes ensinamentos, constantemente reforçados pelas religiões.
Concluindo:
“amar o próximo como a si mesmo” é algo que nunca vai ser ensinado dentro de nenhuma igreja ou templo e principalmente, por nenhuma religião. Quando amamos ou sabemos o que é amor, não discriminamos ou confundimos ou nomeamos as pessoas usando números ou denominações. Não as dividimos em classes, castas, cor, estado evolutivo, opção sexual, nível educacional, etc. Pessoas são pessoas, simplesmente humanos e não existem humanos de cima e humanos de baixo como ensina Jesus e como ensinam os espíritas também quando dividem as pessoas em evoluídas e não-evoluídas, classificando brancos albinos como evoluídos (Raça Adâmica de Kardec) e todo o resto como não-evoluídos. O mesmo fazendo Chico Xavier quando inventou Públio Lêntulo e retrata Jesus como sendo branco.
Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. João 8:23
Analisem o texto abaixo e tirem as suas próprias conclusões:
Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam;
Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam.
Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; Lucas 6:27-29

https://jarconsian.wordpress.com/2014/04/13/jesus-nunca-nos-ensinou-amor-ao-proximo-mas-a-odiar-o-nosso-proximo/



28 de out. de 2015

Qual seria a reação da multidão se você fosse contra a tal "verdade absoluta" da maioria?


"Se uma pessoa for contra a multidão – um Jesus ou um Buddha – a multidão não se sente bem com esse homem, a multidão irá destruí-lo; ou, se a multidão for muito aculturada, a multidão irá adorá-lo. Mas ambos os modos são o mesmo. Se a multidão for um pouco selvagem, inculta, Jesus será crucificado. Se a multidão for como os Indianos – muito cultos, séculos de cultura, de não-violência, de amor, de espiritualidade – eles irão adorar o Buddha. Mas por adorar eles estão dizendo: somos diferentes, você é diferente. Não podemos seguí-lo. Você é bom, muito bom, bom demais para ser verdadeiro. Você não pertence a nós. Você é um deus – nós iremos adorá-lo. Mas não nos crie problemas; não diga coisas que possa nos confundir, que possa perturbar nosso sono pacífico.
Mate um Jesus ou adore um Buddha – ambos são o mesmo. Jesus é morto assim a multidão pode esquecer que tal homem existiu, pois se esse homem for verdadeiro… E esse homem é verdadeiro. Todo o ser dele está repleto de alegria e bem-aventurança pois ele é verdadeiro; porque a verdade não pode ser vista, apenas a fragrância que procede de um homem verdadeiro pode ser sentida. A felicidade pode ser sentida por outros, e essa é a prova de que esse homem é verdadeiro. Mas se esse homem é verdadeiro, então toda a multidão está errada, e isso é demais. A multidão inteira não pode tolerar uma tal pessoa; é como um espinho, doloroso. Este homem precisa ser destruído – ou adorado, assim podemos dizer: Você vem de outro mundo, você não pertence a nós. Você é uma anomalia, você não é a regra geral. Você pode ser a exceção, mas a exceção apenas prova a regra. Você é você, nós somos nós: nós seguiremos nosso caminho. Bom que você tenha vindo – nós lhe respeitamos muito – mas não nos perturbe. Nós colocamos Buddha no templo para que ele não necessite vir para o mercado de trabalho; senão ele irá criar problema."


(Osho)


