30 de set. de 2015

TODA A HUMANIDADE PODE DAR UM SALTO QUÂNTICO


TODA A HUMANIDADE PODE DAR UM SALTO QUÂNTICO

Na América vejo sinais de que toda a consciência está evoluindo. Há alguma esperança de que nós não iremos nos auto-destruir no futuro próximo. Por favor, poderia comentar?
Muito bom. O homem está chegando ao ponto único de onde o salto quântico será possível. A consciência humana não se alterou por muitos séculos - permaneceu a mesma. Alguns indivíduos, poucos e distantes entre si, evoluíram:
um Buda, um Cristo, um Krishna, um Zaratustra, mas eles são exceções, eles não são a regra.
Muito raramente um ser humano tem dado o salto quântico - saltado além da humanidade, ultrapassado a humanidade - mas eles pavimentaram o caminho. Pouco a pouco, lentamente...o trabalho tem sido duro, o trabalho tem sido lento. Por pelo menos dez mil anos, muitos descobridores do caminho estiveram tentando criar a possibilidade de uma ruptura - não para indivíduos mas para a consciência humana como tal, para que toda a humanidade possa dar o salto quântico.
O momento está se aproximando, porque pela primeira vez, particularmente no Ocidente, a sociedade chegou a tal situação onde isso é viável, prático. Diferentemente, no Oriente as pessoas tem vivido em tal inanição - como pensar sobre conscientização?
O povo tem sido tão pobre que a própria idéia de conscientização parece estar tão longe - uma ficção, um luxo, aristocrática. Talvez umas poucas pessoas ricas possam falar sobre isso, possam sentar e argüir sobre isso, mas a grande massa não pode nem mesmo entender a palavra, não tem nenhuma conexão com eles.
Para dar o salto quântico, uma certa abundância é necessária, e isso aconteceu na América. Essa riqueza aconteceu e a sociedade criou uma situação onde a pobreza não é mais a regra e as pessoas têm condições de pensar em coisas mais elevadas.
As pessoas podem ficar com os olhos cintilantes, podem se tornar devoradoras de lótus, podem fechar seus olhos e contemplar seus umbigos. A possibilidade chegou e a frustração também...
A sociedade evoluiu materialmente. Quanto mais abundância material, mais a pobreza espiritual aumenta em contraste. Então, de um lado a riqueza - do outro lado uma pobreza interior. Isso machuca! Quando você é pobre exterior e interiormente, isso não machuca - porque o contraste não aparece, você não pode comparar. A pobreza parece ser apenas o destino.
Mas quando a gente enriquece exteriormente, então surge a idéia: Porque não posso ser interiormente rico também? Porque não? Se a sociedade pode chegar a uma tal riqueza, bela situação, porque o mesmo não pode acontecer com a consciência? Então a grande exploração. A nova geração está pulsando, e o impulso crescerá mais e mais. Pelo final deste século uma grande porta irá se abrir. Não é absolutamente certo que o homem não possa perdê-la - o homem pode perdê-la. É apenas uma oportunidade, uma possibilidade, mas ela nunca foi tão grande como agora.
Os próximos vinte anos serão de aceleração constante do impulso.
Eles levarão muitos a loucura porque ninguém será capaz de viver confortavelmente devido a que um grande anseio surgirá em cada alma. Isso será quase como um fogo - irá incendiar as pessoas.
Muitos se desviarão. Apenas tentando descobrir algum caminho, muitos encontrarão caminhos errados, seguirão pessoas erradas - isso é natural. Quando as pessoas começam a explorar elas exploram em todas as direções. Elas irão explorar em todas as direções. Elas explorarão na meditação, elas irão explorar nas drogas também - porque a gente nunca sabe onde a porta irá se abrir.
Muitos enlouquecerão, porque quando as pessoas vivem de uma maneira normal e nenhum grande desejo se apossa delas, nada pode levá-las a loucura - mas quando surge um grande desejo, é enlouquecedor.
Muito poucos serão capazes de desejar isso tão profundamente e ainda permanecer sãos - será um tumulto, um tal caos. Mas os dias serão muito emocionantes. Irá acontecer mais e mais a cada dia - mais e mais pessoas chegarão a reconhecer que algo permanece não preenchido e precisa ser realizado.
Elas irão procurar todo tipo de métodos e de possibilidades e todo tipo de gurus e falsos gurus estarão lá. Mas isso é natural - isso não pode ser impedido. E mesmo aqueles falsos gurus ajudam, porque mais cedo ou mais tarde você se aborrece deles e você começa a procurar pelo real. Assim até mesmo o falso tem alguma função, algum propósito.
Mas a América será o ponto focal para esse salto quântico. Certo...sua observação está correta - prepare-se para isso!

