21 de fev. de 2013

OBJETOS DESCARTÁVEIS, SENTIMENTOS DESCARTÁVEIS...

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OBJETOS DESCARTÁVEIS, SENTIMENTOS DESCARTÁVEIS... 

"COMO DIZ A "MATRIX" - AS PESSOAS SÃO COMO "DURACELL"...QUE FORNECE SUA 'ENERGIA' A SUSTENTAR TODA ESSA ESTRUTURA IRREAL E DEPOIS QUE SE ESGOTAM SÃO FACILMENTE DESCARTADAS...PORQUE NINGUÉM NESSE MUNDO NADA MAIS É QUE "PILHAS" DO SISTEMA!" (By Liberte Sua Mente)

Anna...
» Temos nos tornado OBJETOS para uso ALHEIO quando falamos de relações interpessoais.

Já cheguei a acreditar que pessoas podiam se mover segundo afinidades e interesses, mas sinceramente?
Elas querem usar, sim, como se fôssemos objetos e, quando o interesse acaba, somos descartados. Como pratos plásticos sujos depois de uma festa.
» O problema todo é que simplesmente deixamos de nos importar com as pessoas. Usamos e somos usados a todo minuto, seja pelo prazer, seja pela necessidade, seja lá pelo que for.

Isso tem me incomodado.

» Tenho visto pessoas servindo de objetos umas às outras, para que daqui a uns dias, uns meses, uns anos, sejam descartadas e substituídas por outras pessoas.
» Meio como comprar roupas novas, pois as suas antigas já não te agradam tanto.
Isso mostra um lado sombrio, mesquinho e pequeno que carregamos em nós.
» Aquela terrível mania de conferir utilidade para as pessoas e tratá-las de acordo com a sua utilidade, e não em função da sua condição de ser humano.

» Ao lidarmos com uma pessoa apenas com base no ponto de vista de sua utilidade, a estamos “coisificando”. E isso ocorre porque a sociedade em que vivemos é o império da eficácia e não o reinado do valor. Sim, pessoas descartadas são pessoas coisificadas.
» A palavra descartar vem do baralho e significa devolver à mesa a carta que não serve ao jogo, que é inútil.

» E o pior é que ideias, valores e até pessoas são descartadas com frequência, após vencer o prazo de utilidade. É o “efeito Geni” (da música de Chico Buarque).

» As pessoas também são descartadas quando perdem o fio, como as lâminas de barbear.
É uma triste realidade!

“Arriverderci alla prossima necessità” (Até a próxima necessidade!)

Mas um copo de água, que não é nem percebido por uma pessoa saciada, tem um valor incalculável para alguém com sede no meio de um deserto. Uma cadeira, que é apenas um objeto de manhã, pode ser um bálsamo abençoado no fim do dia, após uma jornada de trabalho.

» Então o valor dos objetos é relativo. Sempre é definido em relação a alguém ou a outra coisa. Poderíamos também dizer que, a rigor, coisas não têm valor, têm preço, e seu preço é definido por sua utilidade e por sua raridade. O que os marqueteiros – especialistas em ajudar a vender coisas – fazem é demonstrar a qualidade de um produto para estimular seu consumo e justificar seu preço. Quanto mais útil e mais raro, mais caro.

» As coisas descartáveis são úteis, mas não são raras. Ao contrário, são encontradas em qualquer lugar, por isso são baratas. Mas, na verdade, o que acontece é que elas criam a ilusão de custarem pouco, pois precisam ser repostas, o que mantém aceso seu consumo, que vem do hábito, do costume. E o lucro é maior. Simples assim.

Valor não é preço

» Não deveria ser assim com as pessoas, pois elas não têm preço, têm valor. O trabalho de alguém pode ser quantificado por sua utilidade ou por sua raridade, mas não a pessoa em si. Podemos comprar o serviço de alguém, mas não podemos comprar sua essência.
» Pessoas não são coisas, portanto não devem ser tratadas como tal, mas também não devem se comportar como se fossem. Atribuir-se valor e fazer jus a ele dá à pessoa uma qualidade só sua, demasiadamente humana e que os objetos nunca terão: DIGNIDADE.

» Revisitando a galeria de pessoas que passaram por minha vida, encontro aquelas que procurei por sua utilidade, mas que deixaram marcas, para o bem ou para o mal. Gostaria de falar de algumas, mas não poderia.

» Por isso, hoje decidi não cancelar números de telefones, mensagens no celular, lembranças, boas ou ruins que sejam, das pessoas que, um dia, passaram por mim, me ofereceram um bom dia, ou, simplesmente, ocuparam o lugar ao meu lado no ônibus.
Deus tinha escrito que elas fariam parte da minha vida e não posso ignorar isso.
E eu corro para o colo do Pai quando as pessoas me descartam por estabelecerem que deixei de representar uma utilidade na vida delas.

» E isso tem acontecido com frequência.

» Fato recente foi o de um rapaz que sempre me falava da importância da minha presença na sua vida e, quando publiquei o Post do Anjo (o qual dediquei a alguém muito especial que um dia conheci), ele deliberadamente me excluiu de todos os meios que nos ligavam. No mesmo período falei sobre os meus planos para o futuro a outras pessoas e , concluindo elas que não faziam parte deles... Simplesmente "deletaram” os meus números de telefone das agendas.

» Resumindo, coisas têm preço, atribuído em função de sua utilidade e de sua raridade.
» Pessoas têm dignidade, que lhes é atribuída de maneira diretamente proporcional aos seus valores.
» Todos podem escolher como percorrer a vida. Há o atalho do preço e há o caminho do valor.

O Salvador sempre escolhe o do VALOR!

» Eu escolhi o valor, também.
Afinal tudo que nos envolve deixa marcas. Como as feridas deixam cicatrizes, a mesma cirurgia que me salvou a vida é a mesma que vai deixar a cicatriz. No bem e no mal.

» Quando o Eterno escreve a nossa história, Ele não amassa a folha só porque julga que não seremos mais úteis. Ele não apaga o que foi escrito,tanto menos descarta.

E isso é VERDADEIRO AMOR (o propósito da existência humana na Terra).

O Amor é: SER, MANIFESTAR, COMUNICAR, SENTIR, EXPRESSAR, VIVER E CONVIVER.

Que o Altíssimo possa completar este escrito no seu coração e...

Boa escolha!



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