27 de out. de 2015

MORRENDO POR NÃO SABER - ALIMENTOS - VÍDEO EM HD

Alex Jones, repórter investigativo americano, operador de vários websites especializado em informações relativas a violações de liberdade civis. Conhecido por ter se infiltrado no Bohemian Grove, driblando o esquema de segurança do FBI e da CIA, ganhou elevada credibilidade dentro dos EUA e no mundo, pela confiabilidade de suas Fontes. Tornou -se um dos principais agentes de informação no mundo, defendendo um ativismo humanista contra o Clube Bilderbeg e suas instituições.
Os principais websites são: infowars.com e prisonplanet.com
Alguns dirão... isto é “teoria da conspiração”!
Mas, basta pesquisar na WEB os assuntos aqui abordados e confirmar que não se trata de uma “teoria” da conspiração, é uma “conspiração” de fato!
Entenda, os “venenos” citados no vídeo, não tem um efeito imediato, são cumulativos.
Somos bombardeados dia após dia, ano após ano durante décadas!
Até que um dia... nosso organismo, mesmo dotado de um extraordinário poder de regeneração, após sucessivos “bombardeios” não aguenta e entra em falência.
Somos condicionados desde a infância, por gerações, a acreditar em comerciais da “mídia prostituta” dizendo que isso é saudável, compre, consuma... quando na verdade visam apenas o lucro, sem se importar com o “Ser”.
Alguns conscientes, outros inconscientemente participam e alimentam todo o processo, pois foram condicionados para tal.
Como sair desse condicionamento?
Comece questionando tudo!
Busque conhecimento!
Quebre velhos paradigmas!
Desbloqueie sua mente!
Construa o novo!
Com coragem e determinação!
E como parar esse processo criminoso?
Comece conscientizando os que ainda “adormecem”!
Na questão dos alimentos, como regra geral, fuja dos “industrializados” ( leia manipulados ), busque alimento o mais natural possível.
Diga “não” a tudo que não é natural!
Boicote! Repito, Boicote!
Não consuma mais esses “venenos”!
Por lógica, se não há consumo, não há para quem vender; se não há para quem vender, o processo criminoso cessa.
É um processo gradativo, onde a indústria entrará em falência múltipla e terá forçosamente que se adaptar ao novo!
Uma nova consciência, onde há seres humanos bem informados, que sabem o que querem e não mais aceitam serem condicionados com falsas verdades!
Aos que participam inconscientemente, direta ou indiretamente, desta indústria criminosa, após assistir este vídeo, não serão mais inocentes; passam a ser coniventes e serão julgados por isso, nessa ou em outras vidas!
A “conta” virá e terá que passar por uma “catarse” inevitavelmente!
Então aproveite e resolva a questão aqui e agora!
Pois é uma questão de evolução!
“Se não tiver a capacidade de dizer não, o seu sim não significa nada.”( Osho )
“Quanto mais conhecimento absorvermos, mais discernimento teremos para reconhecer os esforços das forças opositoras de nos manter fora de equilíbrio. A educação atual está focada em como você pode obter um emprego e competir com todas as outras pessoas objetivando simplesmente o lucro.
A educação espiritual nos leva a compreender em que mundo estamos e como utilizar as ferramentas da mente e do coração para levar formas de amor a um mundo de medo, egoísmo e ignorância espiritual.”
( Robert Happé )


CRÉDITOS
Food - The Ultimate Segredo Exposto
MÚSICAS
Dragons Win - Steve Jablonsky
Arrival To Earth - Steve Jablonsky
EDIÇÃO
Photo Amaral
http://aumagic.blogspot.com.br/2015/10/morrendo-por-nao-saber-alimentos-video.html




25 de out. de 2015

Derrubando a Astrologia

ASTROLOGIA - é um grande e vacilante monumento a ingenuidade humana.

É uma outra forma de manter as pessoas iludidas com a tal influência dos atros celestes, onde nada acima dos céus existe para interferir ou a ter um destino traçado.

Isso tudo não passa de mais um engano bem armada para alimentar as pessoas com coisas que alguns espertalhões perceberam o quanto o ser humano é vulnerável, e que se ilude facilmente por qualquer coisa que envolve ou que desperta nele fantasias, ou que alguma coisa lá do alto irá fazer e decidir algo por ele, simplesmente por existir desde que ele nasceu um planeta, estrela, ou um desenho de algum animal, na crendice de influenciá-lo as coisas "boas" ou de ser avisado a esquivar-se de coisas que possa acontecer de "ruim" com essa pessoa segundo o mapa astral, que não nada mais que fruto da imaginação humana. 