Osho,
What Is , Is, What Ain´t, Ain´t, Chapter 24



A família é a causa raiz de milhares de doenças da humanidade

A menos que a família desapareça do mundo essas religiões, essas nações, essas guerras não vão desaparecer, porque elas são todas baseados na família. A família ensina que você é um Hindu e a religião hindu é a melhor religião de todas; que as outras religiões são assim-assim.
O Cristianismo continua programando as crianças: Você só pode ser salvo através de Jesus Cristo. Ninguém mais pode te salvar. Todas as outras religiões são apenas moralidades, muito superficiais, elas não estão aí para ajudá-lo.
E uma criança, junto a seu peito de alimentação é, também, alimentada continuamente com todos os tipos de superstições – Deus, Espírito Santo e o filho unigênito de Deus, Jesus, o céu e o inferno...
As crianças são muito vulneráveis, porque eles nascem como uma tabula rasa, uma página em branco - nada está escrito sobre elas, suas mentes são puras. Você pode escrever o que quiser sobre a criança e cada família comete o crime: elas destroem o indivíduo e criam um escravo. A obediência é a virtude, a desobediência é o pecado original.
Quando uma criança começa a ser programada desde o nascimento, quando ela é muito vulnerável e muito suave, você pode escrever qualquer coisa. Isso vai continuar em seu inconsciente. Pode dizer a ela que ‘’Nossa nação é a maior nação do mundo’; cada nação está dizendo isso. ‘Nossa religião é a maior religião, nossa escritura é escrita pelo próprio Deus’ – Os Hindus estão dizendo isso, os Cristãos estão dizendo isso, os Judeus estão dizendo isso. Todo mundo está cometendo o mesmo crime.
O Cristianismo é claro faz isso de forma mais eficiente, mais astuciosamente, porque é a maior religião no mundo. Ele usa técnicas ultra-modernas de programação. Ele envia os seus missionários para aprender a psicanálise, para aprender como programar as pessoas, como desprogramar pessoas.
Se um Hindu tem que ser convertido para o cristianismo, primeiro ele tem que ser desprogramado do hinduísmo. Novamente a tabula rasa aparece; o que foi escrito é apagado. Agora você pode escrever de novo: 'O cristianismo é a maior religião do mundo e não houve nenhum homem como Jesus Cristo, e nunca haverá novamente, porque ele é o único filho de Deus.’
Todas as guerras dependem da família. Tem sido uma tradição em muitas nações no passado que você deve contribuir com pelo menos um filho para o exército, para proteger a nação, para proteger a dignidade e o orgulho da nação.
No Tibete, cada família tem de contribuir com o filho mais velho para os mosteiros. Isso tem sido feito há milhares de anos, como se as crianças fossem apenas mercadorias que você pode contribuir, como se as crianças fossem dinheiro que você pode dar em caridade.
Isto dividiu o mundo em diferentes campos por causa das assim chamadas religiões, por causa da política, por causa de nacionalidades, por causa de raças. Todos eles dependem da família. A família é a causa raiz de milhares de doenças da humanidade.

Osho, em Cristianismo, O Mais Mortal dos Venenos e o Zen, O Antídoto para Todos os Venenos


28 de set. de 2015

Crenças limitantes


"Não estou aqui para convencê-los sobre coisa alguma. Não estou aqui para lhes dar um dogma, uma crença para viver. Estou aqui para tirar todas as crenças de vocês porque somente assim a vida acontecerá a vocês. Não estou dando algo para que vocês vivam através disso, estou simplesmente tirando todas as escoras de vocês, todas as muletas."
( Osho )
Seria algo parecido como ficarmos sem os pés no chao. Antes da plenitude do Nada te absorver, voce se sentir arrancado do meio no qual voce viveu durante toda vida. Que por mais problemas e traumas que tenham te provocado, ainda era tua referência de segurança. Nem que fosse alguma segura reclamação de toda uma vida. Era em tudo isso que voce se apoiava, que voce se dericionava em cada atitude feita. Fosse ela boa ou ruim, que errasse ou acertasse. Tinha todas tuas escoras para voce se manter firme.
Foi desse jeito que Osho me deixou no espaço tempo inicial do nosso encontro nessa dimensão. Além da familia, amigos e meio social em que vivia. Tinha uma referência religiosa que sempre foi absoluta e certa na minha vida. Nome de religiao, mandamentos que seguia a risca. Nnca consegui ser falsa como uma religiosa, Vivia o cristiaismo por vinte e quatro horas por dia, Publicamente ou apenas sozinha, meus atos sempre foram verdadeiros com o que acreditava e falava para as pessoas que convertia. Até um Deus com nome e forma eu tinha, absolutamente seguro em todo meu ser. Fosse no passado, presente ou futuro..
Até que apareceu Osho e todo seu nada para me mostrar. Me fazer perceber entre tantos conhecimentos e explicações que sempre julguei ser essencial saber na minha vida de sincera pecadora sedenta de perdao e de recompensas divinas. Que existia algo oculto que eu nunca tinha conseguido perceber.
O período que fiquei sem esse Deus que me acompanhou por toda vida, sempre partindo da Biblia Sagrada onde eu me sentia mais próxima Dele, foi o período mais devastador da minha vida. Me sentia na obrigação de voltar para esse Deus com toda sua identificação e minhas antigas referências pessoais. Mas tinha todo um vasto Universo que se abriu diante de mim, Como se um novo céu fosse rasgado, podendo me fazer perceber algo maior e mais intenso que aquele Deus limitado de todos meus ensinamentos. Experiências de Satoris mais certos e reais que todas promessas e relatos sobre milagres que algum dia li e me emocionava ao falar para outros.
O Nada que tanto Osho fala me chegou sorrateiramente e sem necessidade de me curvar a novos ensinamentos. Sem precisar negar toda minha vida de religiosa. Nao tive que condenar nada, apenas aceitar ainda mais a vida.
Minhas seguras escoras foram ficando para tras, sem me fazer falta na seguranca de nada precisar explicar ou provar sobre essa nova Raquel.
Do Deus personificado veio toda essa percepção de uma Divindade interior e que toma conta de todo espaço onde possa estar.. Ainda nada mais próxima Dele em tudo que faço. Principaalmente no nada de tudo que sinto.
Grata por um dia esse Nada do Osho ter me retirado tudo. Me deixando sem nada.
Nunca poderia ser mais feliz e me sentir mais segura na vida.
Namaste
~ Raquel Santana


