12 de mai. de 2015

Jesus, o maior dos escravocratas


Jesus, o maior dos escravocratas

Jesus nos diz que devemos amar o nosso próximo da mesma forma como amamos a nós Jesus, o maior dos escravocratas mesmos (Marcos 12:31) e isto me levou a meditar no significado desta frase e que tipo de ensinamento se pode abstrair disto. Antes de tudo, eu penso, temos que amar a nós mesmos. Jesus amou a si mesmo? Os seus seguidores amam a si mesmos? Como saber se estamos amando o nosso próximo da forma correta? Eu penso que devo tratar o meu próximo proporcionando a ele as mesmas coisas que são do meu agrado mas, tudo o que me agrada, também agrada o meu próximo? O meu próximo mais próximo é o meu pai, minha mãe ou outro membro da minha família e o correto seria investigar, primeiramente, como me comporto em relação ás pessoas que convivem mais de perto comigo. Tenho que amar a mim mesma em primeiro lugar, aprender o que é o amor, me fazer feliz e só depois eu serei capaz de fazer o outro feliz. Cada um dá aquilo que possui. O infeliz faz o outro infeliz; o invejoso vai desejar os bens do outro e se sentir frustrado com as suas conquistas e assim continua. Geralmente camuflamos as nossas falhas de caráter e destacamos o que há de pior no outro, sentindo na maioria das vezes prazer em comentar, salientar, aumentar e, que deleite é para o ser maldoso ver o outro na pior.

A imperfeição é uma característica humana e não se extrai amor, que é algo bom, de algo ruim. Se somos imperfeitos, imaturos, maldosos e não sabemos o que é amor, amar o próximo como a nós mesmos seria jogar em cima deste o nosso egoísmo, a nossa maldade e os nossos destemperos. Mas parando por aqui, vamos procurar aprender com Jesus, desde que, todos acreditam, que Ele realmente amou o seu próximo da forma correta. E não devemos nos esquecer que amar o próximo como a si mesmo não significa coisa alguma se a pessoa não ama a ele, em primeiro lugar.

Jesus amava a si mesmo? Muitos ditos mestres que falam de amor nem sempre praticam ou sabem o que é amor. Jesus amava o seu próximo como amava a si mesmo e chamava de amor o que de pior existe num ser humano, a sua incapacidade de reagir frente à injustiças, a sua covardia. Com Ele aprendemos a diferença entre o bravo ou guerreiro que morre lutando, que não se entrega facilmente, e o fraco e incapaz. Ele morreu esperando pela manifestação de um Pai que ele acreditava, iria interceder por Ele, ou socorrê-Lo na hora da morte, mas nada aconteceu e culpou a Deus pelo seu sofrimento e a sua morte: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46.

Esta é uma lição importante e que a maioria nunca compreendeu. Deus, o Pai, não existe. Jesus acreditava no Pai e o Pai o abandonou. E o mesmo acontece com todos aqueles que morrem orando, ou implorando, pela ajuda de Deus, mas a verdade é que, Deus, nunca vai aparecer.

Jesus era um representante daquilo que é o máximo em matéria de imperfeição e só consegue ver quem têm olhos pra ver e adquiriu entendimento. Ele desprezou sua mãe, Maria, e seus irmãos alegando que estes só seriam considerados por Ele, irmãos e mãe, se estes fizessem a vontade do seu Deus. Foi imposta então uma condição para que Ele os aceitasse como membros da sua família e quem impõe condições, ou obriga, ou submete o outro à sua vontade, não sabe o que seja respeito ou amor.