A crença de prever o futuro, sempre tem dado origem e margens a essas coisas que só levam as pessoas cada vez mais para fora de si......vivendo em um mundo utópico muito mais do que essa matrix que vivemos. 




Amor é a nutrição em si mesmo

"Sua pergunta é, ‘Você poderia falar sobre a arte de nutrir-se com amor? ‘ Não há arte porque não há necessidade de nenhum esforço. O Amor é a nutrição. Mas a humanidade tem sido tão confundida por seus líderes que ela não conhece o centro mais íntimo do seu próprio ser. O amor é a nutrição em si mesmo. Quanto mais você ama, mais achará espaços não visitados onde o amor vai se espalhando continuamente ao seu redor como uma aura.
Mas esse tipo de amor não tem sido permitido por nenhuma cultura. Elas têm forçado o amor por um túnel muito pequeno: você pode amar a sua esposa, sua esposa pode amar você; você pode amar seus filhos, pode amar seus pais, pode amar seus amigos. E as culturas enraizaram duas coisas tão profundamente em cada ser humano. Uma é que o amor é algo muito limitado – amigos, família, filhos, marido, esposa. E a segunda coisa que elas têm insistido é que existem muitos tipos de amor.
Você ama de um jeito quando ama seu marido ou sua esposa; então tem que ter outro tipo de amor quando ama seus filhos, e um outro tipo de amor quando ama seus idosos, sua família, seus professores, e um outro tipo de amor para os seus amigos. Mas a verdade é que o amor não pode ser categorizado do jeito que tem sido durante toda a história da humanidade. A razão porque todas as culturas têm insistido nessa categorização é que elas têm muito medo do amor, porque se há o amor existencial, ele não conhece fronteiras – então não se pode colocar Hindus contra Maometanos, ou Protestantes contra Católicos. Não se pode desenhar uma linha dizendo que não pode amar uma pessoa porque ela é Judia, Chinesa. Os líderes do mundo querem dividir o mundo, mas para dividi-lo eles têm que fazer a divisão básica que é a do amor.”



24 de out. de 2015

A CASUALIDADE NÃO EXISTE, EXISTE APENAS A SINCRONICIDADE

“A casualidade não existe, o que nos é apresentado como acaso surge das fontes mais profundas” – Friedrich Schiller

Já aconteceu com todo mundo… Todos nós já passamos por alguma situação na qual acontecia uma coincidência tão improvável que parecia mágica, como se existissem conexões entre os acontecimentos, pessoas e informações, através de fios invisíveis que podemos vislumbrar por poucos momentos.
Tenho certeza de que, alguma vez, aconteceu de um livro ou um anúncio publicitário te dar a resposta daquela dúvida que vinha continuamente te atormentando; aquela dúvida que ia te fazer ligar para alguém, pois talvez pudesse te ajudar a resolvê-la, e nesse mesmo instante, é a pessoa quem te liga; ou foi você quem encontrou, no meio do nada, de forma inesperada, exatamente a pessoa que precisava… Isso não é casualidade, e sim sincronicidade, um dos aspectos mais enigmáticos e surpreendentes do universo.
O que é a sincronicidade?
O psicólogo Carl G. Jung foi quem nomeou o termo como sincronicidade, referindo-se à“simultaneidade de dois acontecimentos interiores e exteriores, de um modo que não é possível explicar, mas que tem certo sentido para a pessoa que observa”.
Jung chegou à conclusão de que há uma íntima conexão entre o indivíduo e o ambiente ao seu redor, que em determinados momentos exerce uma atração que acaba criando circunstâncias coincidentes, tendo um valor específico para as pessoas que a vivem, um significado simbólico. São esses tipos de eventos que costumamos chamar de casualidade, sorte, ou até mesmo magia, segundo as nossas perspectivas.
A sincronicidade representa para nós, no plano físico, a ideia ou solução que se esconde em nossa mente… maquiada de surpresa e coincidência, sendo, dessa maneira, muito mais fácil alcançar.
Uma experiência sincronística costuma acontecer em nossas vidas quando menos esperamos, mas no momento exato, às vezes mudando a direção de nossas vidas e influenciando em nossos pensamentos. Mas para isso, precisamos estar receptivos e atentos ao mundo ao nosso redor, criando a abertura necessária para a possibilidade de acontecer a sincronicidade.
Quanto mais alertas estivermos em relação ao nosso redor, maior será a probabilidade de que aconteça a sincronicidade, ou que a percebamos… Ela pode estar presente em pequenas conversas, em músicas que tocam na rádio ou em anúncios publicitários, por exemplo, ou até em encontros aparentemente fortuitos. Apenas é preciso estar atento.
Se deixarmos as circunstâncias fluírem e não pressionarmos, nem forçarmos, ou para que ocorram certos acontecimentos, ou a vontade das pessoas; Enquanto mantivermos uma atitude receptiva e aberta, nos deixando levar pela intuição e nossa sabedoria interior, nos abriremos para a magia que nos oferece a experiência da sincronicidade.Se soubermos escutá-la, poderá se tornar um bom guia para nossas vidas.
Talvez esta seja uma das muitas leis universais que não podem ser provadas com muita segurança, mas, no entanto, sua presença já guiou a vida de muitas pessoas, sem nem pensar, e é uma das razões pelas quais as mantemos vigentes.
Este artigo pode, inclusive, ter sido fruto da sincronicidade.
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Fonte: A mente é maravilhosa