No autoconhecimento, não há espaço para a autopiedade

A dor tem raízes na autopiedade, e para compreender a dor é preciso que se processe inicialmente uma rude operação na autopiedade como um todo. Não sei se vocês já observaram como vocês têm pena de si mesmos quando dizem, por exemplo, "estou solitário". No momento em que surge a autopiedade, surge também o solo preparado para receber as raízes da dor. Não importa quanto você possa racionalizar a sua autopiedade, justificá-la, poli-la, encobri-la com ideias — ela ainda está presente, fazendo suas chagas lá nas suas profundezas. Assim, o homem que deseja compreender a dor deve começar por se tornar livre trivialidade brutal, autocentrada e egoística que é a autopiedade. Você pode sentir autopiedade por estar doente, ou porque perdeu alguém por morte, ou porque não se satisfez e portanto está frustrado, embrutecido; mas qualquer que seja a causa, a autopiedade é a raiz da dor. E quando por fim você estiver livre da autopiedade, poderá olhar para a dor sem adorá-la ou fugir dela, ou dar a ela um significado sublime ou espiritual, tal como dizer que você precisa sofrer para encontrar Deus — o que é uma enorme besteira. Apenas as mentes estúpidas e obtusas se conformam com a dor. Assim, não deve haver qualquer tipo de aceitação da dor, bem como não deve haver negação dela. Quando você estiver livre da autopiedade, terá despido a dor de todo sentimentalismo, de toda emotividade produzida pela autopiedade. Então você estará apto a encarar a dor com plena atenção.
[...] Percebam a própria aceitação tola da dor, sua racionalização, suas desculpas, sua autopiedade, seu sentimentalismo, sua atitude emocional em relação á dor, porque tudo isso é dissipação de energia. Para compreender a dor, vocês precisam de toda a sua atenção a ela, e nesta atenção não há lugar para desculpas, para sentimentos, para racionalização, não há lugar para qualquer tipo de autopiedade.
Espero estar sendo claro quando falo em dar atenção total à dor. Nessa atenção não há qualquer tentativa de resolver ou compreender a dor. Apenas olhar, observar. Qualquer tentativa de compreender, de racionalizar ou de escapar da dor, naquele estado de completa atenção no qual o que chamamos de dor pode ser compreendido.
Não estamos analisando, não estamos investigando analiticamente a dor de forma a nos livrarmos dela, pois este é outro truque da mente. A mente analisa a dor e, a seguir, imagina que a compreendeu e que está livre dela — o que é asneira. Você pode se ver livre de determinado tipo de dor, mas a dor surgirá novamente, de outra forma. Estamos falando da dor como uma coisa global — da dor encarada dessa maneira —, seja ela sua, ou minha, ou de qualquer outro ser humano.
Para compreender a dor é preciso que haja compreensão do tempo e do pensamento. É preciso que haja uma percepção involuntária de todas as fugas, de toda autopiedade, de todas as verbalizações, de forma que a mente se torne completamente silenciosa frente a algo que precisa ser compreendido. Não há então distinção entre o observador e aquilo que está sendo observado. Não se trata do fato de que VOCÊ, o observador, o pensador, tem uma dor e a está percebendo, mas há apenas o ESTADO de dor. Esse estado de dor indistinta é necessário, pois quando se olha para a dor como observador cria-se um conflito que embrutece a mente e dissipa energia, e portanto não há atenção.
Quando a mente compreende a natureza do tempo e do pensamento, quando arrancou todas as raízes da autopiedade, do sentimento, da emotividade e de todo o resto, então o pensamento — que criou toda essa complexidade — chega ao fim e não existe mais o tempo; logo você está direta e intimamente em contato com aquilo a que chamou de dor. A dor é mantida apenas quando existe uma fuga, um desejo de fugir dela, de resolvê-la ou de adorá-la. Mas quando não existe nada disso porque a mente está em contato direto com a dor, e está portanto completamente silenciosa em relação a ela, então você descobrirá por si mesmo que a mente não está com dor, em absoluto. No momento em que a mente de alguém está completamente em contato com o fato gerador da dor, esse fato por si mesmo resolve todas as qualidades produtoras de dor, do tempo e do pensamento. E, por conseguinte, há o fim da dor.

Krishnamurti em, Saanen, 28 de julho de 1964



Seres ambivalentes, carregamos luz e escuridão e às vezes uma ou outra tenta ocupar mais espaço.


Somos assim, seres ambivalentes, carregamos luz e escuridão e às vezes uma ou outra tenta ocupar mais espaço. Na verdade não existem fórmulas e por mais sadio e recomendável que tenhamos uma vida tranquila, uma alimentação equilibrada, bons relacionamentos, nada impede que ás vezes sejamos confrontados com áreas descobertas, sombras que carregamos sem saber, dificuldades a serem melhoradas, percepções para aguçar. Não se preocupe.
A felicidade traz pontuações de tristezas, não necessariamente por nenhuma inconsistência, mas como ferramenta de equilíbrio para a mente, que, entregue a um estado permanente de alegrias, se entorpeceria.
Nossa cultura, além de nos sobrecarregar, incute todos os dias a necessidade de “ser feliz”, ainda que a tal felicidade proposta seja tudo, menos consciência.
Ainda que todos queiramos ser felizes, ainda que estejamos caminhando para isso, ainda que minhas escolhas diárias mantenham essa intenção, ainda assim, como seres relativos que somos, temos a oportunidade de experimentar estágios de dores, de tristezas muitas vezes inexplicáveis, mas que apontam para um constante caminhar, ajustamentos interiores, reorganização de prioridades, inquietudes que podem doer, mas me tiram da zona de conforto e, se aceitas e não combatidas com mais angústias, produzirão um ser experiente, lúcido, sábio, pacificado e, finalmente, equilibrado. Feliz, apesar das tristezas.
Existem as tristezas causadas por componentes (ou a falta deles) químicos e nesse caso uma consulta médica ajuda, mas não é sobre essa que me refiro.
Falo sobre dores de seres sensíveis que existem em meio a contradição, que carregam ambivalências na interioridade, experimentando a finitude, ainda que a partir da perspectiva de uma consciência infinita, que aprendem com dores muitas vezes, mas sempre diante da oportunidade de escolher que significado darão ao que acontece, de crescer e aprender a amar. Nem sempre é fácil, mas talvez, se fosse tão fácil, não aprenderíamos jamais.