Biblicamente falando, Jesus nasceu do Pai, e somente do Pai, assim como Adão nasceu do Pai. Maria, sua mãe, por ser mulher, foi associada a Eva e, Eva nasceu do homem, de uma de suas costelas, o homem a pariu. Nem Eva e nem Maria e nem nenhuma mulher nasceram de Deus segundo está inculcado na mente dos homens machistas e ignorantes. Todas, sem excessão são inferiores, a começar pela própria mãe. Nenhum deles teve uma mãe, apenas um Pai e, portanto, nenhuma mulher merece respeito. Maria só foi necessária para guardar Jesus no ventre por nove meses, tanto que ela não foi tocada por nenhum homem e, segundo a Igreja Católica, ela permaneceu virgem, Deus usou o seu corpo para abrigar o homem que foi criado diretamente por Deus da mesma forma como Adão foi criado diretamente por Deus. Na bíblia, em toda ela, podemos ver que os homens são protegidos por Deus, protegem-se uns aos outros e Maria não foge à regra. Ela é a segunda Eva e, desde Eva até os nossos dias, é desta forma que funciona. Todas as mulheres só existem para servir aos propósitos de Deus, e os propósitos dos homens em qualquer religião, ou seja, as mulheres só são necessárias, e isto pra elas deve ser considerado uma honra, ou uma graça segundo a bíblia e a Igreja, guardar os homens no ventre a partir da sua concepção até o seu nascimento. A partir daí, não existe mais vínculo nenhum entre mãe e filho.

Em Lucas 11:27-28, podemos sentir o desprezo de Jesus pela mãe ao afirmar que o ventre que o abrigou, ou os peitos que o alimentaram, não eram bem aventurados. Esta é uma lição importante e que foi dirigida aos homens para que compreendam que o peito que os alimentaram ou o ventre que os abrigaram não têm valor. Os muçulmanos praticam este ensinamento à risca e todas as mulheres, mãe, irmãs, filhas, nenhuma delas merece respeito e são usadas, abusadas sexualmente, escravisadas, vendidas, apedrejadas e têm que se vestir como um espantalho para que fique patente a sua inferioridade. O tratamento das mulheres nas outras religiões não é diferente. No induísmo, uma vaca é mais importante que a mulher.

Os bárbaros fabricam deuses, todos masculinos, feitos á sua imagem e semelhança, deuses estes que os elevam e os faz acreditarem-se superiores de acordo com aquilo que eles entendem por superioridade na sua visão distorcida sobre valores e moralidade.

A partir do momento em que não se considera a mãe como um ser humano, não se considera mulher nenhuma como um ser humano. Em João 2:3-4, podemos ver claramente que Jesus não respeita ou trata Maria como sendo sua mãe, Ele se dirige a ela como “mulher” deixando antever todo o seu desprezo pela mesma quando esta se dirige a Ele para dizer que o vinho havia acabado, no que Jesus respondeu rispidamente: “Mulher, que tenho eu contigo?” colocando Maria em seu devido lugar, lugar este de onde ela nunca deveria ter saído. Foi o mesmo que dizer “mulher, não se meta nos meus assuntos” ou “Mulher, você não é ninguém e não sendo ninguém, por que me dirige a palavra?”

Muitas passagens bíblicas no Novo Testamento confirmam a inferioridade da mulher. Segundo Paulo, “durante a instrução, a mulher deve ficar em silêncio, com toda a submissão e acrescenta que ele não permite que a mulher ensine ou domine o homem, devendo a mesma se conservar em silêncio porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E não foi Adão que foi seduzido, mas a mulher que, seduzida, pecou”.

Jesus foi um escravocrata e um defensor da escravatura, um fazedor de servos que, como o servo dileto de Deus existiu sómente para dar o exemplo de como um bom escravo deve se comportar. Segundo Jesus, os servos são inferiores, não têm direitos, tem que estar sempre a postos para quando o seu Senhor precisar e, se este não se aprontar e não fizer conforme a vontade do seu amo e Senhor, “será castigado com muitos açoites.” Lucas: 12:47

Jesus ensinou de forma direta ou por parábolas, “batendo na canga para o burro entender”, que “o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” Lucas 19:10, ou seja, Ele veio para ajuntar as ovelhas desgarradas e levá-las de volta para o curral, para fazê-las entender que devem ser sempre obedientes ao seu dono como Ele era obediente a Deus.