http://thesecret.tv.br/2015/06/a-casualidade-nao-existe-existe-apenas-a-sincronicidade/


23 de out. de 2015

Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal.

"O ego é um fenômeno cumulativo, um subproduto do viver com os outros. 
Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não.
O verdadeiro só pode ser conhecido por meio do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. 
O verdadeiro só pode ser conhecido por meio da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso.
Por meio desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você.
O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá à escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com as outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego, e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade.
Eles não estão interessados em você.
Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser.
Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão.
Assim, estão interessados em dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro...
Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes. A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento.
A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o eu - não é possível. E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que esse é o seu centro, o ego dado pela sociedade."

( Osho )


22 de out. de 2015

Negros escravizaram portugueses por mais de 741 anos

A grande divida que os brancos tem com os negros por 400 anos de escravidão é provavelmente a maior mentira já contada na história. O preconceito contra os brancos é tão grande que até o google mudou o resultado da minha pesquisa de “império mouro escravidão” para “império romano escravidão”. Mouro vem do latim Maures que significa Negro, devido a cor da pele deles dos integrantes do Império Mouro.
O Império Mouro foi o grande império muçulmano que conquistou o norte da África, Oriente Médio e Península Ibérica ( onde hoje se localizam Portugal e Espanha), é o mesmo império que alguns muçulmanos querem refazer através do estado islâmico. Com o regime de Califado, onde um homem seria escolhido por Deus para liderar o povo muçulmano na conversão do mundo para o islamismo.
Com o declínio do Império Romano, o Califado conseguiu uma brecha e em menos de uma década conquistou a península Ibérica inteira. Apesar da resistência de algumas regiões que voltaram rapidamente ao domínio Cristão, o Império Mouro permaneceu de 711 até 1452 na península, o que nos leva a 741 anos de ocupação e também de escravidão do povo cristão, sendo que após serem expulsos da península ibérica continuaram a escravizar portugueses, principalmente os que moravam no litoral e eram alvos fáceis.
Se considerarmos o tempo que os portugueses escravizaram negros de 1415 a 1975 ( se considerarmos o período colonial da Angola e Moçambique pós escravidão, pois a escravidão foi abolida em 1869), foram 560 anos. É um mal caratismo populista sem fim dessas organizações racistas promotoras de conflitos que nem deveria existir a essa altura do campeonato.
A escravidão sempre existiu e sempre foi com o intuito de gerar mão de obra e não por causa da cor da pele. Brancos já escravizaram brancos, negros já escravizaram negros. Nos primórdios o escravo era propriedade de outra ou em algumas nações os escravos eram os que pagavam impostos e os cidadãos não pagavam.
E com o fim da escravidão o que realmente aconteceu foi que todos nos tornamos escravos através da cobrança de impostos. E para manter seu poder escravocrata o governo vem promover o conflito entre brancos e negros.Mais liberdade, menos dependência, quanto menos pedirmos ao governo, menos impostos pagamos e enfraquecemos o governo.