Flávio Siqueira 


27 de set. de 2015

Sempre que falo sobre liberdade, desperto defensores do controle.


Sempre que falo sobre liberdade, desperto defensores do controle.

“Liberdade sem Deus é soberba”, questionou uma senhora que concluía mais ou menos assim “… sem religião o destino é o abismo, já que não há freio nem direção.” Freio e direção, a função da religião. Para eles “Deus” é sinônimo de controle.

Mas quem são os operadores desse sistema de controle, freio e direção? Quem fala em nome de Deus e mantém as ovelhas sob cabresto? Por que tanto medo da liberdade? Por que “liberdade” e “Deus” parecem palavras antagônicas para essas pessoas? Ou um ou outro?

Admito que todos temos nossos níveis de condicionamento, mas confesso que ainda me espanto com a quantidade de gente que sequer cogita a hipótese do quanto se perdeu nos tangenciamentos do medo, das formas, dos limites psicológicos impostos em nome de Deus.

Olhe para si mesmo e perceba quantos “freios”, quantos “direcionamentos” sem nenhuma reflexão. É porque é. É porque sempre foi. É porque todos dizem que é. E então seguimos a manada, apoiados uns nos outros, ainda que ninguém saiba direito para onde vai. Cegos guiando cegos. Filhos do medo em nome do “amor”, perdidos no quarto escuro, desarrumado, até que a luz acenda.

Quando a luz acende perdemos o medo do escuro. Aqueles monstros? Eram sombras. Aqueles uivos? O vento. As ameaças? Era eu que as alimentava com meu medo. Quem anda com medo, quem sai por ai em busca de “freio”, não sairá do lugar.

Você pode ter a crença que quiser. Pode ter seus costumes, rituais, sua fé. Você pode crer, descrer, sentir-se a vontade com determinada religião, preferir uma ao invés da outra, pode seguir o caminho que escolheu. Mas cuide para que não seja o caminho do medo.

Esteja aonde estiver, que seja em liberdade. Para aonde quer que vá, caminhe em consciência. É preciso sair das jaulas, livrar-se do medo, andar com as próprias pernas, sem medo, sem culpa, sem peso. Trocar ameaças pela paz de quem sabe que Deus mora dentro, no espaço da liberdade, no caminho da consciência. Você se sente capaz de pensar nisso?

Sua resposta, seu incômodo, seus argumentos, revelarão seu nível de condicionamento. -


~ Flávio Siqueira 


Despertar da Consciência: O Ser consciente



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Separação pode proporcionar sensação de renascimento

A grande maioria das pessoas que responderam à enquete acreditam ser difícil se separar mesmo quando a relação é insatisfatória.
Até o amor entrar no casamento, por volta de 1940, praticamente não havia separações. Elas só começaram a ocorrer quando as expectativas a respeito da vida a dois mudaram. Antes, bastava o marido ser provedor e respeitador; a esposa, boa dona de casa, boa mãe e mulher respeitável.
Ninguém então se decepcionava e, portanto, não se pensava em separação. Quando a escolha do cônjuge passou a ser por amor, o casamento ganhou um novo significado: realização afetiva e prazer sexual. Se isso não ocorre, elas se separam.
O psicoterapeuta José Ângelo Gaiarsa, após 50 anos de experiência em consultório, arriscou algumas estatísticas sobre casamento: “Acho que existem 2% de bons casamentos. Uns 15 ou 20% dos casamentos diria que são aceitáveis, dá para ir levando, têm suas brigas, seus atritos, têm seus acertos, suas compensações. Na minha estimativa, 80% são de sofríveis para precários e péssimos. A vida em comum é muito ruim para a maioria das pessoas.”
Um estudo americano concluiu que a maioria dos casais conversa no máximo meia hora por semana. Acredita-se tanto que só é possível ser feliz tendo alguém do lado que muitos pagam qualquer preço por isso.
A ideia de felicidade através do amor no casamento influi na intensidade da dor na separação. Antes da Revolução Industrial as famílias eram extensas — pai, mãe, filhos, primos, tios, avós — e as exigências emocionais eram divididas por todos os membros que viviam juntos. A família nuclear (pai, mãe e filhos), reduz a troca afetiva a um número pequeno de pessoas, favorecendo a simbiose e sobrecarregando marido e mulher como depositários das projeções e exigências afetivas do outro.
Como vivemos numa época em que cada um busca desenvolver ao máximo suas possibilidades pessoais e sua individualidade, a dor da separação é, portanto, bem menor do que há 40 anos. “Nesse sentido, vê-se nas pessoas que se separam a partir da segunda metade do século 20, a consciência da necessidade de reconstruir sua identidade, de restabelecer novos propósitos de vida. Não cabe mais chorar tanto um casamento perdido porque ainda se tem a si mesmo como objeto a ser realizado e vivido.”, diz a terapeuta de casal Purificacion Barcia Gomes.
Mesmo assim, durante a separação geralmente surgem uma profunda insegurança e o medo do desconhecido, constituindo o núcleo daquele “sentir” de onde emergem as mil e uma razões para adiar, não decidir, não querer ver.
“Ambos temem que a separação seja um capricho do qual se arrependerão amargamente na solidão da vida futura. Eles têm a sensação não só de jogar fora anos de vida passados em comum, como também de destruir com um só golpe tantos projetos comuns acalentados com entusiasmo.” , diz o psicoterapeuta italiano Edoardo Giusti.
Mas temos que levar em conta também que em muitos casamentos, as pessoas não se separam porque dependem um do outro emocionalmente, precisam do parceiro para não se sentir sozinhos e para que ele seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida tediosa e sem graça que levam.
Mas nem todos se desesperam quando o vínculo conjugal se rompe. Quando um dos parceiros comunica ao outro que quer se separar, aquele que de alguma forma não deseja isso pode sofrer num primeiro momento e pouco depois sentir que lucrou bastante com o fim do casamento. A aquisição de uma nova identidade — agora não mais vinculada ao ex-marido — pode proporcionar uma sensação de renascimento.


http://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/2015/09/


Confronto dos deuses - Minotauro



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DIFERENÇA ENTRE RELAÇÃO E RELACIONAMENTO

DIFERENÇA ENTRE RELAÇÃO E RELACIONAMENTO
"Quando falo de amor, estou falando de um amor que não é um relacionamento, mas um estado de ser. Lembre-se sempre que eu uso a palavra "amor", eu a uso como um estado de ser, não como um relacionamento.