Cada ovelha têm o seu Senhor e, em uma das parábolas Jesus apóia o assassinato das pessoas que não o seguem ou que não seguem aos seus senhores como por exemplo em Lucas 19:27: “E quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim”. Jesus ensinou e exigiu que os servos se sujeitem “com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus”. 1 Pedro 2:18

Jesus coloca a si mesmo como sendo a videira e Deus ou o Senhor, como o lavrador. As varas sem fruto (pecadores, aqueles que não se sujeitam ou não o seguem) devem ser arrancadas fora, perseguidas, ou mortas na fogueira como se pode conferir em João 15:1-12: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem”.

Jesus não veio para trazer a Paz, Jesus nunca veio em Paz, Jesus veio trazer a desunião (dissenção) e inimizade entre os membros de uma mesma família e deu o exemplo tratando mal a mãe e os irmãos. Este é o ensinamento: Amar a Deus e a Ele, Jesus, sobre todas as coisas e odiar a mãe, o pai, os irmãos e todas as coisas que existem no mundo, como podemos ver em Mateus 10:37 em que Jesus proibe que alguém ame mais o pai ou a mãe do que ama a ele e proibe os filhos de amar mais a seus pais do que ama a Ele. É, portanto, uma condição, uma obrigação, uma imposição que, se não for cumprida a risca pela ovelha, esta não será digna Dele, sendo a mesma penalizada.   Em Lucas 12:51-53, Jesus continua dividindo a família e nos diz que a partir da sua vinda “estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. O pai estará dividido contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra.”

Só pessoas completamente destituídas de inteligência, completamente incapazes, e sem discernimento nenhum para se sujeitar a chantagens e ameaças que sabe-se, nunca vieram de um deus. Pior ainda é acreditar que este Ser foi capaz de amar o seu próximo. Nem amava o seu próximo e nem amava a si mesmo. Jesus Cristo é o maior dos enganos, é uma fraude, e seus ensinamentos bíblicos são obscenos.

Em Lucas 9:57-62 alguém queria seguí-lo e pediu que Jesus o deixasse, primeiramente, enterrar o pai. Não foi atendido e recebeu de Jesus uma ordem: “Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus”. E a um outro que queria, antes de seguí-lo, se despedir primeiro da família, Jesus respondeu: “Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.” Onde existe humanidade nisto? Que tipo de deus é este e que “Reino” é este? Será que a maioria é louca?

Os religiosos se acostumaram tanto a viver sendo chantageados e ameaçados que não se dão conta de que “deus” nenhum, acreditado como sendo realmente um deus, faria tal coisa como podemos ver em João 2:15 quando Jesus alerta para que os seus seguidores não amem o mundo, nada do que existe no mundo ou não terá este o amor do Pai.

Em Lucas 12:5, Jesus ameaça com o inferno aquele que não teme a Deus. Os pseudosábios confundem tudo e associam temor a respeito, tentando com isto abrandar o caráter de deus. Temor nada tem a ver com respeito. Só devemos temer aquilo que nos faz mal. Tememos a morte porque consideramos a morte como sendo sofrimento. Tememos a maldade, o desamor, a tortura, a dor e as doenças. Tememos o mal. Se temos que temer a Deus é porque Ele poderá nos fazer mal. Deus é o mal. Ele criou o inferno e nos ameaça jogar neste inferno se não o obedecermos. Isto se chama Livre arbítrio? Ou se chama prepotência e maldade? Se Deus nos obriga a amá-lo é porque o mesmo não têm competência para se fazer amar. Se não o adoramos Ele nos castiga.

Nenhum deus, justamente por ser Deus, criaria um “inferno de tormento eterno” ou faria maldades a quem quer que seja. Nenhum Ser amoroso faria chantagens ou ameaças como esta: “Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.”