http://renatofurtado.com/wp/2015/05/13/negros-escravizaram-portugueses-por-mais-de-741-anos/


Zumbis e Papai Noel (O Cérebro não é confiável)





20 de out. de 2015

Pepsi, fetos e adoçante (Mito ou Verdade?)





Sobre a polêmica da Pepsi e o uso de células de fetos abortados como adoçante.

Link pra notícia:
http://www.washingtontimes.com/news/2...

Vídeo do Olavo "explicando" a notícia:
https://www.youtube.com/watch?v=DTFvt...
Segundo vídeo, mostrando que ele realmente entendeu que as células eram parte do produto final:
https://www.youtube.com/watch?v=YAszV...

Vídeo do Jaison:
http://www.youtube.com/watch?v=308_aC...

Sobre cultura de células:
http://cell-lines.toku-e.com/Cell-Lin...
http://webserver.mbi.ufl.edu/~shaw/29...
HeLa:
http://en.wikipedia.org/wiki/HeLa
HEK 293:
http://www.hpacultures.org.uk/product...
http://en.wikipedia.org/wiki/HEK_cell
Primeira publicação: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/88...

Exemplos de uso médico de culturas de células:
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo....
http://www.cefetbambui.edu.br/str/art...
http://www.diariodasaude.com.br/news....
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antibiog...

Site da Senomyx:
http://senomyx.com/

Sobre como a Senomyx usa as células (vindo do site pros próprios boicotadores):
http://cogforlife.org/senomyxproof.htm

Patentes da Senomyx:
http://patft.uspto.gov/netacgi/nph-Pa...