Relacionamento é apenas um aspecto muito pequeno do amor. Mas a idéia que você faz do amor é basicamente a de relacionamento, como se isso fosse tudo.
O relacionamento é necessário apenas porque você não pode ficar sozinho, porque você ainda não está pronto para a meditação. Portanto, a meditação é necessária antes que você possa realmente amar. Deve-se ser capaz de ficar só, completamente só, e ainda assim ser imensamente feliz. Então, você é capaz de amar. Então o seu amor não é mais uma necessidade e sim um compartilhamento, não mais uma necessidade; Você não vai se tornar dependente das pessoas a quem ama. Você vai compartilhar - e compartilhar é lindo.
Mas o que comumente acontece no mundo é que você não tem amor, a pessoa a quem você pensa que ama não tem amor no seu ser também, e ambos procuram amor um no outro. Dois mendigos mendigando um ao outro! Daí a luta, o conflito, a disputa contínua entre os amantes - sobre trivialidades, sobre insignificâncias, sobre idiotices! - mas ambos continuam competindo.
A disputa básica é que o marido pensa que não está recebendo o que lhe é de direito, a esposa pensa que não está recebendo o que lhe é de direito. A esposa pensa que está sendo enganada e o marido também pensa que está sendo enganado. Onde está o amor?
Ninguém se incomoda em dar, todo mundo quer receber. E quando todo mundo está atrás de receber, ninguém recebe e todo mundo se sente prejudicado, vazio, tenso.
Os fundamentos básicos estão faltando, você construiu um templo sem fundações. Ele pode ruir a qualquer momento. Você sabe quantas vezes seu amor desmoronou e ainda assim você continua fazendo a mesma coisa uma vez atrás da outra.
Você vive em total inconsciência! Você não vê o que tem feito da sua vida e da vida dos outros. Você segue em frente mecanicamente, como um robô, repetindo os velhos padrões, sabendo muito bem que fez o mesmo antes. E você sabe, a cada vez, qual foi o resultado, e no fundo também está procurando que aconteça o mesmo outra vez - porque não há diferença. Você está se preparando para a mesma conclusão, o mesmo colapso.
Se você pode aprender alguma coisa com o fracasso do amor, será tornando-se mais atento, mais meditativo, mais consciente. E por meditação eu quero dizer ser capaz de se alegrar sozinho. Raríssimas pessoas são capazes de ser felizes sem nenhum motivo - só por sentar-se em silêncio e contentes. Outros vão achar que estão loucas, porque a ideia de felicidade é a de que a felicidade tem de vir de outra pessoa. (...)
A meditação libera o seu esplendor aprisionado. E você fica tão feliz, uma tal euforia brota do seu ser, que você não precisa de nenhum relacionamento. Ainda assim, você pode se relacionar com as pessoas... e essa será a diferença entre relação e relacionamento.
Relacionamento é uma coisa na qual você se aprisiona a ele. Relação é um fluxo, um movimento, um processo. Você conhece uma pessoa, vocês estão se amando, porque vocês têm muito amor para dar - e quanto mais vocês dão amor, mais vocês recebem. Depois de ter entendido essa estranha aritmética do amor: quanto mais você dá, mais você tem.. Isso é exatamente o oposto das leis econômicas que se aplicam ao mundo exterior.
Depois de saber disso, se você quiser ter mais amor e mais alegria, você dá e compartilha, então simplesmente compartilhe. E seja quem for que esteja permitindo a você compartilhar sua alegria com ele ou ela, você se sentirá grato a ele ou a ela. Mas isso não é um relacionamento, é um fluxo como o de um rio.
O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lha água... e segue em frente, dançando. Ele não se prende à árvore. (...) O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento.
Isso é relação. Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar: as pessoas se conhecendo, compartilhando, seguindo em frente, sem possessividade, sem dominação. Do contrário, o amor se torna um jogo de poder."
Osho em Intimidade, como confiar em Si mesmo e nos outros.


26 de set. de 2015

As incríveis façanhas do pequeno Buda


Dorje iniciou a sua meditação em 16 de maio de 2005, desapareceu de sua cidade em 11 de março de 2006, reaparecendo em outra localidade do Nepal em 26 de dezembro de 2006. Desapareceu novamente em 8 de março de 2007. Em 26 de março de 2007, foi encontrado por inspetores da polícia, meditando dentro de um fosso quadrado de sete pés de profundidade, em um outro ponto de Ratanapuri.
Em um documentário produzido pela Discovery Channel, Dorje foi filmado meditando ao lado das raízes de uma imensa árvore por cinco dias consecutivos, tempo que acredita-se que o ser humano é capaz de sobreviver sem consumo de água. Além da Discovery Channel comprovar que ele sequer se moveu durante esse período, especialistas em nutrição ficaram pasmos com o fato de que sua pele não ficou ressecada e que, mesmo estando a no máximo 15 graus Celsius (e talvez abaixo de zero durante a noite), por vezes gotas de suor escorriam pelo seu rosto.
Em 19 de Janeiro de 2006, as suas vestes pegaram fogo espontaneamente, mas nenhum vestígio de queimaduras foi encontrado no seu corpo apesar de prolongados minutos de exposição ao fogo, conforme testemunha um vídeo recolhido pelos seus fiéis em Bara.