Em Marcos 16:15-16, Jesus nos obriga a acreditar Nele. Isto é insano! Não existe opção, ou mesmo a menor possibilidade de escolha como se fosse possível obrigar a amar, ou obrigar a acreditar em alguém ou alguma coisa. Segundo Ele, ou acreditamos ou acreditamos e se não acreditamos seremos todos condenados. Este é um comportamento ridículo demais para um ser tido como “Divino”, e até mesmo para o mais imoral, tosco, bárbaro e ignorantes dos seres humanos.

Quando Jesus nos ensina que se deve “Amar o próximo como a nós mesmos”, Ele está nos dizendo que devemos nos espelhar Nele, no seu comportamento em relacão ao seu próximo, nas suas palavras dirigidas ao seu próximo, e nos seus exemplos. Ele não estava falando de “AMOR”, o sentimento sublime que eleva e dignifica, mas de um outro tipo de amor que só os egoístas, imaturos e inconsequentes entendem.

Pilatos o açoitou, o ridicularizou, colocou Nele uma coroa de espinhos, deram-Lhe bofetadas, cuspiram em seu rosto, fizeram-no carregar a cruz e enquanto tudo isto acontecia, os seus apóstolos estavam escondidos como um bando de ratos covardes. Por quê? O que significa este ensinamento? Basta analisar o “antes” e o “depois” para entender. Jesus representava um crente covarde que esperava o socorro de Deus na hora da morte, um crente que aprende a dar a outra face para o inimigo ou um crente que lava os pés do seu Amo e Senhor. Jesus existiu para ensinar aos crentes que estes devem dobrar a cerviz, apanhar quietos e a não reagir quando lhes cospem no rosto. Jesus era um fiel como todos os outros que existem por aí, um fiel treinado para obedecer cegamente e que foi ao mesmo tempo um professor, um mestre na arte de fazer escravos: “Olhem para mim e façam exatamente da forma como eu fiz”, “siga-me, ou serão condenados”, “carreguem a minha cruz ou não serão dignos de mim” Maomé e Jesus foram exemplos de imoralidade e desrespeito ao próximo. Não há diferença entre o fiel treinado para explodir bombas e o fiel treinado para queimar quem não segue Jesus na fogueira. Jesus e Maomé foram mestres em fazer loucos.

http://anaburke.com/


Um comentário:

  1. Analisando esse excelente texto se percebe quantas coisas que se passa em branco de valiosas informações que seriam importantes para que o meio religioso soubesse, não só ler mas 'observar' o que se ler. Simplesmente se acomodam numa cega dependência desses mercenários para tudo.
    E nessa se perdem a chance de quem de fato eles estão tendo como parâmetro ou exemplo de vida, sem ao menos se dar conta de que na verdade o "deus ou "Jesus" bíblico não passam de tiranos teocráticos.
    A luta tanto de deus ou de "Jesus" é contra o ser humano e não a favor, com propósito insano em manter o homem em sua própria ignorância distante cada vez mais da realidade e verdade sobre si mesmo (dentro do autoconhecimento), com efeito se o homem se descobre por si mesmo, esses mitos desaparecem e o poder e controle perdem o mando de escravidão sobre alguém que descobriu a sua inata verdadeira essência de ser.

    Essas coisas de deuses ou mitos só existem, em função de não saberem quem são, porque os mesmos perderam ou nunca tiveram a liberdade em si mesmos como referências conscienciais, portanto obstinadamente preferem a ignorância da "verdade absoluta" da maioria, em ter um ser dito "soberano" ou "supremo", ditando regras e fórmulas "mágicas", perpetuando os adeptos dessa irracionalidade, em um estado de marionetes serviçais desses endeusados figurinhas do álbum da ordem religiosa. Mudam se os nomes mas, se mantem a mesma essência do engano, sendo todos esses deuses e principalmente esse 'DEUS" atribuído como criador dos céus e da terra, todos eles são todos provenientes da mesma fonte.

    Quem a tudo isso vive e segue, não tem e nem conhece a si mesmo.....porque nessa perderam a sua própria 'alma'. E quem perde a sua alma não tem a si mesmo. Apenas existe nessa vida sem vida.

    Não existe um deus modelo, mas uma Realidade desconhecida.

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