Platão e o Mito da Caverna


Alguns especialistas apontam o famoso “mito da caverna”, como sendo a obra mais iluminada de Platão. Trata-se do Livro VII da “República”, obra que poderia, apropriadamente, intitular-se “Da Justiça”. Ou ainda “A cidade perfeita”.
Nesse imprescindível capítulo, dois modos bem distintos [mas tão ligados e intercambiáveis quanto o céu e a terra] de percepção de mundo se apresentam a todos nós: o inteligível e o visível. Esse último, o visível, refém e escravo do que pode ser apreendido e conhecido pelos sentidos, é limitado. Já o inteligível, oriundo de uma percepção mental, psíquica (psichê é a alma), “nos alça a senhores das mais altas instâncias”, pois nele encontramos a verdadeira essência da qual a realidade que nos circunda, também repleta de muitos bens, é apenas cópia.
O amigo leitor poderia intervir que a realidade que nos circunda também está repleta de muitos males, mas isso seguramente não é cópia de luz, mas de sua ausência: trevas.
Nas palavras proferidas pelo sapientíssimo Sócrates, em diálogo com seu amigo Glauco, Platão irá descrever o modus vivendi dos homens que desde a mais tenra infância, confinados no breu do fundo de uma caverna, atém-se a viver uma vida estritamente limitada ao mundano, uma vida ordinária, comum (como a vida de todos nós) e o que os diferencia daqueles que, imbuídos primeiramente de coragem (que segundo Aristóteles é a principal das virtudes, pois garante as demais) e de uma inquietante curiosidade, ousam desvencilharem-se dos grilhões e numa ascese (ascensão mental possibilitada pelo uso da razão), libertos das limitações da ignorância, contemplam a luz do Saber.
Tudo graças ao lógos dialético, pois como diz Sócrates: “não posso pensar em nenhum outro estudo que faça a alma olhar para cima, senão o que diz respeito ao Ser e ao invisível”. O lógos dialético é próprio da filosofia, pois tem como télos (propósito, objetivo, finalidade) a contemplação da Verdade. É um Pensar que não é sobre o “isso” e o “aquilo” do mundo porque tributa honra a Justiça, à Beleza e à Bondade.
Além de descrever, minuciosamente, como todos nós, os habitantes da caverna, apreendemos a realidade que nos cerca, única e exclusivamente através dos sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato) e de como esse modo de apreender é limitado, Platão também discorre sobre a resistência que encontramos em nós mesmos, para ampliar o alcance de nossa visão. Somente através do exercício da dialética é que se abre essa possibilidade, que é a capacidade de ter uma visão de conjunto, do todo. Pacientemente, tomando-nos com docilidade, Sócrates e seu encantatório “suponha que...” do mito da caverna, nos revela que essa mudança de perspectiva proporcionada pela dialética não é súbita, tampouco indolor.
Primeiramente, devido à existência de uma fogueira atrás de si [mas que não a veem], os prisioneiros confinados às trevas da caverna, estando com suas cabeças voltadas para a parede, só conseguem enxergar as sombras das imagens que são projetadas nelas. Imagens essas que só se tornam visíveis, como já dissemos, devido à luz do fogo que ignoram. Eis que assim, vivemos como crianças a assistir uma apresentação de sombras de fantoches e, por cômoda ignorância, tomamos essas sombras de objetos como a mais pura realidade. Nominamo-las, classificamo-las, hierarquizamo-las etc.
Posteriormente, alguns desses homens poderão volver a cabeça para trás e, surpresos, enxergar, tanto a fogueira que iluminava a caverna, quanto os objetos que eram iluminados, mas dos quais, que até então, só se viam sombras.
Mas isso ainda não é toda a realidade. Ao menos não é a única. Somente dando mais um passo adiante, que é o de se dirigir pelo caminho íngreme que sobe até o orifício localizado na entrada da caverna e de se deparar com a luz do próprio sol (fonte primeva de toda vida e de tudo o que aqui na terra não passa de cópia), é que esses homens, antes escravos dos sentidos, como os demais parceiros lá embaixo, espantados, inteligirão que é ele mesmo, o astro-rei, o único e verdadeiro “responsável por tudo aquilo de que eles viam um arremedo” [inclusive o outrora “tão real” fogo da fogueira lá embaixo].
Eureca! Contempla-se a essência (ousía) do Sol, o que equivale a inteligir a Ideia de Bem.
Estupefato com a descoberta de que até o fogo de sua fogueira que parecia tão real não passa de cópia do calor do sol, esse homem, que nutre amor à sabedoria, experimenta uma irreversível conversão.
É natural que nele ocorra uma transformação e que, por compaixão, pois também nutre philía ao antropos (amor ao homem), lamente profundamente que seus companheiros não comunguem desse maravilhoso descortinamento. Não será sem angústia que testemunhará as pessoas, acometidas pela cegueira da ignorância, se digladiarem em busca de glórias, honras, elogios e prêmios que os toscos concedem àqueles igualmente miseráveis por distinguirem com mais agudeza os detalhes daquilo que pensam ser tudo o que há.