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25 de set. de 2015

Uma pessoa feliz não precisa de religião, não precisa de nenhum templo.


"Uma pessoa feliz não precisa de religião, não precisa de nenhum templo. Para ela, todo o Universo é um templo."
(Osho)
Certa ocasião ao conversar com uma amiga muito querida, ela me olhou e perguntou, como uma pessoa tão "legal" como eu, não frequentava regularmente nenhuma igreja. Ela, como uma praticante fiel de uma denominação religiosa, sempre me convida para ir em sua igreja. Sempre que posso e sinto vontade.vou com ela. Mas, todas essas ocasiões em que vou com ela, são ocasiões ligadas aos meus sentimentos. No que estou no sentindo vontade de fazer naquele momento.
Por isso vou à qualquer igreja, qualquer manifestação religiosa, em qualquer espaço religioso; sem nunca ter me sentido na obrigação de continuar frequentando de maneira regular ou quase obrigatoriamente alguma delas.
A verdade é que não consigo ver algum lugar desse planeta menos sagrado, que qualquer ambiente considerado sagrado em algum lugar específico ou especial para alguns.
Quantas vezes espero o amanhecer do dia, pois considero um espetáculo único e imperdível na minha vida. Nesse momento me sentindo em comunhão com o Divino, com uma Existência, com o Cosmos. Sem ter que estar dentro de alguma igreja ou templo em particular.Me sinto dentro de uma ímpar religiosidade sincera e plena em todos os sentidos. Já chorei inúmeras ocasiões nesses momentos por pura emoção.
Momentos de celebração ao contemplar um belo arco-íris, sentir à chuva na minha pele, toda natureza com suas expressões de vida.
Em qualquer lugar onde me sinta bem, tenho meus momentos de comunhão com o 'Todo', como minha manifestação particular de religiosidade.
O que penso, falo ou faria nas ruas por onde vivo; só ou acompanhada, sempre seria meu comportamento natural, sem medos ou algo para ser escondido em alguma igreja.
Uma igreja para o ser humano, deveria ser uma continuidade de toda uma expressão individual da sua religiosidade ímpar, natural e sincera, que ela naturalmente expressaria fora desses ambientes.
Jamais um ambiente de medo, onde uma crassa maioria se "esconde" das suas reais vontade e temores do que desejam fazer de verdade em suas vidas.
"Uma pessoa feliz e consciente nunca necessita de templos algum."
O que torna um ser humano verdadeiramente religioso, é seu comportamento constante diante de todos ou de si mesma.
Sem que exista alguma necessidade de se procurar algum lugar específico para se sentir bem ou mais próxima de Deus.
Uma expressão de divindade única e maior, sempre já estará no nosso interior.
Quem mais, além de nós individualmente, manifestaria alguma verdadeira e aceitável manifestação de alguma religiosidade sincera e verdadeira?
Quem poderia nos ensinar isso?
Poderíamos no máximo, fingirmos que somos praticantes, por participarmos e sermos exatamente o que esperam da gente.
Uma religiosidade ímpar como à mais pura expressão de uma verdadeira "fé" na vida, fé no Todo, na Existência, apenas individualmente, cada um de nós conseguiríamos expressar sempre.
No mais...gosto de ir à igrejas, templos e espaços dos mais diversos, como minha expressão de comunhão nesses momentos, ao lado de irmãos que amo de coração.
Mas, sempre será em TODO lugar por onde vivo, meu lugar ímpar de expressar minha religiosidade maior e verdadeira.
Comigo e todo esse vasto universo.
Namaste
Raquel Santana


Todos os problemas são falsos – você os cria porque sem problemas você se sente vazio.

"As pessoas continuam sempre criando grandes problemas do nada. Eu tenho conversado com milhares de pessoas sobre os problemas delas e realmente não encontrei ainda um problema real! Todos os problemas são falsos – você os cria porque sem problemas você se sente vazio. Não há nada para fazer, nada com o que lutar, nenhum lugar para ir. As pessoas vão de um guru para outro, de um mestre para outro, de um psicanalista para outro, de um grupo de encontros para outro, porque se não forem, eles se sentem vazios e subitamente, sentem que a vida é insignificante. Você cria os problemas para que você possa sentir que a vida é um grande trabalho, um crescimento, e que você precisa lutar muito.
O ego só pode existir quando existe luta, lembre-se – quando ele luta. E se lhe digo, ‘Mate três moscas e você ficará iluminado, você não irá acreditar em mim. Você dirá, ‘Três moscas? Isso não parece muito. E ficarei iluminado? Isso não parece ser inverossímil. Se eu disser que você terá que matar setecentos leões, é claro que isso parece mais! Quanto maior o problema maior o desafio...E com o desafio surge seu ego, ele paira nas alturas. Você cria os problemas. Eles não existem.
Os padres, os psicanalistas e os gurus – eles estão felizes porque todo o negócio deles existe por sua causa. Se você não criar montículos do nada e você não transformar seus montículos em montanhas, qual o sentido de gurus lhe ajudarem? Primeiro você precisa estar na condição de ser auxiliado.
Os mestres verdadeiros dizem outra coisa. Eles dizem, “Por favor, vejam o que você está fazendo, que bobagem você está fazendo. Primeiro você cria um problema, depois você vai em busca de uma solução. Apenas veja que você está criando o problema, exatamente no princípio, quando você estiver criando o problema, essa é a solução – não o crie!” Mas isso não lhe agradará porque então você está subitamente voltando para si mesmo. Nada para fazer? Nada de iluminação? Nada de satori? Nada de samadhi? E você está profundamente cansado, vazio, tentando preencher-se com qualquer coisa.
Você não tem nenhum problema; somente isso precisa ser entendido. Agora mesmo você pode deixar todos os problemas porque eles são criações suas. Dê outra olhada nos seus problemas: quanto mais profundamente você olhar, menores eles parecerão. Continue olhando para eles e aos poucos, eles começarão a desaparecer. Prossiga olhando e subitamente você descobrirá que há uma vacuidade... Uma bela vacuidade lhe cerca. 
Nada para fazer, nada para ser, porque você já é isso."

