25 de jul. de 2014

A Estratégia Imperialista ( II )

Posted by Liberte Sua Mente on sexta-feira, 25 Julho, 2014


A visão estratégica é a capacidade de ver as causas e as intensões dos homens no caos dos seus movimentos e palavras.

O indivíduo que entende a dinâmica do cenário em que ele está é uma pessoa difícil de ser atacado. De ser vencido. De ser subjugado.

A visão estratégica é um escudo na defesa da liberdade.

E a estratégia imperialista tem por objetivo subjugar a muitos em favor de poucos.

Tirar de muitos a liberdade para pô-los como animais num rebanho marchando passivos e calados para o matadouro da conveniência daqueles que pretendem dominá-los.

O Imperialismo é o oposto perfeito de qualquer conceito digno de Democracia.

O Imperialismo é o fim da liberdade de escolha, não só de um único homem, mas de nações inteiras, que nunca mais poderão escolher soberanamente o rumo que irão tomar.

O Imperialismo - a liderança autoproclamada e imposta, a morte da Democracia no nível da Política Internacional, a tirania na comunidade das nações - é o ponto mais baixo da Moral, da Ética, e, da Estratégia.

Por isso, vamos estudá-lo...

O texto anterior fala da mentira como ferramenta de vital importância para a estrategia imperialista, esse é o primeiro aspecto. Agora:

O segundo - as duas formas de apresentação da estratégia imperialista.

Elas são iguais - e ao mesmo tempo exatamente opostas.

Uma ataca na luz - e a outra ataca na sombra.

Uma se apresenta na forma da Grande Nação que ataca - e a outra na forma da Grande Nação que defende.

As nações imperialistas do passado preferiam de modo geral atacar abertamente e pela via militar sem grandes preocupações de não parecer que estavam fazendo o que estavam realmente fazendo. Pretendiam transformar o mundo num único grande império do qual seriam o centro pensante e para o qual seria trazido o que haveria de melhor em termos de pessoas e recursos, ficando para os vencidos ao redor apenas o papel de seguirem obedientemente suas orientações e os restos da exploração da nação dominante. Essas grandes nações do passado sabiam que seriam recebidas com a mais forte resistência que sua presa fosse capaz de lhes opor e que os dois lados acabariam, com certeza, em guerra. E isso jamais as preocupou a ponto de fazer abandonar esse formato de estratégia imperialista.

Mas os tempos mudaram...

As nações imperialistas de hoje sabem que uma guerra neste momento pode simplesmente destruir toda a Terra, por causa do estágio de desenvolvimento atual da tecnologia militar. Todos podem morrer. E quem, eventualmente, sobrasse seria uma nação moribunda, senhora absoluta de um monte destroços... Por isso, atualmente, a via militar está quase totalmente abandonada - "Quase." Porque, ainda hoje, uma nação pode se convencer de que conseguiu uma vantagem militar muito grande em relação aos demais. A ponto de acreditar que pode vencê-los antes mesmo que eles consigam reagir à altura. Então, ela pode, mesmo nos dias hoje, optar por começar uma guerra, até mundial, com propósitos imperialistas. Essa vantagem militar diferenciada é uma coisa realmente possível. Já aconteceu diversas vezes ao longo da história da humanidade. E ela pode surgir da noite para o dia, em algum laboratório, em qualquer nação do mundo...

A estratégia aberta e militar está em declínio, mas não desapareceu, e provavelmente não irá desaparecer nunca. Mas, a estratégia diplomática e comercial é neste momento a estratégia dominante.

A estratégia imperialista aberta e militar dominou a era dos imperadores.

A estratégia lobista e pseudo-libertária é a preferida na era das democracias.

Antes, todos queriam conquistar e dominar as outras nações.

Hoje, todos querem nos libertar! Os capitalistas querem nos libertar dos socialistas. E os socialistas querem nos libertar dos capitalistas.

Antes, a grande nação queria entrar nos territórios para destruí-los e tomá-los.

Hoje, ela quer encher nossos territórios das suas bases com suas armas de destruição em massa e seus escudos contra qualquer ajud... ataque que venha de fora para - oh, corações bondosos! - defender a nossa liberdade...

Os governantes da nação a ser subjugada, antes, deviam ser capturados e mortos.

Hoje, devem ser bem tratados e receberem grandes quantidades de dinheiro. Para suas próximas campanhas eleitorais...

A nação dominadora tinha grande dificuldade de impor seus valores e seus hábitos. Hoje, as democracias subjugadas ensinam nas suas próprias escolas e transmitem por si mesmas em seus veículos de comunicação esses valores e hábitos, sempre mostrados como superiores e referencias de desenvolvimento.

A primeira forma da estratégia domina pela guerra e pela destruição.

A segunda domina pelo acordo e pelo financiamento.

Nos dois casos, absolutamente o mesmo resultado final:

Uma nação fraca econômica e militarmente. Culturalmente, uma cópia triste e caricata da nação dominante. Que passará seus dia vendo evadir-se o melhor dos seus recursos e material humano para nunca mais voltar...

Dois caminhos. O mesmo ponto de chegada...

O que fazer, então?

A vida em liberdade não pode ser superada por nada.

O combate ao Imperialismo é a verdadeira luta pela liberdade.

Uma comunidade de nações sem líderes autoproclamados tentando impor sua liderança de maneira mais escancarada ou mais hipócrita, é a única opção verdadeira de mundo em paz.

A vitória sobre o Imperialismo virá das pessoas que não admitem usurpadores que se declaram líderes de homens livres que nunca os elegeram líderes de nada.

Sejam eles grandes nações.

Sejam, grupos que vivem espalhados e camuflados pelo submundo da política mundial.

Pessoas que distinguem claramente os sinais, abertos ou velados, da estratégia imperialista.

Um exército de pessoas estratégicas.

(continua...)


http://ummundonovooficial.blogspot.com.br/2014/07/a-estrategia-imperialista-ii.html

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