Quanto ao homem assim modificado, citando o magnânimo aedo (poeta) Homero quando põe na boca de Aquiles já morto, em diálogo com a sombra do ilustre visitante Ulisses no reino do Hades (reino dos mortos), que preferiria mil vezes “servir junto de um homem pobre, como servo da gleba”, Platão alude que o filósofo escolheria “antes sofrer tudo do que regressar àquelas ilusões e viver daquele modo”. A verdade é que para àquele que viu a luz com os olhos da alma, que agora sabe que há mais do que nosso limitado corpo conhece, não há nada mais insuportável que voltar a conviver como se tudo o que existisse de mais valoroso fosse essa mutável, decrépita e perecível realidade mundana. E, no exemplo citado do já finado Aquiles, pior ainda: não poder mais agir, pois a vida se exauriu. É de inquietante desassossego esse “despertar da consciência crítica”.
Tendo se desembaraçado da escuridão da caverna, submergido do lamaçal da ignorância e contemplado, não somente os bens mundanos, mas o bem em si mesmo, ao regressar para a companhia de seus camaradas, para àquele mundo que todos consideram o único possível e denominam realidade, esse indivíduo certamente seria, no mínimo, alvo de chacota (recomendo a leitura do poema “O Albatroz” de Charles Baudelaire, disponível em meu Blog). E, se ousasse desamarrar seus amigos e conduzi-los até acima para compartilhar daquilo que se revelou, com certeza correria risco de morte, como realmente sucedeu com o próprio Sócrates e o Nazareno.
E Sócrates prossegue esclarecendo ao ouvinte Glauco que “Pois, segundo entendo, no limite do cognoscível [das coisas que aparecem] é que se avista, a custo, a ideia do Bem; e, uma vez avistada, compreende-se que ela é para todos a causa de quanto há de justo e belo; que, no mundo visível, foi ela que criou a luz, da qual é senhora; e que, no mundo inteligível, é ela a senhora da verdade e do inteligível, e que é preciso vê-la para se ser sensato na vida particular e pública”.
Platão afirma que é natural que os que ascenderam àquele ponto não queiram mais tratar dos assuntos dos homens, mas sim empreenderem esforço para manter sempre sua alma nas alturas, e que no regresso à “realidade” ficam desajeitados: “Ora, pois! Entendes que será caso para admirar, se quem descer destas coisas divinas às humanas fizer gestos disparatados e parecer muito ridículo, porque está ofuscado e ainda não se habituou suficientemente às trevas ambientes, e foi forçado a contender, em tribunais ou noutros lugares, acerca das sombras do justo ou das imagens das sombras, e a disputar sobre o assunto, sobre o que supõe ser a própria justiça quem jamais a viu?”
Vislumbramos duas instâncias de Justiça, a divina (Thêmis) e a mundana, dos homens (Diké) e sobre o embaraço que o filósofo é obrigado a suportar ao tratar com os homens que ignoram Thêmis, prossegue: “Mas quem fosse inteligente lembrar-se-ia de que as perturbações visuais são duplas, e por sua dupla causa”. Uma se dá com a “passagem da luz à sombra e [a outra] da sombra à luz. Se compreendesse que o mesmo se passa com a alma, quando visse alguma [alma] perturbada e incapaz de ver, não riria sem razão, mas reparava se ela não estaria antes ofuscada por falta de hábito [nas mundanidades], por vir de uma vida mais luminosa, ou se [ao contrário], por vir [a alma] de uma maior ignorância a uma luz mais brilhante, não estaria deslumbrada por reflexos demasiadamente refulgentes; à primeira [que acaba de regressar da contemplação do Bem], deveria felicitar pelas suas condições e pelo seu gênero de vida; da segunda [que por sua recente descoberta está desajeitada no mundo], ter compaixão e, se quisesse troçar dela, seria menos ridículo essa zombaria do que se se aplicasse àquela [outra alma] que descia do mundo luminoso” e que ainda não se adaptou à pequenezas.
É de valor inestimável e atemporal prosseguirmos na análise desse precioso legado, pois Platão examinará ainda a importância da educação no processo de detecção e formação do filósofo, quais devem ser seus passos e em quais idades e responde com muita clareza, de forma irrefutável, porque é que o filósofo, depois de ter visto o bem em si, de usá-lo como paradigma para ordenar os particulares e a si mesmo, a cidade e cada um por sua vez, para o resto da vida, repleto de amor, vencerá os embates da política e assumirá a chefia do governo. Não somente porque isso é belo, mas porque para que uma cidade seja justa, é necessário.

http://www.esdc.com.br/CSF/artigo_2009_06_Platao_e_o_Mito_da_Caverna.htm


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