( Osho )


24 de set. de 2015

O DESPERTAR E A CONSCIÊNCIA

O DESPERTAR E A CONSCIÊNCIA
O que significa estar desperto?
É simplesmente estar desperto para a nossa natureza eterna
A nosso ser eterno

Compreender que não somos nossos condicionamentos

Não unicamente compreender isto intelectualmente ou mentalmente
Mas ser um com esta compreensão
Dentro de nosso coração
O que se pode dizer sobre despertar
É que tu não és quem acredita ser
Ou o que foi condicionado a acreditar ser
Que é: uma determinada pessoa, homem ou mulher
Que tem certa educação, certos pais,
Que crê em certas coisas
Ou tem uma determinada religião
Que tem sonhos
Que tem memórias
Que tem um forte sentido de sua identidade baseada na memória
Todas essas coisas nos dão um certo sentido de quem somos
Um lugar particular no mundo.
Há algo mais profundo que a personalidade
Por trás do ‘eu mental’
Que não é nosso ser pensante
A mente é como nosso aspecto pensante
Ou ser pensante
Mas devido a que somos conscientes de nossos pensamentos
Deve haver algo mais profundo que a mente pensante
Alguém que está desperto
é totalmente Um com esta Consciência
que é independente da mente pensante
é um estado puro de ‘Ser’
não é um estado de ‘fazer’
mas um estado de completa consciência
A Consciência não pode realmente ser descrita
Porque todas as descrições, as diferenças e a percepção
Tem lugar na Consciência
Então a Consciência não é um objeto,
Não é uma coisa
Não pode ser estudada
Porque todo o resto ocorre na Consciência
E passa através da Consciência
De fato, seria como pedir a uma nuvem
Que interprete o céu
Ou mesmo que muitas nuvens se reúnam
Para transmitir uma compreensão
Ou expressar a realidade do céu infinito
Não é possível, porque o céu é permanente
E as nuvens não são, vem e vão.
Então, se temos um pensamento ou ideias
Sobre quem somos
São como nuvens
Não são permanentes
Estão mudando constantemente
E há uma verdade dentro de nós que não muda
Que não precisa mudar
Que está além do que muda ou não muda
É um espaço perfeito de equilíbrio
E não quero usar palavras para nomeá-lo
Pois ali não há palavras
É o Ser Perfeito
E todos os seres humanos
Todos os seres vivos
Provém deste lugar – da Fonte.
Então despertar significa estar
Completamente consciente e desperto a essa Verdade
Não como um pensamento,
Não como uma filosofia
Não como uma crença
Mas como uma experiência direta
É isso o que se chama Despertar
A oportunidade e o desafio para os seres humanos
É ir além da identidade condicionada: ‘eu sou o corpo’
E dar-se conta de: ‘Eu Sou o Ser’
Quando damos este passo
E nos damos conta de que:
‘Eu Sou o Ser, Eu Sou o Espírito, eu não sou a forma’
Então uma imensa Alegria e Paz voltam para nós.
E há uma Alegria natural interior
E abertura para compartilhar esta compreensão com outros seres.

Você é Pura Consciência
O DESPERTAR E A CONSCIÊNCIAO que significa estar desperto?É simplesmente estar desperto para a nossa natureza eternaA nosso ser eternoCompreender que não somos nossos condicionamentosNão unicamente compreender isto intelectualmente ou mentalmenteMas ser um com esta compreensãoDentro de nosso coraçãoO que se pode dizer sobre despertarÉ que tu não és quem acredita serOu o que foi condicionado a acreditar serQue é: uma determinada pessoa, homem ou mulherQue tem certa educação, certos pais,Que crê em certas coisasOu tem uma determinada religiãoQue tem sonhosQue tem memóriasQue tem um forte sentido de sua identidade baseada na memóriaTodas essas coisas nos dão um certo sentido de quem somosUm lugar particular no mundo.Há algo mais profundo que a personalidadePor trás do ‘eu mental’Que não é nosso ser pensanteA mente é como nosso aspecto pensanteOu ser pensanteMas devido a que somos conscientes de nossos pensamentosDeve haver algo mais profundo que a mente pensanteAlguém que está despertoé totalmente Um com esta Consciênciaque é independente da mente pensanteé um estado puro de ‘Ser’não é um estado de ‘fazer’mas um estado de completa consciênciaA Consciência não pode realmente ser descritaPorque todas as descrições, as diferenças e a percepçãoTem lugar na ConsciênciaEntão a Consciência não é um objeto,Não é uma coisaNão pode ser estudadaPorque todo o resto ocorre na ConsciênciaE passa através da ConsciênciaDe fato, seria como pedir a uma nuvemQue interprete o céuOu mesmo que muitas nuvens se reúnamPara transmitir uma compreensãoOu expressar a realidade do céu infinitoNão é possível, porque o céu é permanenteE as nuvens não são, vem e vão.Então, se temos um pensamento ou ideiasSobre quem somosSão como nuvensNão são permanentesEstão mudando constantementeE há uma verdade dentro de nós que não mudaQue não precisa mudarQue está além do que muda ou não mudaÉ um espaço perfeito de equilíbrioE não quero usar palavras para nomeá-loPois ali não há palavrasÉ o Ser PerfeitoE todos os seres humanosTodos os seres vivosProvém deste lugar – da Fonte.Então despertar significa estarCompletamente consciente e desperto a essa VerdadeNão como um pensamento,Não como uma filosofiaNão como uma crençaMas como uma experiência diretaÉ isso o que se chama DespertarA oportunidade e o desafio para os seres humanosÉ ir além da identidade condicionada: ‘eu sou o corpo’E dar-se conta de: ‘Eu Sou o Ser’Quando damos este passoE nos damos conta de que:‘Eu Sou o Ser, Eu Sou o Espírito, eu não sou a forma’Então uma imensa Alegria e Paz voltam para nós.E há uma Alegria natural interiorE abertura para compartilhar esta compreensão com outros seres.Link original: http://mooji.com.br/textos/o-despertar-e-a-consciencia/
Posted by O Sol Negro - Livro on Quinta, 24 de setembro de 201

O Experiência Russo da Privação do Sono



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22 de set. de 2015

Toda a humanidade está seguindo o morto


Minha abordagem para seu crescimento é basicamente para lhe tornar independente de mim. Qualquer tipo de dependência é escravidão, e a dependência espiritual é a pior escravidão de todas. Eu tenho feito muito esforço para lhe tornar ciente de sua individualidade, de sua liberdade, de sua capacidade absoluta de crescer sem qualquer ajuda de ninguém. Seu crescimento é algo intrínseco ao seu ser. Isso não procede de fora; não é uma imposição, é uma revelação. 

Todas as técnicas de meditação que tenho dado a vocês não dependem de mim – minha presença ou ausência não irá fazer nenhuma diferença – elas dependem de vocês. Não é minha presença mas vossa presença que é necessária para que estas funcionem. Não é meu estar aqui, porém, vosso estar aqui, vosso estar no presente, vosso estar alerta e cônscios que irá ajudar.
Todo o passado do homem é, de maneiras diferentes, uma história de exploração. E mesmo as assim chamadas pessoas espirituais não puderam resistir a tentação de explorar. De centenas de mestres, noventa e nove por cento tentaram impor a ideia de que, “Sem mim você não pode crescer, nenhum progresso é possível. Passe para mim toda sua responsabilidade”. Mas no momento que você dá toda sua responsabilidade para alguém, desapercebidamente você também está dando toda sua liberdade.
E naturalmente, todos esses mestres tiveram que morrer um dia, mas eles deixaram longas filas de escravos: Cristãos, Judeus, Hindus, Maometanos. O que são essas pessoas? Porque alguém deve ser um Cristão? Se você pode ser alguém, seja um Cristo, nunca um Cristão. Está você completamente cego a humilhação de quando você chama a si mesmo de um Cristão, um seguidor de alguém que morreu a dois mil anos atrás?
Toda a humanidade está seguindo o morto. Não é esquisito que o vivo deva seguir o morto, que o vivo deva ser dominado pelo morto, que o vivo deva depender do morto e das promessas deles de que ‘Nós viremos para salvar vocês?’
Nenhum deles veio para salvar vocês. De fato, ninguém pode salvar ninguém mais; isso vai de encontro a verdade fundamental da liberdade e individualidade.

No que se refere a mim, estou simplesmente fazendo todo esforço para tornar vocês livres de todos – inclusive de mim – e apenas ficar sozinho na trilha da busca.


Confronto dos Deuses - Zeus grego destronado por "Jesus" de Roma



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21 de set. de 2015

AS PESSOAS EM SUA VIDA.

AS PESSOAS EM SUA VIDA.
Pessoas são pessoas, e ninguém neste mundo é NULO (nada é nada porque o nada na verdade não existe porque ele é.... NADA), você pode imaginar que aquela pessoa não tem nenhum valor para você, mas na verdade pessoas são como instrumentos, são utilizadas como reflexo de cada um de nós, todas as pessoas que aparecem em nossas vidas, não é por acaso, afinal o acaso não EXISTE, tudo tem um verdadeiro motivo e se tem algum motivo é porque vale a pena você dar uma atenção especial, uma atenção na qual você possa ouvir e aprender algo com aquele ser, somos feitos de trocas, troca de alimento com o ambiente, troca de conhecimento com as pessoas, e troca de energia com o DIVINO (O fluxo, o deixar FLUIR, aquilo que você deixou a muito tempo devido ao seu desespero para que tudo aconteça do seu jeito, naquela hora, sabe?!), então você dá as condições e Ele auxilia no seu processo de fortalecimento, sem você gerenciar e criar as devidas condições: Sem Troca, EU NÃO DISSE BARGANHAR ( - "Me dá isso que eu te dou aquilo") com o divino, eu disse TROCA ( - "Em consenso entramos em um acordo CÓSMICO"). Olha lá como você está se comunicando consigo mesmo, com Deus e com os outros, atenção em suas atitudes e crenças são cruciais e necessárias em todo processo de auto analise.
1) Você está trocando com o Divino ou barganhando?
2) Qual o verdadeiro motivo dessa pessoa estar em sua vida?
3) O que você precisa aprender com as situações e circunstâncias que acontecem em sua vida frente as pessoas?
4) Por que elas mudam de cara mas continuam nas mesmas situações? (Padrões de pessoas que você atrai pra sua vida)
5) Será que você está compatível as forças positivas com seu modo de pensar ou negativas? Aquilo que você é é aquilo que você acaba atraindo. Bem atrai BEM, mal atrai MAL.

O Terapeuta André


Filme: O Dia em que a Terra Parou


Helen Benson (Jennifer Connelly) é uma cientista que mantém contato com Klaatu (Keanu Reeves), um alienígena que veio à Terra para alertar sobre uma crise global. Ele deseja conversar com os líderes globais mas, por ser considerado hostil, passa a ser ameaçado pela humanidade.


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